Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
30/06/2011
As bicicletas em Copenhaga: história, benefícios e exemplos
Projecto da autoria da jornalista brasileira Natália Garcia. Mais um interessante gesto de aproximação a outras sociedades no sentido de procurar e de partilhar as soluções que ali se encontraram para problemas que são também os nossos.
É desculpa é. Andar todo transpirado no trabalho rula, mas é na tua profissão das obras só pode.
Os médicos até aconselham grandes esforços fisicos em dias quentes então não... e sobretudo aconselham a andar ao sol debaixo da torreira em dias em que os raios ultravioleta andam no máximo. Pode ser que morras duma vez e deixes de vir cá escrever porcaria.
Xico, parece-me que reagiste automática e preconceituosamente ao título e não terás assistido o vídeo. O vídeo refere exatamente que não é uma opção razoável colocar as pessoas a fazer 30km no verão, em especial se não existir ciclovias e condições de segurança/conforto. O entrevistado refere no entanto que se podem analisar os trajetos de poucos quilómetros que sejam viáveis para as pessoas fazerem de bicicleta, construíndo ciclovias e garantindo a segurança, incentivando-as a percorrer esse trajeto, por exemplo, até uma ligação de comboio ou autocarro. Isso reduziria o tráfego e permitiria que aqueles que não têm opção também chegassem, de carro, mais rápido ao emprego. O interessante é que cada KM de carro significa a perda de valor económico para a cidade, enquanto com a bicicleta existe um ganho económico. Se pensarmos que a gasolina é importada, que a maioria dos automóveis também, que o exercício físico reduz despesas hospitalares e menos poluição também, etc., esta dedução parece ter fundamento.
Pois, isso do deixar a bicicleta junto aos transportes é muito bonito, mas no regresso não está lá a bicicleta. Se na garagem do meu prédio (que tem portão) já me roubaram duas bicicletas (com um intervalo de 5 meses) que eu tinha presas à mota do meu pai, e das duas vezes me cortaram os cadeados que eram grossos e tudo, com corrente no meio, quanto mais nos terminais dos transportes que como toda a gente sabe é só xungaria. No meu prédio há cuidado com a segurança por parte dos moradores. Os ladrões arrombam a porta da saida de emergencia que é de ferro. Conseguem dobrá-la e na ultima vez até partiram a umbreira de pedra e tijolo à volta da fechadura para entrarem. Ou seja, não há segurança que resista quando até se partem paredes quando as portas são dificeis.
Se as pessoas sem bens de grande valor são assaltadas nos terminais dos transportes, quanto mais com uma bicicleta, ou só a bicicleta ali estacionada o dia todo.
Lá para a dinamarca pode funcionar cá não.
Quando andava na escola, recebemos uma visita duma escola dinamarquesa. Os alunos dinamarqueses acharam estranho em cada intervalo os alunos arrumarem tudo, levarem para o intervalo e a sala ficar trancada quando os alunos iam ter aulas a seguir na mesma sala, eles diziam que na Dinamarca as salas ficavam abertas com o material todo nas mesas. Pois pelos vistos lá não há ladrões, sorte a deles. Tambem ficaram espantados das escolas portuguesas estarem todas vandalisadas e as deles todas bonitas. Cada um ambienta-se ao meio onde vive.
Aqui vai o comentário de quem - quando pode, e pode várias vezes por semana - faz um percurso de quase 17km em 45 min (8:45-9:30) e volta (19:30-20:15) mesmo em pleno Solstício de Verão, entre o Restelo e os Olivais, para ir trabalhar. Não vou de calções, ténis e capacete, a acelerar (e a suar) que nem um desportista; vou de traje compatível com um blazer que tenho no local de trabalho. Chego sempre bem disposto... TRUQUE: para esta distância é preciso uma bicicleta eléctrica; mas para até 8-9km pode ser uma bicicleta normal.
só desculpas pela tua preguiça Xico.. Há que pensar no COLECTIVO em vez do INDIVIDUAL. Enquanto este mind frame não mudar, o país tb não vai evoluir...
