A ESTRATÉGIA DE REABILITAÇÃO URBANA DE LISBOA 2011-2024 e a Delimitação da Área de Reabilitação Urbana (ARU) estão em consulta pública de 12 de Julho a 8 de Agosto, realizando-se uma Sessão de Esclarecimento no dia 18 de Julho, às 18h, no CIUL (Centro de Informação Urbana de Lisboa), Picoas Plaza.
Esta proposta foi aprovada em reunião de câmara de 27 de Abril, tendo já obtido o respectivo parecer do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU).
Além de passar a considerar como área de reabilitação urbana toda a cidade consolidada, estendendo assim todos os incentivos e benefícios previstos a qualquer intervenção de reabilitação, a estratégia proposta assenta nos seguintes objectivos:
- Reabilitar a cidade, aumentar a coesão social, rejuvenescer o centro de Lisboa, atrair novas famílias, fixar empresas e emprego;
- Reocupar e reutilizar o edificado existente, compactar a cidade consolidada aumentando a qualidade ambiental e a eficiência energética;
- Dar prioridade à conservação periódica do edificado;
- Reabilitar o edificado degradado atendendo ao risco sísmico e de incêndio;
- Manter a memória da cidade, restaurar o património histórico, arquitectónico e paisagístico de Lisboa;
- Manter, recuperar, valorizar e requalificar os equipamentos colectivos e o espaço público;
- Regenerar os Bairros de Intervenção Prioritária/Zonas de Intervenção Prioritária (BIP/ZIP).
in www.cm-lisboa.pt
NOTA: Tudo objectivos muito nobres e a par com o que se faz (já lá vão décadas!) no resto da Europa desenvolvida. Mas então porque razão a CML continua a aprovar pedidos que mais não são que falsas reabilitações, como a que vemos na imagem (Rua Ivens, 21-33)? Manter uma fachada de um imóvel dos finais do séc. XVIII em pleno Chiado é reabilitação? A «memória da cidade» como se refere pode ser reduzida a coisa tão superficial quanto uma fachada? Na nossa opinião há sinais evidentes, por toda a cidade, que denunciam uma falta de substância teórica na área da reabilitação. Cidades como Guimarães, por exemplo, revelam um entendimento muito mais sério e consistente do que é reabilitação do património arquitectónico e urbanístico. Em Lisboa ainda estamos na infância da reabilitação urbana. E em certos casos, estamos mesmo perante crimes contra o património de Lisboa.
Na sua NOTA refere o projecto da Rua Ivens, este projecto foi chumbado na CML, mais tarde aprovado quando da chegada desta gestão autarquica. Apesar da excelente equipa de arquitectos Ana Cottineli Costa, os motivos que levaram a chumbar o projecto era porque fragilizava a colina mas também porque obrigava a uma servidão no Largo da Boa Hora para entrada futura na garagem.
ResponderEliminarTudo se clarificou com a visão estratégica do novo vereador do urbanismo.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminar"Manter a memória da cidade, restaurar o património histórico, arquitectónico e paisagístico de Lisboa"
ResponderEliminar....ora em que primeiro de Abril é que escreveram isto ?
As prioridades estão em avançar com projectos imobiliários e satisfazer clientelas ligadas a certos gabinetes de arquitectura. O resto é conversa fiada, bem estruturada, o que torna a situação ainda mais perversa!
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