25/07/2011

Quem é que se esqueceu de reparar o quarteirão da Av. Defensores de Chaves, contíguo ao Arco do Cego?

Há cerca de 3 meses era anunciado com grande pompa a reabertura da Av. Duque de Ávila ao trânsito, depois de anos e anos de obras do Metropolitano e posteriormente a umas, também, infindáveis obras de recuperação de toda a avenida.

Mas o que o Zé se esqueceu foi que estas obras não afectaram só a Av. Duque de Ávila. À sua volta, outras artérias foram sendo também afectadas, como é o caso do quarteirão da Av. Defensores de Chaves entre as Avenidas Duque de Ávila e João Crisóstomo, que durante uma grande parte do tempo em que decorreram as obras, esteve parcialmente encerrado ao trânsito.

Agora que se anunciam exposições na Duque de Ávila e o Zé continua a fazer propaganda à conta da situação desastrosa em que se encontram os comerciantes dessa avenida, esqueceu-se que as obras de requalificação à superfície ainda não terminaram, por muito que afirme o contrário.

Este é o estado em que se encontra a Av. Defensores de Chaves, no referido quarteirão:

Senhores Vereadores Sá Fernandes e Nunes da Silva, para quando a recuperação do piso deste quarteirão, que continua tão esburacado como durante as obras e da placa central, a qual se encontra cortada, com o piso em terra batida numa grande extensão e onde deambulam restos de blocos de cimento dos separadores provisórios, que tendem a tornar-se definitivos e a facilitarem o estacionamento selvagem? E já agora, não deve ser o Metropolitano a suportar o custo desta recuperação, que deve manter a traça original destas placas centrais?

Ninguém vê isto? A CML não está a fiscalizar o que se passa na cidade? Ou será que a verba disponível se esgotou na ciclovia, onde curiosamente não se vêem ciclistas?

8 comentários:

  1. Luis Filipe10:57 da manhã

    Já enviei vários e-mails à CML, o primeiro dos quais a 8/Abril, relativos à "travessia de peões" que se vê nas imagens, e que se encontra numa situação patética - com semáforo, mas com blocos de cimento que obstruem a passagem e "legitimam" o estacionamento abusivo sobre a mesma.
    Até agora não houve qualquer resposta...

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  2. A parte da avenida Duque D'Avila, no quarteirão ao lado do técnico também está numa situação lastimosa... e em S. Sebastião continua em obras, apesar do resultado final parece ser promissor, o problema é que as obras por ali já duram desde 2003, e já era altura de as pessoas terem sossego...

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  3. Continuem a votar nos mesmos incompetentes...

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  4. Respondendo ao João Garcia:

    Do que ouvi de alguém que trabalha num café perto da tal parte da Av. Duque D'Ávila que está fechada ao trânsito (mas em condições muito discutíveis, com estacionamento selvagem e lixo acumulado), a CML está a esperar uns tempos para perceber se o trânsito anda bem sem aquela faixa para depois a fechar definitivamente - prolongando mais um pouco o corredor pedonal/ciclável.

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  5. Bastava analisarem os tempos de percurso das carreiras de autocarro para verem que não. Mas competência é algo que me habituei a não ver na CML.

    Até a olho se vê que as ruas Alves Redol e Filipa de Vilhena estão muito piores.

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  6. Grato pelo esclarecimento JP Barreto. Sendo assim, parece-me menos mau...

    PS: Já agora peço desculpa pelo mau português do post anterior. Nem o café resolveu a má noite de sono...

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  7. Concordo com tudo excepto com a última parte. A conta deve ser enviada mesmo para a CMLisboa, uma vez que foi esta que se aproveitou das obras da Metropolitano de Lisboa para requalificar toda a zona. Pela parte da ML já as obras acabaram há anos. Aliás, toda a polémica que houve por causa dos arranjos à superfície é da culpa exclusiva da Camara Municipal de Lisboa.

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  8. Quando isto dá saudade, face ao que estão a fazer neste momento, Maio2019.

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