Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
11/10/2011
«O Meu Bairro Alto»
Via Fernando Marta, obrigado! É uma vergonha a que ninguém põe fim.
isto não tem nada a ver com liberdade,não há nada como a liberdade,mas como disse alguem, cada vez mais carregado de razão e com mais actualidade que nunca " a nossa liberdade acaba onde começa a dos outros". Isto tem a ver com a falta de civismo como diz, tem a ver com selvajaria mas infelizmente tem também a ver com uma filosofia de transformar Lisboa numa imensa discoteca noturna sem quaiquer regras ou bom senso.Abre um quiosque,que saudo, mas logo se transforma numa discoeca ao ar livre,abre um restauante idem,isto não é compreensivel.
O que não é compreensivel é ninguem apontar o dedo à DHURS da câmara responsavel pela recolha do lixo. Que eu saiba é impossivel as pessoas andarem com garrafas de litro vazias nos bolsos.
Oh caro Xico205, que saibamos também é impossível andar um funcionário por cada "besta nocturna" a apanhar a garrafa que vazia é lançada para o chão, ou que tira o "coiso" para se satisfazer em qualquer parede, porta, canto ou carro. O problema é mesmo a figura da "besta nocturna" em que todos se transformam quando vêm ao Bairro Alto. O caro A.lourenço tem toda a razão, o problema é de filosofia, de conceito de espaço, antes de tudo. O quiosque que abriu, depois o restaurante/hotel/bar/discoteca que abre também, são problemas de conceito: viva a "animação" e que se lixe quem paga o IMI que não é nem tido nem achado.
O BA é um dos pontos mais importantes para o turismo de Lisboa, principalmente pela sua característica nocturna. Portanto, tudo o que seja neutralizar o BA como local de diversão está errado no meu ponto de vista.
Claro que pode ser feita alguma coisa para minimizar o o efeito da diversão no dia seguinte (não acabar, porque seria utópico achar que milhares de pessoas a consumir alcool se comportem como meninos de coro), como por exemplo mais pontos de recolha das garrafas e copos consumidos e algum tipo de campanha de sensibilização. Sabe-se que o perfil de consumo é essencialmente na rua, portanto tem que se agir face a esse perfil. E tudo passa pela sensibilização.
Para os que vêm escrever a seguir que os tugas são javardos e não aprendem nunca, deixo um exemplo. Lembram-se como eram as praias uns anos atrás? Agora frquento prais carregadas de jovens (Tugas) e tenho dificuldade em ver uma beata, um copo ou uma garrafa.
Caro lmm, tem todo o direito ao seu ponto de vista. Ninguém aqui é contra o comércio justo, contra a Lei que vigora em todo o território nacional. Mas daí a considerar que maquinas e garrafas em qualquer vão de escada sejam da máxima importância para o turismo de Lisboa, é a mesma coisa que dizer que se deseja Lisboa como o "Benidorm da Europa". É isso que defende, lmm?
Noutros tempos, o Bairro Alto tinha renome mundial (Frágil, Juke Box e outros bares) e havia problemas, mas nunca à escala que agora se verifica. É sempre a conversa do turismo, mas números, ninguém sabe apresentar. O caso do Miradouro de São Pedro de Alcântara é exemplar de como os residentes são desrespeitados ao mais alto nível, residentes de: - Rua das Taipas; - Travessa de São Pedro; - Rua Luisa Todi; - Convento (com freiras, sim) entre a Travessa de São Pedro e a Luísa Todi; - Rua Dom Pedro V (com frequência a música do Miradouro ouve-se no Pav. Chinês); - Todas as coberturas entre a Rua de São pedro de Alcântara e a Rua do Século. Isto é um abuso e não há turismo sustentável que justifique isto.
Obviamente que não é necessário um funcionario por besta nocturna (que só por acaso é quem mantem vivo o comercio desse bairro, porque se dependessem só dos residentes esse bairro não tinha loja nenhuma), mas não me parece que tenha passado um unico funcionário de limpeza desde que as tais bestas se foram embora por volta das 4 da manhã, e quer-me parecer que essas imagens não foram captadas antes das 10 da manhã!
Se calhar as "bestas" que frequentam as feiras do Relógio, Ladra, Galinheiras e os eventos que são feitos no Parque da Bela Vista deixam muito mais lixo na rua e ao fim duma hora e meia ou duas está tudo limpo. Após as marchas populares a Avenida da Liberdade está cheia de lixo mas por volta das 7 horas já está tudo limpo e as bancadas já estão a ser desmontadas...
Mas lá está a culpa é das bestas...que estão na gestão camarária claro.
