Os malefícios estão à vista.

Em devida altura alertamos para o facto de as obras de intervenção no jardim do Príncipe Real não estarem a respeitar as boas regras e a Carta de Florença. Alguns dos aspectos mais gravosos dessa intervenção foram:
1 - O uso de maquinaria pesada numa época em que os solos estavam impregnados de água:

Uso de maquinaria pesada em solos impregnados de água.

2 - A não protecção das árvores:

Máquinas trabalhando junto a árvores não protegidas.

3 - E a abertura de profundos roços para a nova instalação eléctrica rente às árvores:

Abertos profundos roços rente às árvores.

Roço aberto rente ao grande lodão bastardo.

Essas más práticas não podiam deixar de ter consequências, e elas começam a ser bem visíveis. O grande lódão bastardo que fica mesmo defronte ao palacete mourisco fendeu ao nível do tronco e para evitar uma eventual queda de uma grande pernada foi barbaramente mutilado:

Lodão bastardo com fendilhado ao nível do tronco.

Operação do corte da pernada do lódão bastardo.

O lódão após o corte.

A poucos metros deste lódão situava-se um Ulmeiro que adoeçou e estava morto ou em vias disso:

Ulmeiro moribundo.

e foi agora cortado:

O corte do ulmeiro.

O Ulmeiro cortado e o Lódão mutilado.

Estas árvores estavam de perfeita saúde antes da intervenção. A prova disso foi dada pelos próprios técnicos camarários que as não marcaram para abate por não as considerarem nem 'doentes', nem 'mal formadas' nem 'terem crescido mal'.

Contrariamente ao prometido pelo vereador José Sá Fernandes em repor todas as árvores abatidas, o deficit de árvores ultrapassa já, no interior do jardim, a dezena de unidades.
O jardim está aos poucos e poucos a transformar-se num miradouro de amplas vistas tão ao gosto de um certo professor.

Mais sobre este assunto em: http://amigosprincipereal.blogspot.com/