Rua das discotecas Jamaica, Tokyo e Europa vai ser só para peões

In Público (15.09.2011) 

A Rua Nova do Carvalho, em Lisboa, onde funcionam as discotecas Jamaica, Tokyo e Europa vai ficar reservada aos peões a partir de 22 deste mês, o Dia Europeu Sem Carros, disse à Lusa fonte da autarquia.

Segundo a fonte, esta decisão surgiu de um acordo conseguido entre os comerciantes da zona e o vereador responsável pelo Ambiente e Espaço Público, José Sá Fernandes, para transformar esta rua num novo espaço pedonal que terá esplanadas.

O acordo seguiu-se ao abaixo-assinado que os comerciantes da rua Nova do Carvalho reuniram a pedir o encerramento da rua.

Assim, a partir do Dia Europeu Sem Carros, a Rua Nova do Carvalho, entre a Travessa dos Remolares e a Rua de São Paulo, só poderá ser usada pelas pessoas, sendo proibido o trânsito automóvel.

O encerramento desta rua será assinalado com um festival, entre 20 e 24 de Setembro, promovido pela Câmara Municipal de Lisboa e pelos comerciantes, que marca a reabertura das discotecas Jamaica, Tokyo e Europa.

Os três estabelecimentos de diversão nocturna, que reabrem na próxima semana, foram obrigados a encerrar há mais de quatro meses devido ao mau estado do edifício.

Em declarações à Lusa na passada terça-feira, o sócio-gerente da discoteca Jamaica revelou que a vistoria da Câmara Municipal, que acabou por tomar posse administrativa do edifício e fazer as obras de consolidação necessárias, está marcada para o dia 19.

De acordo com Fernando Pereira, “as casas vão estar em condições de abrir no dia seguinte”.

Segundo fonte camarária, esta solução foi articulada entre os vereadores José Sá Fernandes e Fernando Nunes da Silva, que foi quem desenhou a solução para a nova circulação rodoviária na zona.

.....

Uma boa solução ou mais uma fonte de problemas nocturnos? Os problemas que actualmente são visíveis no Bairro Alto, estarão salvaguardados aqui pela câmara?

Gosto da ideia, até porque poderá revitalizar uma zona da cidade que tem estado "abandonada" e com má fama, mas é necessário que a câmara fiscalize muito rigorosamente o que lá se irá fazer. Terá a CML capacidade para tal?