21/06/2011

Obriverca muda a face da zona Oriental de Lisboa

In Vida Imobiliária (1/5/2011)

«Depois da experiência em Alcântara, a Obriverca continua a apostar forte na requalificação de antigas zonas industriais degradadas da cidade de Lisboa, transformando-as em novos pólos habitacionais. Mudar a face da zona Oriental de Lisboa é o atual objetivo, onde além do projeto Jardins de Braço de Prata, já em curso, está agora a ultimar os pormenores do projeto de reconversão da Antiga Fábrica dos Sabões, em Marvila.

Convicto que «o reabilitação só faz sentido se realizada em escala», o presidente, Eduardo Rodrigues realça que a «a Obriverca assume-se como uma das empresas que mais aposta em reabilitação urbana em Lisboa». De facto, esta não é uma experiência nova para o grupo que na década passada desenvolveu o empreendimento Alcântara Rio, reabilitando todo o quarteirão da antiga Fábrica da União, em Alcântara, e captando habitantes e dando uma nova vida a um dos maiores espaços degradados daquela zona da cidade.

Jardins de Braço de Prata arranca após dez anos

Após um impasse de 10 anos, no passado mês de dezembro a Obriverca pôde finalmente arrancar com as obras do mega-projeto Jardins de Braço de Prata, que ocupa os 9 ha de terreno da antiga indústria de material de guerra INDEP. Um investimento de 220 milhões materializará o projeto de arquitetura de Renzo Piano, muito focado para atrair população jovem.

Com uma oferta residencial de aproximadamente 500 fogos, serão ali criados 3.000 lugares de estacionamento distribuídos equitativamente entre públicos e privados. «Cerca de 30% da área de construção estará alocada a atividades económicas e serviços», explicou Eduardo Rodrigues, revelando que «neste momento temos já colocadas mais de 60% das lojas, e estão já a ser ultimadas as negociações com uma multinacional para a ocupação de uma área de 4.500 m2».

Além das amplas áreas verdes - será criado um jardim com 140.000 m2 - uma das âncoras deste projeto é a Praça da Criança, «um conceito pioneiro na Europa e que consiste na concentração de uma série de valências inteiramente relacionadas com a criança, com escolas de ballet, música, bibliotecas e health clubs infantis, e muitos outros».

A reconversão dos terrenos da antiga Fábrica Nacional de Sabões, em Marvila, é a aposta que se segue naquela zona Em fase de aprovação, este projeto promete ser outro pólo de atração de população jovem e, fruto de um acordo com a Câmara de Lisboa, «cerca de 15% da oferta residencial será alocada para o mercado de arrendamento, por valores médios mensais de 500 euros».

«Um projeto pioneiro em Lisboa», garante Eduardo Rodrigues, que além dos condomínios privados contará também com uma zona comercial e amplas zonas verdes. Outra particularidade será a criação de jardins por cima da linha de comboio, com a circulação ferroviária a passar a fazer-se sob a superfície verde. »

3 comentários:

  1. Obriverca ? Mas se não paga aos fornecedores. Convém perceber um pouco mais do sector. As licenças estão em nome de Fundos de Investimento Imobiliário. e quem suporta ? O BES. Compradores para o que vai ser feito ? Isso não interessa para nada... Se correr mal...

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  2. Se correr mal a Obriverca desenrasca-se. Mas digamos que do que conheço dessa empresa, têm-se safado bem. Uma empresa que constroi produtos de qualidade e tem conseguido vender.

    Já que as fábricas foram abaixo que se faça algo por Marvila. =) Obrigado Obriverca.

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  3. Claro que o Sr. Eduardo Rodrigues se desenrasca. Aliás, já se desenrascou, através da familia. Quem não se desenrasca são as empresas credoras. Obrigado Obriverca pelas Xicos que albergas.

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