10/05/2011

Abate de 63 lódãos na Estefânia/Pedido de esclarecimentos



Exmo. Sr. Vereador José Sá Fernandes


No seguimento do abate recente de 63 lódãos de médio e grande porte na Rua Dona Estefânia e imediações, aparentemente em bom estado fitossanitário, ainda que inclinadas e potencialmente fragilizadas, por força das podas mal feitas no decorrer dos últimos anos, somos a reclamar a apresentação pública do relatório, imaginamos que detalhado, do Laboratório de Patologia Vegetal Veríssimo de Almeida, que sustentou o abate de cada uma das 63 árvores.

O esclarecimento providenciado no site "Lisboa Verde" (http://lisboaverde.cm-lisboa.pt/index.php?id=3941&tx_ttnews[tt_news]=5960&tx_ttnews[backPid]=6812&cHash=cf54aa97b3), ainda que generoso, sobretudo se compararmos este abate com outros abates feitos num passado recente, não explica tudo.

Relembramos que é imperioso que a CML desenvolva e implemente um Regulamento claro e objectivo sobre os procedimentos de abate e substituição de árvores em Lisboa, mas que também defina claramente a intervenção do Laboratório Veríssimo de Almeida, as formas de poda, quem arranca os cotos, de onde vêm os novos especímenes e, sobretudo, a forma mais lesta e directa de sensibilização da opinião pública acerca das várias práticas, que desejamos boas, levadas a cabo pelos Espaços Verdes.


Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos.


Paulo Ferrero, Luís Marques da Silva, Júlio Amorim e Pedro Janarra

13 comentários:

  1. Júlio de Matos4:40 da tarde

    Mas a rua não ficou assim muito mas muito mais bonita?

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  2. No sítio "lisboaverde" pode ler-se:

    "Após análise às causas da queda das árvores nesta artéria da cidade, concluiu-se que a razão principal tem origem na abertura de valas realizadas nos últimos anos, as quais afectaram o sistema radicular dos exemplares existentes, o que agravou o estado de conservação das árvores. Isto provocou que algumas destas árvores se encontrem inclinadas sobre a via, outras estão sem estrutura definida e debilidade acentuada, sem possibilidade de recuperarem, e em outras têm visto o seu estado fitossanitário agravar-se de forma acentuada."

    Ora se se conhece a causa da debilidade prematura das árvores cabe perguntar que pensa a CML fazer contra quem permitiu a abertura dessas valas e contra quem as abriu sem qualquer cuidado. Há que apurar RESPONSABILIDADES!

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  3. acho isto contra-producente... porque não aceitar que o laboratório é uma instituição idónea? a menos que tenham razões válidas para suspeitar o contrário tudo isto me parece uma birrinha dos meninos do fórum. sinceramente não fica bem...

    já agora espero que um dos subscritores seja especialista em patologia vegetal para se poder pronunciar sobre o relatório detalhado...

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  4. Ó Sá Fernandes, então? O que estás aí a fazer? Não juraste defender o ambiente, a ecologia, o espaço público, a qualidade de vida urbana? Não gostaria de pensar que o vereador dos espaços verdes é simplesmente um...incapaz

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  5. "responsabilidades"....ora aí está uma boa continuação deste caso (até para evitar repetições futuras?)

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  6. Mas o LPVVA é uma instituição idónea e há mto tempo que defendemos que o protocolo com a CML deve ser alargado a todas (ou quase todas) as intervenções de abate e substituição de árvores, e não como até aqui, que é quando a CML quer. No Campo Pequeno foram abatidas 153 plátanos invocando doenças, no PReal igual argumento. Ora, não basta dizer que estão 7-8 árvores em perigo de colapso ou doentes, para se abater uma resma delas.

    A questão das valas foi só invocada para a intervenção na Barbosa du Bocage, creio.

    O ponto é: se se abatem 10 ou 100 há que ter pareceres para as 10 ou 100.

