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O
número de Outubro da Revista do ACP, contem na sua página 14, um artigo sobre
as alterações de trânsito na Av. João Crisóstomo e R. Filipa de Vilhena,
elaborado com base numa entrevista que concedi, em nome da Avenidas Novas -Associação de Moradores das Avenidas Novas e inserido num texto sobre a
mobilidade em Lisboa.
"Depois de confrontada com os sucessivos erros e promessas não cumpridas, a Câmara de Lisboa desdobra-se quase diariamente em anúncios irrealistas e exóticas com o propósito de impor à força menos carros na cidade", sacrificando para isso aqueles que vivem e têm os seus estabelecimentos comerciais na cidade. Para estes últimos muitas destas alterações, podem ser a machadada final, nos seus já muitos difíceis negócios.
"Depois de confrontada com os sucessivos erros e promessas não cumpridas, a Câmara de Lisboa desdobra-se quase diariamente em anúncios irrealistas e exóticas com o propósito de impor à força menos carros na cidade", sacrificando para isso aqueles que vivem e têm os seus estabelecimentos comerciais na cidade. Para estes últimos muitas destas alterações, podem ser a machadada final, nos seus já muitos difíceis negócios.
Ver aqui o artigo completo
Quem vive na cidade deve deslocar-se de automóvel o menos possível, tirando aqueles que o utilizam por motivo profissional. Perante a oferta existente dentro de Lisboa, não se justifica o exagero no uso do automóvel. Lembro-me do exemplo de conhecidos que residiam nas Avenidas Novas (mesmo a calhar) e deslocavam-se para a Cidade Universitária de carro.
ResponderEliminarRepugna-me, isso sim, a ignorância de quem vive em Lisboa e culpa quem vem de carro proveniente arredores pessimamente servidos de transportes pela poluição, problemas de trânsito e estacionamento selvagem.
Também devem estes reduzir o recurso ao automóvel? Claro, mas cuidado com os extremismos.
Sobre esta situação do trânsito nas Avenidas Novas, já disse o que tinha a dizer num outro post.
Ui, já foram pedir ajuda ao ACP para impedirem que a CML continue a guerra a todos aqueles que não conseguem ir a lado nenhum sem o seu carro! Tenham vergonha e deixem continuar aquilo que de muito bom foi feito na Avenida Duque de Ávila e que neste fórum ninguém parece comentar (como não podia deixar de ser, isto é um fórum português, só se diz mal e nunca se reconhece algo que é bom...).
ResponderEliminarQue tristeza. Que falta de visão daquilo que é uma cidade do futuro... Precisa de ler um pouco mais sobre mobilidade sustentável, o futuro que se avizinha, e o que tem sido feito um pouco por toda a Europa (e já agora, EUA, que mesmo sendo o reino do automóvel, em muitas cidades já começaram a perceber que a solução é outra). Começo por sugerir, que veja estes videos bastante educativos: http://www.streetfilms.org/moving-beyond-the-automobile/
ResponderEliminarMais uma acha para a fogueira onde arde a credibilidade deste Forum.
ResponderEliminarQue podre. Todo o mundo desenvolvido evolui no sentido de adequar a cidade aos transportes públicos, peões e bicicletas e nós mobilizamo-nos para fazer exactamente o inverso. O automóvel é um veículo eficiente... fora de cidades, como veículo de trabalho e se for com mais de 2 pessoas, fora isso é um empecilho poluidor e prejudicial para a saúde pública, um sumidouro de dinheiro e uma alavanca para muitos maus hábitos.
ResponderEliminarDeviam ter vergonha de, num blog que defende Lisboa, estar a dar "tempo de antena" a esta clube pela defesa do senhor carro, que não vêm mais nada além do espaço para o popó circular e estacionar.
ResponderEliminarPodemos discutir as ideais de alterações e seus objetivos, mas os que esses senhores fazem é ataques constantes à CML, que tenta fazer um pouco do que todo o mundo já está a fazer.
E ainda vêm com exemplos estúpidos, como "no Restelo não
tem outra hipótese a não ser utilizar o automóvel". Ai não? Acho que é apanhar ir até ao cais do sodré, apanhar o comboio até belém, e um autocarro até ao restelo. Eu gostava de saber é como é que se conseguiria enfiar um carro para cada morador da Graça. É que consegue numa frase traduzir a urgente necessidade de uma cidade que não seja centrada no automóvel, não há espaço!
Asneirada no que toca à 24 de julho, que qualquer pessoa que pense com a sua cabeça e não com o motor do carro percebe que precisa urgentemente de intervenção. Estes senhores só sabem o que é tráfego automóvel, porque se for tráfego pedonal que se lixe, que neste caso é quase impossível existir: http://anossaterrinha.blogspot.com/2011/05/um-passeio-na-24-de-julho.html
O que me custa é que muita gente que pertence a este clube, vão ler estas asneiradas, mas como não bastasse, ainda este bloog decide difundi-las na internet! Não têm vergonha?
Se gostam assim tanto do tráfego pedonal, vão até a Rua Dona Filipa de Vilhena e vejam a VERGONHA que é os peões andarem a correr à frente dos carros porque o iluminado vereador Nunes da Silva se marimbou nas pessoas e deu prioridade aos automóveis!
ResponderEliminarOu será que por ser este vereador as coisas agora já são diferentes???
E continua a CML a insistir em utopias baseadas num modelo de mobilidade impraticável. Assim se mata e esvazia a cidade.
ResponderEliminarAcho muitíssimo bem o plano actual da CML para a requalificação da zona Saldanha/Picoas/Av da República.
ResponderEliminarA Duque de Ávila também ficou muito bem, na minha opinião; no entanto, lamento que em tanta discussão ninguém aborde o disparate que é as saídas do Metro não terem acesso por elevador ou escadas rolantes (necessidade premente!).
Quanto à João Crisóstomo e a Miguel Bombarda seria bom que as reconfigurassem com uma faixa de rodagem em cada sentido (como estiveram durante dezenas de anos), e uma placa central arborizada.
Além de tudo o mais, e para quem se recorda, a aceitação pelos moradores, de todas as obras na zona das Avenidas Novas, para a construção dos parques subterrâneos, tinha como contrapartida a possibilidade dos moradores usarem esses parques a preços "módicos", facto nunca concretizado.