Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
08/11/2010
Entretanto, no antigo miradouro:
Estes 2 senhores que foram fotografados pela Google, se a obra a decorrer no antigo Mercado do Chão do Loureiro já estivesse a decorrer quando a sessão fotográfica decorreu, já não o poderiam ter sido.
Esta situação é absolutamente vergonhosa. Onde estão os pseudo-defensores da cidade que tanto se exaltavam e batiam o pé quando eram oposição? Não há paciência para tanta tacanhez e estupidez.
Quem conhecia o antigo "miradouro" sabe que a bem da verdade não existiu realmente um aumento da cércea.
E isto porquê? Porque o antigo terraço, lá bem ao fundo, tinha as instalações referentes ao café/bar! (Bar bem caro, já agora). Ou seja, a construção que se está a fazer é sensivelmente à altura dessas mesmas instalações...
Isto não quer dizer que não ache a situação altamente abusiva. Tínhamos um miradouro com umas pequenas instalações num dos cantos do terraço, e agora temos um "novo andar" que completa todo o antigo terraço... Não se faz. Mas também não se pode dizer que a cércea aumentou. Só, talvez, de densidade.
De todas as maneiras é uma vergonha. Alguém sabe se o novo terraço estará aberto ao público?
No canto junto do miradouro subiram a cércea. Escolheram o pior local do edifício para subir a cércea! Por alguma razão os arquitectos dos anos 50 nivelaram a cota do terraço da cobertura do mercado com a cota da Rua Costa do Castelo.
Se os arquitectos de agora tivessem instalado o elevador na face virada à Calçada do Marquês de Tancos o antigo miradouro ficaria livre e o sistema de vistas salvaguardado. Mas escolheram estragar as vistas. Escolheram a pior solução. Porquê?
Não é um absurdo total destruir um miradouro da cidade para se ter um «elevador panorâmico»?
E porquê um «elevador panorâmico»? O provincianismo da ideia é óbvio se considerarmos que Lisboa é acima de tudo uma cidade de miradouros tradicionais.
Exactamente, para além de toda a "esperteza saloia", à volta do aumento da cota, não dou muito tempo para o dito elevador começar a parar por falta de adequada manutenção... Em outros tempos, havia um cidadão que já teria embargado a obra, não tivesse ele sido corrompido pelo poder que tanto criticou ...
Se isto fosse uma obra particular já estava embargada... mas como é a Câmara... e os interesses da emel.
Se os moradores esperam ganhar lugares de estacionamento, que se desenganem! Vejam os exemplos do parque das portas do sol e da calçada do combro. A emel não constroi silos que custam milhões para depois oferecer lugares gratuitos aos moradores. Estes projectos não são feitos para os moradores dos bairros históricos. Na verdade é para carros que vêm de fora, e muitas vezes até para quem vem de fora de Lisboa.
Cota(s) a mais, esse grande mal da CML...
ResponderEliminarEsta situação é absolutamente vergonhosa. Onde estão os pseudo-defensores da cidade que tanto se exaltavam e batiam o pé quando eram oposição?
ResponderEliminarNão há paciência para tanta tacanhez e estupidez.
Quem conhecia o antigo "miradouro" sabe que a bem da verdade não existiu realmente um aumento da cércea.
ResponderEliminarE isto porquê? Porque o antigo terraço, lá bem ao fundo, tinha as instalações referentes ao café/bar! (Bar bem caro, já agora). Ou seja, a construção que se está a fazer é sensivelmente à altura dessas mesmas instalações...
Isto não quer dizer que não ache a situação altamente abusiva. Tínhamos um miradouro com umas pequenas instalações num dos cantos do terraço, e agora temos um "novo andar" que completa todo o antigo terraço... Não se faz. Mas também não se pode dizer que a cércea aumentou. Só, talvez, de densidade.
De todas as maneiras é uma vergonha. Alguém sabe se o novo terraço estará aberto ao público?
miradouro da nova cota do castelo...
ResponderEliminaracho que isto resolve o problema!
No canto junto do miradouro subiram a cércea. Escolheram o pior local do edifício para subir a cércea! Por alguma razão os arquitectos dos anos 50 nivelaram a cota do terraço da cobertura do mercado com a cota da Rua Costa do Castelo.
ResponderEliminarSe os arquitectos de agora tivessem instalado o elevador na face virada à Calçada do Marquês de Tancos o antigo miradouro ficaria livre e o sistema de vistas salvaguardado. Mas escolheram estragar as vistas. Escolheram a pior solução. Porquê?
Não é um absurdo total destruir um miradouro da cidade para se ter um «elevador panorâmico»?
E porquê um «elevador panorâmico»? O provincianismo da ideia é óbvio se considerarmos que Lisboa é acima de tudo uma cidade de miradouros tradicionais.
Sempre fui contra estes elevadores. Quando for a hora da manutenção, limpeza, etc....a ver vamos.
ResponderEliminarExactamente, para além de toda a "esperteza saloia", à volta do aumento da cota, não dou muito tempo para o dito elevador começar a parar por falta de adequada manutenção...
ResponderEliminarEm outros tempos, havia um cidadão que já teria embargado a obra, não tivesse ele sido corrompido pelo poder que tanto criticou ...
VERGONHA! Quem ganha com isto?! Não será a cidade com certeza!
ResponderEliminarSe isto fosse uma obra particular já estava embargada... mas como é a Câmara... e os interesses da emel.
ResponderEliminarSe os moradores esperam ganhar lugares de estacionamento, que se desenganem! Vejam os exemplos do parque das portas do sol e da calçada do combro. A emel não constroi silos que custam milhões para depois oferecer lugares gratuitos aos moradores. Estes projectos não são feitos para os moradores dos bairros históricos. Na verdade é para carros que vêm de fora, e muitas vezes até para quem vem de fora de Lisboa.
"A emel não constroi silos que custam milhões para depois oferecer lugares gratuitos aos moradores."
ResponderEliminarE ainda bem que a EMEL não constrói estacionamento para OFERECER. Era só o que faltava.
A «Senhora Câmara» e as suas empresas pode fazer o que deseja? Mesmo quando o que está a construir nunca seria permitido a um particular?
ResponderEliminar