Anónimo disse... só desculpas pela tua preguiça Xico.. Há que pensar no COLECTIVO em vez do INDIVIDUAL. Enquanto este mind frame não mudar, o país tb não vai evoluir...
4:46 PM
....................
Só te queria ver andar de bicicleta metade do que eu ando. Só metade...
A diferença é que eu andava para a escola e para a faculdade ( na Primavera e Outono apenas) e em lazer. Não ando para o trabalho porque tenho uma imagem a manter e necessito de carro para me deslocar. Ou ia meter os clientes na cestinha e outros encaixados nos raios da bicicleta? Mas lá está, se há quem dê a volta a Portugal em bicicleta porquê que eu não hei de ir a Lamego visitar um cliente de bicicleta?
"....porque tenho uma imagem a manter ...." Está tudo dito: é a questão da imagem! Enquanto a nossa sociedade pensar assim nada muda. No video vejo centenas de pessoas a fazerem a sua vida sem estas preocupações.
Pois vês centenas de pessoas, e vês uma temperatura do ar inferior a 20ºC não vês!!!!
E não vês aí ninguem a deslocar-se em trabalho pelo país ou vês!!!
Sim, era imensa credibilidade para a minha empresa e para mim, eu chegar aos clientes todo transpirado e a cheirar a cavalo!!!! Não sei se mais depressa os clientes mudavam para a concorrencia ou se era a empresa que me metia a andar...
E o meu coração ia adorar esforços fisicos com 30 e tal graus!!! É que só andar na rua ao sol já custa, quanto mais a fazer esforços fisicos...
Eu diria que andar de bicicleta em cima do gelo (como acontece em Copenhaga e em todas as cidades nórdicas em certas alturas) é pior do que andar com um camisa de manga curta a apanhar ar com 30ºC (se lhe custa andar assim tanto na rua com 30º talvez seja melhor ir ao médico e se estiver tudo bem começar a fazer exercício físico). Muitas cidades na Europa Central e do Norte têm Verões não muito quentes mas como são mais no interior são extremamente abafadas e não é por isso que deixam de usar bicicletas.
É óbvio que nem toda a gente tem profissões que se coadunam com a bicicleta (especialmente aqueles que têm de se deslocar grandes distâncias durante todo o dia - comerciais por exemplo). Mas o resto das desculpas são completamente esfarrapadas... "Ah não se pode deixar no transporte porque as roubam" - bem há bicicletas dobráveis que ficam do tamanho de uma mochila e, com o maior uso das bicicletas, os transportes públicos poderiam criar condições para que se transportasse as bicicletas dentro deles. O U-bahn em Berlim tem assinalado fora das carruagens a porta que os ciclistas devem usar por exemplo. "Ah suo em bica" - não é preciso percorrer a distância como se fosse um sprint e há bicicletas eléctricas se a condição física é assim tão fraquita. O pai de uma grande amiga minha trabalha num grande banco numa capital europeia e mora nos subúrbios de uma cidade que fica a 50km da capital. Todos os dias faz o percurso de bicicleta de casa até à estação do comboio (10-12 km +/-) onde depois segue para a capital. É um senhor de quase 60 anos mas mantém assim a condição física e poupa no combustível e no parquímetro do carro.
Mas claro que o senhor vai continuar a achar que tem razão e que todos os milhões de pessoas por essa Europa fora que preferem a bicicleta é que estão erradas.
Eles lá não vão trabalhar de bicicleta com 30 e tal graus pois não?!!!
ResponderEliminarAté faz mal ao coração estar sujeito a esforços fisicos e à torreira do sol em dias tão quentes e com uma poeira do Sahara no ar!
Mais uma vez a compararem alhos com bugalhos.
a dinamarca é o país com os carros mais caros...
ResponderEliminarhttp://www.finfacts.com/irelandbusinessnews/publish/article_10006812.shtml
Ó Xico arranja as desculpas que quiseres para continuares a ser pópódependente, mas não arranjes para os outros, ok?