Oh Xico205, bastava que umas "bestas" fiscalizassem e fechassem cada vão-de-escada sem espaço e sem wc, que a quantidade de outras "bestas" diminuiria de imediato. Somos pelo comércio justo, e não por um "casal ventoso da bebida". E sim, a culpa é da CML, desde a forma como (não) gere as licenças à gestão da Higiene Urbana e Reclha de Resíduos Sólidos.
Aquilo é um exemplo de lucros privados e custos públicos. Também, se aquilo é essencial ao turismo de Lisboa, ou se há turistas que vem cá só por causa daquilo, estamos mal: é mais o que custam do que o que deixam. Mas o essencial ainda é miudagem sub-urbana e pouco urbana que vem para as suas curtições e bebedeiras, que "socialmente" achamos bem, senão alguma coisa se faria. Entretanto, na Baixa, com os seus hosteis a coisa também começa a alastar: aí à custa dos putos estrangeiros que vêm para cá embebedar-se e fazer o que não lhes deixam fazer em casa. Parece que o que se pretende é uma Lisboa paraíso da distensão juvenil ... De facto, não me parece que a coisa tenha melhorado em qualquer lado e que todos os nossos anteriores autarcas não sejam responsáveis. É o que dá o oportunismo político: eles estão lá para outra coisa, não para melhorar a habitabilidade da cidade!
os estabelecimentos comerciais não pagam taxas municipais?
O quê que tens contra a miudagem suburbana? Só posso partir do principio que não gostas de miudos, porque em Lisboa quase não os há! Se isso fosse só frequentado por velhos já estavas contente?!!!
Quem recupera o património são os proprietários quando há dinheiro para isso e a câmara quando os expropria e toma posse admnistrativa do edificio, ou os inquilinos quando chegam a acordo com o senhorio.
Esse fado está completamente desatualizado é dum Bairro Alto que já não existe.
Toma lá um mais recente e que mesmo assim é dos anos 70:
Isso mais parece a minha Lisboa. Está assim por toda a parte!
ResponderEliminara liberdade, sem civismo e sem controlo dá nisto.
ResponderEliminaristo não tem nada a ver com liberdade,não há nada como a liberdade,mas como disse alguem, cada vez mais carregado de razão e com mais actualidade que nunca " a nossa liberdade acaba onde começa a dos outros".
ResponderEliminarIsto tem a ver com a falta de civismo como diz, tem a ver com selvajaria mas infelizmente tem também a ver com uma filosofia de transformar Lisboa numa imensa discoteca noturna sem quaiquer regras ou bom senso.Abre um quiosque,que saudo, mas logo se transforma numa discoeca ao ar livre,abre um restauante idem,isto não é compreensivel.
O que não é compreensivel é ninguem apontar o dedo à DHURS da câmara responsavel pela recolha do lixo. Que eu saiba é impossivel as pessoas andarem com garrafas de litro vazias nos bolsos.
ResponderEliminarOh caro Xico205, que saibamos também é impossível andar um funcionário por cada "besta nocturna" a apanhar a garrafa que vazia é lançada para o chão, ou que tira o "coiso" para se satisfazer em qualquer parede, porta, canto ou carro. O problema é mesmo a figura da "besta nocturna" em que todos se transformam quando vêm ao Bairro Alto.
ResponderEliminarO caro A.lourenço tem toda a razão, o problema é de filosofia, de conceito de espaço, antes de tudo. O quiosque que abriu, depois o restaurante/hotel/bar/discoteca que abre também, são problemas de conceito: viva a "animação" e que se lixe quem paga o IMI que não é nem tido nem achado.
https://www.facebook.com/pages/Morar-no-Bairro-Alto/131680243568252
O BA é um dos pontos mais importantes para o turismo de Lisboa, principalmente pela sua característica nocturna. Portanto, tudo o que seja neutralizar o BA como local de diversão está errado no meu ponto de vista.
ResponderEliminarClaro que pode ser feita alguma coisa para minimizar o o efeito da diversão no dia seguinte (não acabar, porque seria utópico achar que milhares de pessoas a consumir alcool se comportem como meninos de coro), como por exemplo mais pontos de recolha das garrafas e copos consumidos e algum tipo de campanha de sensibilização. Sabe-se que o perfil de consumo é essencialmente na rua, portanto tem que se agir face a esse perfil. E tudo passa pela sensibilização.
Para os que vêm escrever a seguir que os tugas são javardos e não aprendem nunca, deixo um exemplo. Lembram-se como eram as praias uns anos atrás? Agora frquento prais carregadas de jovens (Tugas) e tenho dificuldade em ver uma beata, um copo ou uma garrafa.
