14/06/2011

Metro de Lisboa trava novas linhas por causa da crise

O Metropolitano desistiu de alargar a rede de metro à periferia e vai centrar investimentos em novas estações no centro de Lisboa.

O Metropolitano de Lisboa (ML) vai reformular o anterior plano de expansão, centrando as extensões da sua rede no concelho de Lisboa e abandonando os anteriores projectos de levar o metro até aos concelhos limítrofes da capital, como Loures, Odivelas e Amadora.

Francisco Cardoso dos Reis, na sua primeira entrevista como presidente do ML, revela ao Diário Económico que o futuro plano estratégico da empresa, que está em fase inicial de preparação, irá dar a máxima prioridade à extensão do Rato até ao Cais do Sodré. A extensão para Alcântara será a segunda prioridade do novo plano de expansão do Metro.

"Em 2014, provavelmente, estaremos na fase de começar a arrancar com a intervenção de peso que representa o fecho do ‘Anel Verde'. É uma peça que nos parece fundamental para ter uma oferta mais eficiente: é a ligação do Rato ao Cais do Sodré, com duas novas estações, São Bento e Santos, com uma extensão de cerca de três quilómetros", adianta Cardoso dos Reis.

Neste momento, segundo o presidente do ML, "ainda não há estimativa de custo credível" sobre o investimento em causa. "O Metro de Lisboa terá um novo plano de expansão e de modernização da rede, numa abordagem sequencial, mas adaptado a uma realidade em que o retorno do investimento teve de ser repensado, e que teve de concentrar-se em Lisboa", explica o executivo.
In Económico

Quanto à eventual fusão do Metropolitano de Lisboa com a Carris, o presidente da empresa defende que há espaço para uma melhor articulação entre as duas empresas. Já a privatização não parece a Cardoso dos Reis “que seja determinante neste momento”.

In Público

14 comentários:

  1. Acho muito bem. linhas suburbanas seria mais um convite a morar nos suburbios e trabalhar em Lisboa

    ResponderEliminar
  2. Demorou a perceber que os transportes públicos nos subúrbios é uma tolice. Os suburbanos não usam o transporte publico e quando usam é só de manha e á noite para virem à cidade trabalhar. No restante tempo está vazio porque os únicos utilizadores são eles próprios (que luxo!), as pessoas da cidade e das outras ilhotas urbanas não utilizam grande parte da linha porque os destinos são autênticos desertos!
    Mas como a tendência portuguesa é descentralizar todos os serviços existentes da cidade como universidades, hospitais, tribunais, escritórios, etc, etc, (não bastava a habitação!), a situação piora ainda mais, deixará de funcionar nos subúrbios como também deixará de funcionar na cidade. É o fim das nossas cidades ou se quisermos (como alguns ainda defendem) é “um novo tipo de cidade”- muito atractiva e pouco dispendiosa, não haja duvida!
    Em muito breve veremos o colapso dos transportes públicos, primeiro do Porto, depois em Almada e de seguida em Lisboa. Infelizmente já não vamos a tempo de mudar o estado das coisas porque seria preciso voltarmos a fortalecer as cidades e não a enfraquece-las.
    Aliás, grande parte da nossa divida publica deriva próprio daí, da tentativa de dar este tipo de respostas aos subúrbios!

    ResponderEliminar
  3. Os transportes publicos andam vazios nos suburbios foram da hora de ponta? Ainda ontem ás 14 horas andei num autocarro da Vimeca que ia a abarrutar!

    ResponderEliminar
  4. até que enfim! metro nos suburbios quando ainda temos uma rede tão deficitária no centro... haja algum juízo naquelas cabeças... se bem que com o estado em que aquelas contas devem andar duvido que os planos avancem tão cedo...

    ResponderEliminar
  5. Aqui nestes comentários é que não há juizo nenhum!

    Já olharam para as ideias atiradas para cima da mesa? Ou seja estão todos contentes com ampliações do estilo Campo Grande - Telheiras!

    ResponderEliminar
  6. Lá vão eles estoirar dinheiro em mais inutilidades.

    Como se servisse para alguma coisa ligar por metro o Cais Sodré ao Rato! Ainda por cima com estações em Santos e S. Bento. Já agora podem pôr a entrada da estação a coincidir, sempre se poupa dinheiro em escadas para a rua.

    E ainda vêm aplaudir barbaridades destas!!! Precisamente os mesmos que daqui a uns anos estão a queixar-se do preço da obra e dos predios todos rachados e a ruir devido à obra.

    Portugal merece estar na miséria porque é gerido por politicos idiotas e apoiado por um povo idiota.

    ResponderEliminar
  7. eu estou contente com a não construção de mais linhas suburbanas. era mais uma promoção da habitação nos suburbios que são um erro grave de urbanismo.

    o resto não sei o custo/beneficio para comentar. não sei se é positivo ou não

    ResponderEliminar
  8. Sim realmente o caminho é a reconstrução de barracas em Lisboa. Já que a maioria das pessoas não ganha para pagar casas em Lisboa e se dificulta a vida na periferia...

    De facto é a maneira mais sustentavel para os cofres publicos e tambem para os privados.

    Vou começar hoje a construção da minha barraca, daqui a 3 dias deve estar pronta, depois chamo as televisões para aparecer no telejornal, participo no Você na TV e no Nós por Cá e eles apertam com a câmara para me ceder habitação social numa das centenas de casas fechadas à anos e em estado habitável vá-se lá saber porquê.

    Realmente é o melhor que há a fazer.

    ResponderEliminar
  9. Anónimo disse...
    eu estou contente com a não construção de mais linhas suburbanas. era mais uma promoção da habitação nos suburbios que são um erro grave de urbanismo.

    o resto não sei o custo/beneficio para comentar. não sei se é positivo ou não

    11:25 PM

    ------------------

    Se tiveres a ser irónico tens todo o meu apoio.

    ResponderEliminar
  10. Já que por aqui gostam tanto de citar outras cidades da Europa, olhem para o metro de Londres ou de Paris e vejam se lá há essa segregação contra a periferia!!!

    ResponderEliminar
  11. Não é de todo correcto comparar Lisboa a Londres. Só em Londres são mais de 8 milhões de pessoas, quase o mesmo número que Portugal inteiro... É normal que em Londres os transportes, apesar de menos luxuosos, sejam mais evoluidos (no aspecto de haver um maior número de linhas e estações), se bem que os horários do metro em Londres são mais reduzidos do que em Lisboa, 2 a 3h a menos, mas em compensação os autocarros funcionam 24h.

    ResponderEliminar
  12. E em Lisboa são três milhões na periferia e menos de meio milhão em Lisboa...

    Os horários do metro de Londres são diferentes porque a vida lá tem outros horários.

    Em Lisboa tambem há autocarros 24 horas por dia.

    ResponderEliminar
  13. Deviam era preocupar-se em estender a rede de metro a mais zonas da cidade de Lisboa. A parte ocidental da cidade não é servida por nenhuma linha de metro.

    ResponderEliminar
  14. Xico2005, não dês pérolas a porcos (que é como quém diz comentários a porcos). Há gente que não merece o ar que respira ;)

    ResponderEliminar