Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
27/12/2010
Diga «LISBOA»: Rua da Saudade
Há cada vez mais fogos abandonados em toda a zona central e mais nobre da nossa capital. Os nossos políticos não conseguem estancar o problema. A nossa sociedade civil não sabe reagir. Lisboa já tem menos de 500 mil habitantes.
O problema é que décadas é o suficiente para desaparecer tudo, ao ritmo actual.
Uma pergunta: porquê que nunca ouvi falar em tornar obrigatório que a construção nova em determinadas avenidas tivesse de manter o mesmo padrão arqitectónica existente, fosse ele do sec XIX ou XX?
Os belos estuques serão substituidos por pladur e os azulejos vendidos num antiquario. Prontos para serem comprados por um turista. Eis o que se passa! Incuria dos nossos governantes!
O Filipe continua sempre a repetir a mesma ladaínha, como se toda a gente não soubesse já há anos e anos que as rendas congeladas são uma minoria, mas uma minoria tão pequena que são absolutamente irrelevantes para o estado de degradação de Lisboa. Mas como é um ignorante e não percebe sobre absolutamente nada do que fala (devo confessar que acho incrível haver alguém que consegue revelar tanta ignorância sobre todos os assuntos que aborda - é obra!) vem sempre com a mesma conversa que ouviu lá na tasca.
Xico, no caso que referi trata-se de manter algo que já existia. preservar uma identidade. No caso de te ter de se construir novo por ser impossível reabilitar, deveria ser obrigatório manter a arquitectura no mesmo padrão da envolvente (vide Berlin actual e o seu plano de reconstrução).
As construções novas, marcando uma época nova deveriam ficar para as zonas onde não há ainda uma identidade arquitectónica própria.
Se formos a ver assim, em todo o lado há uma identidade própria. Até nas zonas pouco urbanizadas há uma identidade: a identidade rural. Vamos construir quintas na Charneca, em Benfica, Carnide, na Ameixoeira e em Marvila. Predios é descaracterizar!
1. o prblemas das rendas é mesmo isso: umproblema, que é nacional e não municipal. o impacto que tem é muito grande no mercado de arrendamento. por experiencia própria, enquanto inquilino e proprietário, sei que não há nem haverá obras com as actuais rendas, seajm de habitação sejam de comércio (nestas ainda é mais escandaloso) 2. são necessa´rias politicas mais arrojadas de captação de pessoas para certas áreas da cidade, esta já teve o dobro da população com muito menos de metade de edificado. aí, a responsabilidade é da CML 3. parar definitivamente com as animações sócio-culturais do centro: arruínam a vontade de viver nele, e sem pessoas a viver no centro , a cidade em si mesmo torna-se PERIFÉRICA, é desinteressante, esvazia-se 4. regras de construção e ocupação, evitando mais e mais escritórios; estes devem ser focalizados nas áreas mais habitadas e com terrenos livres, como Benfica 5. cuidar da cidade: património, HIGIENE, transportes. EM RESUMO: boas práticas, não é preciso inventar a roda, mas pô-la a andar NC
Meu caro Xico205 não me surpreende com os teus conhecimentos de inglês técnico e também saber que tens grandes expectativas relativamente às novas oportunidades. Esquece lá isso, fazes parte daqueles a quem fizeram uma lobotomia.
(Inscreveres-te) nas novas oportunidades não era mal pensado mesmo xico talvez assim arranjes passatempo senão vir para aqui encher o saco com comentários sem valor algum
Demorará décadas mas as coisas estão (a passo de caracol) a mudar, por iniciativa privada:
ResponderEliminarhttp://www.lisbonlux.com/magazine/the-lisbon-renaissance/
Quanto é que o senhorio recebeu de rendas aqui nos últimos 30 anos?
ResponderEliminarO problema é que décadas é o suficiente para desaparecer tudo, ao ritmo actual.
ResponderEliminarUma pergunta: porquê que nunca ouvi falar em tornar obrigatório que a construção nova em determinadas avenidas tivesse de manter o mesmo padrão arqitectónica existente, fosse ele do sec XIX ou XX?
Os belos estuques serão substituidos por pladur e os azulejos vendidos num antiquario.
ResponderEliminarProntos para serem comprados por um turista.
Eis o que se passa!
Incuria dos nossos governantes!
O Filipe continua sempre a repetir a mesma ladaínha, como se toda a gente não soubesse já há anos e anos que as rendas congeladas são uma minoria, mas uma minoria tão pequena que são absolutamente irrelevantes para o estado de degradação de Lisboa.
ResponderEliminarMas como é um ignorante e não percebe sobre absolutamente nada do que fala (devo confessar que acho incrível haver alguém que consegue revelar tanta ignorância sobre todos os assuntos que aborda - é obra!) vem sempre com a mesma conversa que ouviu lá na tasca.
Porque cada construção espelha a atualidade da arquitetura, dito por outras palavras, marca a época em que foi construída.
ResponderEliminarMeu caro Xico205 não me surpreende o teu comentário, a isso chama-se "brain wash"!
ResponderEliminarVolta para a tua playstation...
Aprende que "brain wash" se escreve numa unica palavra. Inscreveres-te nas novas oportunidades não era mal pensado. O Socrates agradecia.
ResponderEliminarXico, no caso que referi trata-se de manter algo que já existia. preservar uma identidade. No caso de te ter de se construir novo por ser impossível reabilitar, deveria ser obrigatório manter a arquitectura no mesmo padrão da envolvente (vide Berlin actual e o seu plano de reconstrução).
ResponderEliminarAs construções novas, marcando uma época nova deveriam ficar para as zonas onde não há ainda uma identidade arquitectónica própria.
Se formos a ver assim, em todo o lado há uma identidade própria. Até nas zonas pouco urbanizadas há uma identidade: a identidade rural. Vamos construir quintas na Charneca, em Benfica, Carnide, na Ameixoeira e em Marvila. Predios é descaracterizar!
ResponderEliminar1. o prblemas das rendas é mesmo isso: umproblema, que é nacional e não municipal. o impacto que tem é muito grande no mercado de arrendamento. por experiencia própria, enquanto inquilino e proprietário, sei que não há nem haverá obras com as actuais rendas, seajm de habitação sejam de comércio (nestas ainda é mais escandaloso)
ResponderEliminar2. são necessa´rias politicas mais arrojadas de captação de pessoas para certas áreas da cidade, esta já teve o dobro da população com muito menos de metade de edificado. aí, a responsabilidade é da CML
3. parar definitivamente com as animações sócio-culturais do centro: arruínam a vontade de viver nele, e sem pessoas a viver no centro , a cidade em si mesmo torna-se PERIFÉRICA, é desinteressante, esvazia-se
4. regras de construção e ocupação, evitando mais e mais escritórios; estes devem ser focalizados nas áreas mais habitadas e com terrenos livres, como Benfica
5. cuidar da cidade: património, HIGIENE, transportes.
EM RESUMO: boas práticas, não é preciso inventar a roda, mas pô-la a andar
NC
Meu caro Xico205 não me surpreende com os teus conhecimentos de inglês técnico e também saber que tens grandes expectativas relativamente às novas oportunidades.
ResponderEliminarEsquece lá isso, fazes parte daqueles a quem fizeram uma lobotomia.
(Inscreveres-te) nas novas oportunidades não era mal pensado mesmo xico talvez assim arranjes passatempo senão vir para aqui encher o saco com comentários sem valor algum
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