07/01/2011

EPUL avança com obras para mais 318 habitações destinadas a jovens

In Diário de Notícias (7/1/2011)


«A Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) lança este ano dois projectos para a construção de habitação destinada a jovens, dos 18 aos 35 anos, cujas obras deverão ficar concluídas em 2012, revelou Fernando Santo, vogal da administração da empresa. O mesmo responsável adiantou ao DN que estes projectos incluem 138 apartamentos no Paço do Lumiar e outros 32 no Alto da Faia.

No segundo trimestre deste ano devem ficar concluídos os planos de reabilitação de edifícios de habitação degradados na Rua de S. Bento e na Avenida D. Carlos I, totalizando 18 fracções. Fernando Santo recordou que estas obras estavam paradas desde 2008 e os trabalhos foram retomados em Março e Abril de 2010.

Outro empreendimento do programa EPUL Jovem que estava parado é o do Martim Moniz, com 130 fracções, cuja construção já deveria ter sido concluída em 2003, disse o mesmo responsável. "O ano passado lançámos concurso público para prosseguir com as obras, que foram retomadas em Novembro", lembrou, prevendo que os trabalhos fiquem concluídos no primeiro trimestre de 2012.

Ainda de acordo com Fernando Santo, "já há 48 contratos de promessa de compra e venda" relativos a fracções do empreendimento do Martim Moniz. Significa que há compradores à espera de casa já desde 2001, quando foi lançada a primeira comercialização.

Das 388 fracções dos empreendimentos concluídos em 2010 na Praça de Entrecampos e no Paço do Lumiar, a EPUL realizou 296 escrituras, num total de 46,7 milhões de euros, em Novembro e Dezembro. Um facto que Fernando Santo considera ser "um recorde no mercado imobiliário português, face às restrições de crédito e à crise que se vive no sector".

Na sua opinião, "ninguém conseguiu fazer tantas escrituras em tão curto espaço de tempo. Isto ultrapassou todas as expectativas. Até porque o último trimestre de 2010 começou muito negro e temia-se que o aumento dos spreads dos bancos tivesse efeitos negativos na aprovação dos empréstimos para habitação".

"Em Outubro de 2010 obtivemos as licenças de habitação e há pessoas que já lá estão a morar desde que fizeram as escrituras, em Novembro e Dezembro", revelou Fernando Santo.

O mesmo responsável prevê que no primeiro trimestre do corrente ano se concluam as outras 92 escrituras relativas aos restantes apartamentos dos dois empreendimentos. Frisou que "todos os dias têm sido feitas escrituras".

No complexo de Entrecampos, um apartamento T2 com estacionamento e arrecadação custou 209 mil euros. O preço de um T2 no Paço do Lumiar é 150 mil euros.»

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Espero que os novos empreendimentos não sejam mais do mesmo: filas de blocos, com espaços relvados entre eles e estacionamento subterrâneo. Mudem de paradigma, por favor!

3 comentários:

  1. O que é que está a acontecer no empreendimento de entrecampos? Porque é que o terreno por construir está a ser transformado num parque de estacionamento?

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  2. Sefazem apartamentos sem garagens ficam os carros todos na rua e arranjam-vos mais matéria para aqui vivrem protestar!!! Mas há jovens que não tenham carro? Há, uma minoria!

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  3. As filas de blocos são a maneira de ficarem o mais barato possivel ao estilo habitação social, assim como as salas sem portas e com o minimo de parede possivel abertas ao hall, assim como os armarios de cozinha de contraplacado que num instantinho ficam podres com a água e coisas quentes em cima.

    Os espaços relvados são saudáveis. Mais que o betão. A cidade tambem precisa de espaços verdes e os cães de sitios para correr e os miudos precisam de sitios para jogar à bola já que só os bairros sociais é que são contemplados com campos de futebol!
    A população que mais votos rende sempre a ser levada ao colo.

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