Avenida Padre Manuel da Nóbrega - ANTES & DEPOIS
Avenida São João de Deus - ANTES & DEPOIS
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Estes terríveis exemplos, do Bairro do Areeiro/Alvalade, são representativos do que se está a passar um pouco por toda a cidade.
Candeeiros de "zona industrial", de fábrica, mais próprios de uma auto-estrada ou IP do que de uma cidade europeia, estão a colonizar os bairros históricos.
Demasiadas vezes as remodelações efectuadas pela Divisão de Iluminação Pública (DIP) são prejudiciais à cidade porque os projectos são esteticamente medíocres ou mesmo maus. Uma intervenção da DIP pode respeitar todas as normas europeias de iluminação e segurança mas se o projecto omitir os critérios estéticos e de integração urbana resultará sempre numa obra falhada. A questão central é a qualidade do design dos projectos de remodelação da iluminação pública.
A obsoleta lógica da uniformização do mobiliário urbano, uma posição teimosamente defendida até agora pela CML-DIP, tem tido como consequência uma descaracterização da diversidade de ambientes urbanos de Lisboa, porque não considera as especificidades únicas dos bairros com coerência arquitectónica e urbana, de que é exemplo o Areeiro-Alvalade - os materiais, as cores, as texturas, a geometria, as regras de composição são factores que precisam de ser considerados. Mas a DIP insiste no absurdo conceito do "tamanho único" e do "barato".
A inexistência de um regulamento para o espaço público tem permitido o proliferar de soluções não só esteticamente pobres e dissonantes como também descoordenadas entre si. Exemplo da falta de uma visão global para o Bairro do Areeiro-Alvalade está patente no mobiliário urbano dos espaços verdes: ao analisar oito jardins, que sofreram nos últimos anos remodelações da iluminação pública, verificamos que cada um deles apresenta um modelo diferente de colunas de iluminação (uma contradição da própria lógica da uniformização defendida pela DIP?).
Face à mediocridade estética dos novos candeeiros instalados, vários munícipes e movimentos de cidadania, têm apelado à CML para a urgência da elaboração de um regulamento para as remodelações do espaço público em geral e para a iluminação pública em particular. Da nossa parte, sempre nos mostramos disponíveis para colaborar com a CML. Lamentavelmente, a CML-DIP não têm revelado grande interesse na participação efectiva dos munícipes como se pode verificar pela persistente atitude autista em abater candeeiros de época da nossa cidade. Como é óbvio que não é o interesse da cidade que está a guiar estas "remodelações", quem está a ganhar com isto?
Candeeiros de "zona industrial", de fábrica, mais próprios de uma auto-estrada ou IP do que de uma cidade europeia, estão a colonizar os bairros históricos.
Demasiadas vezes as remodelações efectuadas pela Divisão de Iluminação Pública (DIP) são prejudiciais à cidade porque os projectos são esteticamente medíocres ou mesmo maus. Uma intervenção da DIP pode respeitar todas as normas europeias de iluminação e segurança mas se o projecto omitir os critérios estéticos e de integração urbana resultará sempre numa obra falhada. A questão central é a qualidade do design dos projectos de remodelação da iluminação pública.
A obsoleta lógica da uniformização do mobiliário urbano, uma posição teimosamente defendida até agora pela CML-DIP, tem tido como consequência uma descaracterização da diversidade de ambientes urbanos de Lisboa, porque não considera as especificidades únicas dos bairros com coerência arquitectónica e urbana, de que é exemplo o Areeiro-Alvalade - os materiais, as cores, as texturas, a geometria, as regras de composição são factores que precisam de ser considerados. Mas a DIP insiste no absurdo conceito do "tamanho único" e do "barato".
A inexistência de um regulamento para o espaço público tem permitido o proliferar de soluções não só esteticamente pobres e dissonantes como também descoordenadas entre si. Exemplo da falta de uma visão global para o Bairro do Areeiro-Alvalade está patente no mobiliário urbano dos espaços verdes: ao analisar oito jardins, que sofreram nos últimos anos remodelações da iluminação pública, verificamos que cada um deles apresenta um modelo diferente de colunas de iluminação (uma contradição da própria lógica da uniformização defendida pela DIP?).
Face à mediocridade estética dos novos candeeiros instalados, vários munícipes e movimentos de cidadania, têm apelado à CML para a urgência da elaboração de um regulamento para as remodelações do espaço público em geral e para a iluminação pública em particular. Da nossa parte, sempre nos mostramos disponíveis para colaborar com a CML. Lamentavelmente, a CML-DIP não têm revelado grande interesse na participação efectiva dos munícipes como se pode verificar pela persistente atitude autista em abater candeeiros de época da nossa cidade. Como é óbvio que não é o interesse da cidade que está a guiar estas "remodelações", quem está a ganhar com isto?
Impostos ao nível da Suécia
ResponderEliminarServiço público ao nível do Zimbabwe
Alguém mete a diferença ao bolso
Aquele verde da segunda fotografia também faz parte do "risco de queda" como os de marmorite?
ResponderEliminarEstamos fartinhos de negociatas encapotadas de mentira ou qual seria o problema de por aquele candeeiro a cumprir "todas as normas europeias de iluminação e segurança"?
Algum perito/responsável por aí que queira explicar ?
A visabeira, por exemplo, é uma das empresas que ganha MUITO com estas empreitadas...
ResponderEliminarPela primeira vez o Filipe disse aqui alguma coisa com nexo.
ResponderEliminarsem ofensa.:-)
Quem ganha? o dono da fábrica dos novos candeeiros e o responsável da cml que fez o negócio
ResponderEliminarInfelizmente aprendi que neste país, quando se gasta dinheiro para substituir o que está em bom estado, há sempre alguém que vai ganhar com o negócio.
Conheço várias situações, mas há uma que me intriga (porque ainda não percebi quem é que ganha ou ganhou com o negócio): o novo mono dos coches!!!