In Público (2/6/2011)
Por Marisa Soares
«O silo de estacionamento do antigo mercado do Chão do Loureiro, no Largo do Caldas, na Baixa de Lisboa, foi inaugurado hoje de manhã e deve abrir ao público na próxima semana
O parque tem 192 lugares distribuídos por seis pisos, com 32 lugares dedicados a veículos eléctricos, que podem ser carregados enquanto estão estacionados. O silo é pontuado por diversas clarabóias, que permitem a entrada de luz natural, e as paredes foram decoradas com graffiti de cinco artistas.
O edifício foi requalificado e tem agora dois elevadores panorâmicos que permitem ir desde o Largo do Caldas até à Costa do Castelo. O acesso aos elevadores será gratuito só para os residentes naquela zona, com cartão de acesso aos bairros históricos. Turistas e lisboetas residentes noutras zonas da cidade terão de pagar um euro para subir. A descida é gratuita.
O restaurante e cafetaria no terraço, que vai servir comida tradicional portuguesa e africana, tem uma esplanada com vista para a cidade e para o Tejo. A concessão do restaurante foi atribuída ao grupo Visabeira.
O restaurante, que vai funcionar das 10h às 24h, e o supermercado (no piso térreo) só deverão abrir ao público no final de Junho. O vereador da Mobilidade, Fernando Nunes da Silva, sublinhou na cerimónia de inauguração que o objectivo não era ter “um espaço para depositar veículos”, mas sim “um espaço de proximidade, com serviços úteis às pessoas”.
A requalificação do edifício, a cargo da Empresa Municipal de Mobilidade de Lisboa (Emel), custou 3,6 milhões de euros, mais um milhão de euros do que inicialmente previsto. Questionado sobre o aumento do preço final da obra, o presidente da Emel, António Júlio de Almeida, referiu que a diferença se deve à introdução dos dois elevadores e à colocação dos postos de carregamento de veículos eléctricos, não previstos inicialmente, e a outras exigências, como a manutenção da fachada.
O edifício está inserido no projecto de ligação pedonal entre o Chiado e o Castelo de São Jorge, que conta ainda com um outro elevador, que vai ligar a Rua dos Fanqueiros à Rua da Madalena. O processo de expropriação destes prédios particulares está ainda em curso mas, segundo o presidente da autarquia, António Costa, o concurso para o projecto vai ser lançado até ao final de Junho.»
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À margem do problema central - acesso ou não ao castelo - e Visabeira e Pingo Doce à parte, aqui ficam duas imagens sobre o real problema que pessoalmente me repugna, pela miopia de alguns, ou seja, o miradouro público do cimo das escadinhas (independentemente de ser ocupado pela esplanada do Bar das Imagens) ficou mutilado em cerca de 50% do seu campo de visão, por uma estrutura com elevador que não tinha que estar ali. Mas, se já nem os directamente afectados, que queriam colocar a CML em tribunal, se mexem ...
Parques de Estacionamento... Apanhem os transportes públicos em vez de encherem a cidade de carros!
ResponderEliminarSão caros? Então levantem o cú do sofá deixem de ver a porcaria das novelas ou filmes do fim de semana, parem de se queixar e revoltem-se!
O País só está mau porque o povo quer! Queixam-se, queixam-se mas passarem á acção é tá quieto...
Uma derrapagem de 27,77% não é normal, o administrador não cumpriu os objectivos.
ResponderEliminarQuem é o responsável?
Esta do miradouro é um escândalo.
ResponderEliminaro elevador é gratis ou paga-se?
ResponderEliminarpermite levar bicicleta?
Apresentam motivos curiosos para a derrapagem orçamental: 1-Foram obrigados a manter a fachada. Só eles não sabiam disso? 2-Foram obrigados a construir 2 elevadores. Pesquisa simples leva-nos ao passado e a afirmações de Manuel Salgado da CML em que diz serem necessários construir os ditos elevadores-quem paga se EMEL se CML...isso logo se vê? 3-Também fiquei curioso em quanto sairão os postos de abastecimento eléctricos referidos.
ResponderEliminarNota final do mesmo M.Salgado: "O próximo passo é conseguir fazer a ligação desta zona com o Castelo de São Jorge, mas isso ainda não se encontra definido" Resumindo: os elevadores não servem o propósito mas fazem-se na mesma. Que tal maior frequência de bus entre Baixa e Castelo? Que tal utilizar veículos eléctricos nesse meio de transporte público? Que tal lembrar quem visita o Castelo? Apenas turistas? Se sim são tipo mochileiros que prefewrem caminhar visitando Sé,etc ou circular no 28, ou deficientes? Que tal pensar no abandono a que que serão votados esses novos equipamentos? Terão horários limitados aos interesses do turismo ou da população local? Rua dos Fanqueiros? Constitua-se um grupo de trabalho, e produzam mais ideias avulsas a mal da cidade...Que pena termso gente desta também ela avulsa .