ResponderEliminarÉ desculpa é. Andar todo transpirado no trabalho rula, mas é na tua profissão das obras só pode.
ResponderEliminarOs médicos até aconselham grandes esforços fisicos em dias quentes então não... e sobretudo aconselham a andar ao sol debaixo da torreira em dias em que os raios ultravioleta andam no máximo. Pode ser que morras duma vez e deixes de vir cá escrever porcaria.
Xico, parece-me que reagiste automática e preconceituosamente ao título e não terás assistido o vídeo. O vídeo refere exatamente que não é uma opção razoável colocar as pessoas a fazer 30km no verão, em especial se não existir ciclovias e condições de segurança/conforto. O entrevistado refere no entanto que se podem analisar os trajetos de poucos quilómetros que sejam viáveis para as pessoas fazerem de bicicleta, construíndo ciclovias e garantindo a segurança, incentivando-as a percorrer esse trajeto, por exemplo, até uma ligação de comboio ou autocarro. Isso reduziria o tráfego e permitiria que aqueles que não têm opção também chegassem, de carro, mais rápido ao emprego.
ResponderEliminarO interessante é que cada KM de carro significa a perda de valor económico para a cidade, enquanto com a bicicleta existe um ganho económico. Se pensarmos que a gasolina é importada, que a maioria dos automóveis também, que o exercício físico reduz despesas hospitalares e menos poluição também, etc., esta dedução parece ter fundamento.
e também há as bicicletas elétricas que ajudam nas subidas e nos dias de maior calor.
ResponderEliminarNão vi o video. Só li o titulo e li o texto.
ResponderEliminarPois, isso do deixar a bicicleta junto aos transportes é muito bonito, mas no regresso não está lá a bicicleta. Se na garagem do meu prédio (que tem portão) já me roubaram duas bicicletas (com um intervalo de 5 meses) que eu tinha presas à mota do meu pai, e das duas vezes me cortaram os cadeados que eram grossos e tudo, com corrente no meio, quanto mais nos terminais dos transportes que como toda a gente sabe é só xungaria. No meu prédio há cuidado com a segurança por parte dos moradores. Os ladrões arrombam a porta da saida de emergencia que é de ferro. Conseguem dobrá-la e na ultima vez até partiram a umbreira de pedra e tijolo à volta da fechadura para entrarem. Ou seja, não há segurança que resista quando até se partem paredes quando as portas são dificeis.
Se as pessoas sem bens de grande valor são assaltadas nos terminais dos transportes, quanto mais com uma bicicleta, ou só a bicicleta ali estacionada o dia todo.
Lá para a dinamarca pode funcionar cá não.
Quando andava na escola, recebemos uma visita duma escola dinamarquesa. Os alunos dinamarqueses acharam estranho em cada intervalo os alunos arrumarem tudo, levarem para o intervalo e a sala ficar trancada quando os alunos iam ter aulas a seguir na mesma sala, eles diziam que na Dinamarca as salas ficavam abertas com o material todo nas mesas. Pois pelos vistos lá não há ladrões, sorte a deles. Tambem ficaram espantados das escolas portuguesas estarem todas vandalisadas e as deles todas bonitas.
Cada um ambienta-se ao meio onde vive.
Aqui vai o comentário de quem - quando pode, e pode várias vezes por semana - faz um percurso de quase 17km em 45 min (8:45-9:30) e volta (19:30-20:15) mesmo em pleno Solstício de Verão, entre o Restelo e os Olivais, para ir trabalhar.
ResponderEliminarNão vou de calções, ténis e capacete, a acelerar (e a suar) que nem um desportista; vou de traje compatível com um blazer que tenho no local de trabalho. Chego sempre bem disposto...
TRUQUE: para esta distância é preciso uma bicicleta eléctrica; mas para até 8-9km pode ser uma bicicleta normal.