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  7. O exemplo do Campo Pequeno é para arrepiar e as "responsabilidades" ficaram para a próxima....

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  8. Selvajaria só neste país.
    Cada vez me convenço que estes gajos que mandam não gostam desta cidade.
    interrogo-me se não há alguém "tipo um godinho" a lucrar com estas higienizações?
    Não poderia ter substituido uma sim uma não por exemplo?

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  9. interrogo-me se não há alguém "tipo um godinho" a lucrar com estas higienizações?
    Não poderia ter substituido uma sim uma não por exemplo?

    10:55 AM

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    Tens duvidas?!!!
    Isto é só anjinhos!

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  10. Admito que tenham sido pedidos diagnósticos sobre o estado de saúde dos lodãos, não os conheço , e esse um direito que assiste a todo o cidadão e munícipe . Só através deles se poderá avaliar a resposta de abate indiscriminado dos lodãos . Há lodãos que foram abatidos e lá estão os Toros, garantem-me os especialistas que as arvores se encontram em bom estado . Não se trata de poda , como a Câmara garante , porque não há poda nesta altura do ano . È abate que não tem conta o património arbóreo do local que não data de hoje , nem de ontem.
    Mesmo que alguns estivessem ou estejam doentes poderiam e podem ser tratados ser tratados, quem pede o diagnóstico também poderá fornecer o remédio e acautelar a vida . Ou Não ? Como é que tal foi pensado , que critérios foram tomados em conta . Desconhecemos.
    O que sabemos é que uma empresa concessionária injectou resíduos altamente tóxicos que desencadearam o apodrecimento das raizes .
    Ora, tal é prejudicial para a saude Publica incluindo pessoas e árvores . Não sabemos e temos o direito de saber , se a Câmara processou essa empresa, porque tal constitui crime .
    Obrigado
    José ribeiro Marto

    No entanto, a solução do abate foi uma solução exactamente provocada por uma empresa concessionária que injectou nas valas produtos altamente tóxicos que provocaram a doença . A Câmara se processou essa empresa , não sabemos , como munícipes , temos o direito de saber. municipe ainda não sei

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  11. Admito que tenham sido pedidos diagnósticos sobre o estado de saúde dos lodãos que foram abatidos e continuam a ser, não os conheço, e, no entanto, esse é um direito de todo o munícipe . Só através do conhecimento desses dados se poderá avaliar a resposta do abate indiscriminado das árvores . Há lodãos que foram abatidos e lá estão os toros em bom estado , garante-me os especialistas .
    Este abate que apresenta-o a Câmara como poda , ora nesta época não se efectuam podas .
    Trata-se de um abate que não tem em conta o património do local cuja existência não é de ontem nem de hoje . Mesmo que alguns estivessem ou estejam doentes , poderiam e podem ser tratados , pois que pede diagnóstico também poderá pedir o remédio e acautelar aquilo que também é vida !
    Como é que tal foi pensado , não sabemos . O que sabemos é que uma empresa concessionária injectou resíduos altamente tóxicos que desencadearam o apodrecimento de raízes . Ora , tal é atentado à saúde .
    Não sabemos e temos o direito de saber , se a camara processou essa empresa , pois tal constitui crime .
    Obrigado
    José Ribeiro Marto

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  12. Caros senhores , pedia-lhes o favor de remover o meu poste anterior , pois por razões de hábito , não me ajeitei muito bem a escrever.
    Como está impossivel de leitura deixei o meu comentário reescrito .
    Os meus sinceros parabéns , pois sim , este espaço vale a pena .
    Obrigado
    JRMarto

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  13. E o corte cirúgico das raízes dos lódãos para colocar a fibra óptica, não estará também na causa disto tudo? E se assim fôr, é o erário público a arcar com os custos dos abates e das replantações, fora o custo inerente á irresponsabilidade de uma obra que destruíu património que era de todos?

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