In Diário de Notícias (21/7/2011)
por Lusa Ontem
«A câmara lisboeta aprovou hoje, com as abstenções do PSD e CDS-PP, o Plano de Pormenor do Parque Mayer, que após passar por discussão pública respondeu, segundo a maioria PS e o PCP, a dúvidas sobre impactos no Jardim Botânico.
Depois de ter estado em discussão pública, este plano voltou hoje à câmara acompanhado por um estudo hidrogeológico encomendado pela Universidade de Lisboa e pela autarquia para toda a sua área que conclui que as construções previstas para a zona não vão afectar o equilíbrio ecológico do Jardim Botânico. O estudo permite ainda a construção de um parque de estacionamento para usufruto daquela universidade junto à Rua da Escola Politécnica. Além disso, o vice-presidente da câmara, Manuel Salgado, indicou que 30 por cento do acréscimo de imposto municipal sobre imóveis (IMI) que resulte da reavaliação patrimonial dos prédios na zona envolvente será canalizado para a manutenção do Jardim Botânico.
O vereador do CDS-PP, António Carlos Monteiro, manifestou "grandes dúvidas" quanto "ao aumento de construção nesta área" e disse temer que "os lugares de estacionamento não sejam suficientes", sob o risco de se agravar a "situação já de si de grande deficiência de estacionamento", uma reserva que apresenta desde o início da discussão. Já o líder de bancada do PSD, Pedro Santana Lopes, afirmou que "este não é o sonho" que tem para aquela zona. "Quanto à versão final temos uma apreciação positiva, pensamos que os estudos que foram feitos esclarecem algumas das dúvidas que podiam surgir quanto à estabilidade do aterro [junto do Jardim Botânico]", disse, por sua vez, o comunista Rúben de Carvalho.
Também a vereadora do movimento Cidadãos por Lisboa, eleita pelo PS, elogiou o plano. O vereador independente eleito pelo PS José Sá Fernandes não votou a proposta, porque tem pendente uma acção judicial contra a permuta de terrenos entre o Parque Mayer e a Feira Popular.»
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O estudo é uma boa notícia, mas não é tudo, obviamente. Ainda há umas coisas a limar, desde logo essa história do estacionamento (de facto, o tuga tem um grande problema com os pópós).
É lamentável que os autarcas deste país continuem a ver o problema do estacionamento ao contrário.
ResponderEliminarAquela zona, bem como muitas outras da cidade de lisboa, não tem lugares de estacionamento a menos, tem é carros a mais.
Em Londres, as regras impõem um limite máximo de lugares de estacionamento para novos edifícios de serviços. Aqui, é ao contrário, continuamos a impor um mínimo de lugares de estacionamento, para chamar mais carros para a cidade.
RF
Nem mais!
ResponderEliminarNão queiras comparar o transito de Londres com a meia duzia de carros de Lisboa.
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