Não dará para todos; mas dá certamente para mais do que os que hojem o fazem, que são muito poucos...
ResponderEliminarsó desculpas pela tua preguiça Xico.. Há que pensar no COLECTIVO em vez do INDIVIDUAL. Enquanto este mind frame não mudar, o país tb não vai evoluir...
ResponderEliminarBicicletas colectivas? Pensei que fossem individuais.
ResponderEliminarMas sim pensem no colectivo, cometam suicidio em grupo.
Anónimo disse...
ResponderEliminarsó desculpas pela tua preguiça Xico.. Há que pensar no COLECTIVO em vez do INDIVIDUAL. Enquanto este mind frame não mudar, o país tb não vai evoluir...
4:46 PM
....................
Só te queria ver andar de bicicleta metade do que eu ando. Só metade...
A diferença é que eu andava para a escola e para a faculdade ( na Primavera e Outono apenas) e em lazer. Não ando para o trabalho porque tenho uma imagem a manter e necessito de carro para me deslocar. Ou ia meter os clientes na cestinha e outros encaixados nos raios da bicicleta? Mas lá está, se há quem dê a volta a Portugal em bicicleta porquê que eu não hei de ir a Lamego visitar um cliente de bicicleta?
"....porque tenho uma imagem a manter ...."
ResponderEliminarEstá tudo dito: é a questão da imagem! Enquanto a nossa sociedade pensar assim nada muda. No video vejo centenas de pessoas a fazerem a sua vida sem estas preocupações.
Pois vês centenas de pessoas, e vês uma temperatura do ar inferior a 20ºC não vês!!!!
ResponderEliminarE não vês aí ninguem a deslocar-se em trabalho pelo país ou vês!!!
Sim, era imensa credibilidade para a minha empresa e para mim, eu chegar aos clientes todo transpirado e a cheirar a cavalo!!!! Não sei se mais depressa os clientes mudavam para a concorrencia ou se era a empresa que me metia a andar...
E o meu coração ia adorar esforços fisicos com 30 e tal graus!!! É que só andar na rua ao sol já custa, quanto mais a fazer esforços fisicos...
RIDICULOS
Eu diria que andar de bicicleta em cima do gelo (como acontece em Copenhaga e em todas as cidades nórdicas em certas alturas) é pior do que andar com um camisa de manga curta a apanhar ar com 30ºC (se lhe custa andar assim tanto na rua com 30º talvez seja melhor ir ao médico e se estiver tudo bem começar a fazer exercício físico). Muitas cidades na Europa Central e do Norte têm Verões não muito quentes mas como são mais no interior são extremamente abafadas e não é por isso que deixam de usar bicicletas.
ResponderEliminarÉ óbvio que nem toda a gente tem profissões que se coadunam com a bicicleta (especialmente aqueles que têm de se deslocar grandes distâncias durante todo o dia - comerciais por exemplo). Mas o resto das desculpas são completamente esfarrapadas... "Ah não se pode deixar no transporte porque as roubam" - bem há bicicletas dobráveis que ficam do tamanho de uma mochila e, com o maior uso das bicicletas, os transportes públicos poderiam criar condições para que se transportasse as bicicletas dentro deles. O U-bahn em Berlim tem assinalado fora das carruagens a porta que os ciclistas devem usar por exemplo. "Ah suo em bica" - não é preciso percorrer a distância como se fosse um sprint e há bicicletas eléctricas se a condição física é assim tão fraquita. O pai de uma grande amiga minha trabalha num grande banco numa capital europeia e mora nos subúrbios de uma cidade que fica a 50km da capital. Todos os dias faz o percurso de bicicleta de casa até à estação do comboio (10-12 km +/-) onde depois segue para a capital. É um senhor de quase 60 anos mas mantém assim a condição física e poupa no combustível e no parquímetro do carro.
Mas claro que o senhor vai continuar a achar que tem razão e que todos os milhões de pessoas por essa Europa fora que preferem a bicicleta é que estão erradas.