In Público Online (17/11/2010)
Por Ana Henriques
«O vereador dos Espaços Verdes da Câmara de Lisboa, José Sá Fernandes, apanhou toda a gente de surpresa ao confrontar um colega seu de vereação e também o reitor da Universidade de Lisboa com as opções tomadas por estes para o Jardim Botânico.
Tudo aconteceu durante uma sessão de esclarecimento sobre o plano de pormenor do Parque Mayer que teve lugar no Teatro Maria Vitória nesta terça-feira. Sentado na plateia reservada ao público, o autarca disparou uma série de perguntas em direcção à mesa onde se sentavam o presidente da câmara, o vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, o reitor e por fim o autor do plano em causa, o arquitecto Aires Mateus.
Quis garantias de que nenhuma zona do Jardim Botânico será impermeabilizada e de que a circulação das águas subterrâneas se continuará a fazer como até aqui, apesar dos novo edifícios que vão ser construídos – tudo preocupações na linha das que têm sido manifestadas pelas associações cívicas que puseram a correr um abaixo-assinado exigindo a reformulação do plano de pormenor. “Não haverá impermeabilização”, garantiu-lhe o arquitecto Aires Mateus.»
E tudo se resume a JSF nesta noticia. A tudo tem dito que sim mas agora já era demais.
ResponderEliminarSá Fernandes , mestre na arte da encenação.Tiro-lhe o chapéu.
Esta história da "impermeabilização" já começa a chatear. Não é preciso ser muito esclarecido para saber que construção (da que se prevê para o local) e permeabilização, não são nem compatíveis, nem aconselháveis.
ResponderEliminarQuando é que o vereador dos Espaços Verdes, o mesmo que prometeu "esverdear Lisboa", se vai preocupar com os Espaços Verdes e deixar-se de tiradas demagógicas em sessões de esclarecimento? Será que ele já olhou com atenção para o estado lastimoso em que se encontra o Jardim Botânico?
Esta técnica usada pelo Sá Fernandes na sessão pública é clássica: polícia bom vs. polícia mau.
ResponderEliminarA impermeabilização é uma questão importante, mas não esgota, de todo, o impacto destas construções no funcionamento superficial e subterrâneo das águas do Parque. E essa é que é a questão das águas.
E ouvir o arquitecto Mateus a esconder-se no papel de mero executor ("...quem sou eu para dizer ao cliente que não deve...") é lamentável. O arquitecto como mero executor, sem opinião própria para tudo, menos para as opções estéticas (em que, aí, é rei e senhor).
Ai tao querido...O Zezinho telefonou ao seu amigo Manel e disse: Olha pá, vou ter que fazer de gajo sério. Vou sentar-me do lado do público e fazer-te perguntas, ok Manel? Senão a opinião pública malha-me em cima. Está combinado?
ResponderEliminarNão sejamos tão intolerantes para com o sr. Vereador JSF e o Zé Faz Falta, ZFF. Todos temos direito a sermos um bocadinho Dr. Jekyll e Mr. Hyde. Desta vez tivemos uma manifestação do ZFF mas, quem sabe, dentro de portas camarárias não volte a manifestar-se a forte personalidade do Vereador JSF.
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