Caro lmm, tem todo o direito ao seu ponto de vista.
ResponderEliminarNinguém aqui é contra o comércio justo, contra a Lei que vigora em todo o território nacional. Mas daí a considerar que maquinas e garrafas em qualquer vão de escada sejam da máxima importância para o turismo de Lisboa, é a mesma coisa que dizer que se deseja Lisboa como o "Benidorm da Europa". É isso que defende, lmm?
Noutros tempos, o Bairro Alto tinha renome mundial (Frágil, Juke Box e outros bares) e havia problemas, mas nunca à escala que agora se verifica.
ResponderEliminarÉ sempre a conversa do turismo, mas números, ninguém sabe apresentar.
O caso do Miradouro de São Pedro de Alcântara é exemplar de como os residentes são desrespeitados ao mais alto nível, residentes de:
- Rua das Taipas;
- Travessa de São Pedro;
- Rua Luisa Todi;
- Convento (com freiras, sim) entre a Travessa de São Pedro e a Luísa Todi;
- Rua Dom Pedro V (com frequência a música do Miradouro ouve-se no Pav. Chinês);
- Todas as coberturas entre a Rua de São pedro de Alcântara e a Rua do Século.
Isto é um abuso e não há turismo sustentável que justifique isto.
Obviamente que não é necessário um funcionario por besta nocturna (que só por acaso é quem mantem vivo o comercio desse bairro, porque se dependessem só dos residentes esse bairro não tinha loja nenhuma), mas não me parece que tenha passado um unico funcionário de limpeza desde que as tais bestas se foram embora por volta das 4 da manhã, e quer-me parecer que essas imagens não foram captadas antes das 10 da manhã!
ResponderEliminarSe calhar as "bestas" que frequentam as feiras do Relógio, Ladra, Galinheiras e os eventos que são feitos no Parque da Bela Vista deixam muito mais lixo na rua e ao fim duma hora e meia ou duas está tudo limpo. Após as marchas populares a Avenida da Liberdade está cheia de lixo mas por volta das 7 horas já está tudo limpo e as bancadas já estão a ser desmontadas...
Mas lá está a culpa é das bestas...que estão na gestão camarária claro.
Oh Xico205, bastava que umas "bestas" fiscalizassem e fechassem cada vão-de-escada sem espaço e sem wc, que a quantidade de outras "bestas" diminuiria de imediato.
ResponderEliminarSomos pelo comércio justo, e não por um "casal ventoso da bebida".
E sim, a culpa é da CML, desde a forma como (não) gere as licenças à gestão da Higiene Urbana e Reclha de Resíduos Sólidos.
Aquilo é um exemplo de lucros privados e custos públicos.
ResponderEliminarTambém, se aquilo é essencial ao turismo de Lisboa, ou se há turistas que vem cá só por causa daquilo, estamos mal: é mais o que custam do que o que deixam. Mas o essencial ainda é miudagem sub-urbana e pouco urbana que vem para as suas curtições e bebedeiras, que "socialmente" achamos bem, senão alguma coisa se faria. Entretanto, na Baixa, com os seus hosteis a coisa também começa a alastar: aí à custa dos putos estrangeiros que vêm para cá embebedar-se e fazer o que não lhes deixam fazer em casa. Parece que o que se pretende é uma Lisboa paraíso da distensão juvenil ... De facto, não me parece que a coisa tenha melhorado em qualquer lado e que todos os nossos anteriores autarcas não sejam responsáveis. É o que dá o oportunismo político: eles estão lá para outra coisa, não para melhorar a habitabilidade da cidade!
os estabelecimentos comerciais não pagam taxas municipais?
ResponderEliminarO quê que tens contra a miudagem suburbana? Só posso partir do principio que não gostas de miudos, porque em Lisboa quase não os há! Se isso fosse só frequentado por velhos já estavas contente?!!!
Oh Xico, e quem mantém e recupera o património? Ou os residentes são meros adereços "very typical"?
ResponderEliminarOh Xico, se calhar porque em Lisboa cada vez há menos condições para ter miúdos e fazer uma vida "normal" com miúdos.
Quem recupera o património são os proprietários quando há dinheiro para isso e a câmara quando os expropria e toma posse admnistrativa do edificio, ou os inquilinos quando chegam a acordo com o senhorio.
ResponderEliminarEsse fado está completamente desatualizado é dum Bairro Alto que já não existe.
Toma lá um mais recente e que mesmo assim é dos anos 70:
http://www.youtube.com/watch?v=bJLUnzGHna0&feature=related