Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
12/09/2011
Junto à Praça do Chile: Retiradas 19 pessoas de prédio em Lisboa que ameaçava ruir
In Público (11/9/2011)
Por Inês Boaventura
«Dezanove pessoas foram hoje retiradas de um prédio na Rua Morais Soares, em Lisboa, depois de se ter concluído que o imóvel estava em risco de ruir.
O número 157 da Rua Morais Soares "já estava referenciado nos serviços da Câmara de Lisboa e da Protecção Civil pelo seu mau estado de conservação", segundo explicou ao PÚBLICO a directora da Protecção Civil de Lisboa. Emília Castela acrescentou que o privado proprietário do imóvel já tinha sido intimado para a realização de obras, que não chegaram a concretizar-se.
Esta manhã, na sequência de uma denúncia de uma das moradoras do prédio de cinco pisos, verificou-se que "houve um agravamento do mau estado de conservação da caixa das escadas e da clarabóia", como adiantou Emília Castela. Face a isso, a Protecção Civil concluiu que seria "mais prudente" proceder à evacuação do imóvel, nas imediações da Praça do Chile.
Fonte do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa precisou que o alerta para esta situação foi dado às 9h38, tendo os trabalhos sido dados como concluídos às 14h58, depois de técnicos camarários terem concluído que o prédio ameaçava ruir. Como o PÚBLICO constatou no local, o edifício na esquina com a Rua Francisco Sanches encontra-se agora rodeado de barreiras metálicas. A porta do prédio está fechada a cadeado e as três lojas existentes-- duas de roupa e um cabeleireiro -- estão encerradas.
Os serviços da Câmara de Lisboa realizarão amanhã uma nova vistoria para detectar, como explicou a directora da Protecção civil Municipal, se é necessário proceder "ao despejo total de pessoas e bens".
Hoje as 19 pessoas que tiveram de abandonar as suas casas tiveram apenas oportunidade para retirar do local bens como documentos, medicação e alguns produtos de higiene. Segundo Emília Castela os desalojados têm idades variadas, incluindo-se entre eles crianças e idosos. Alguns foram para casas de familiares, outros alojados pela Santa Casa da Misericórdia ou em pensões. »
Deitem-no abaixo e metam uma aberração moderna em cima em vez de o renovarem como é de costume....
ResponderEliminarPOUCO A POUCO, LISBOA CAI.
ResponderEliminartalvez devesse ser este o novo slogan da CML.
(o "Obra a obra" não pega!)
É o que dá as rendas congeladas. Sabe bem tê-las não sabe? Então ou aguentam as consequências ou os inquilinos fazem obras do próprio bolso. O que não falta no mercado são casas em bom estado para arrendar, se os moradores estão mal, mudem-se.
ResponderEliminar