Oposição na Câmara de Lisboa com dúvidas na frente ribeirinha
in Público
Vereadores e deputados municipais da oposição em Lisboa anunciaram ontem que irão pedir esclarecimentos ao presidente da câmara, António Costa (PS), sobre a transferência dos projectos de requalificação da frente ribeirinha para a responsabilidade do município, manifestando reservas sobre a assunção de encargos financeiros dos trabalhos e a falta de comunicação aos órgãos do município.
O Conselho de Ministros aprovou anteontem a extinção da Sociedade Frente Tejo, até então encarregada de conduzir os processos urbanísticos na área da Baixa Pombalina e no eixo Belém-Ajuda, tendo sido confiada ao município a conclusão daqueles trabalhos.
Horas depois do anúncio, António Costa disse ao PÚBLICO que a propriedade do antigo Tribunal da Boa-Hora, que agora funciona no Parque das Nações, será transferida para o município, mediante um protocolo a celebrar com o Governo. Aquele espaço, disse António Costa, passará a acolher os gabinetes da vereação espalhados pela cidade, e pelos quais a autarquia paga 500 mil euros anuais em rendas, mas também a assembleia municipal (AML), escola e jardim-de-infância e um espaço de memória judiciária.
O líder da bancada municipal do PSD, António Prôa, mostrou-se surpreendido com a notícia daquela transferência (do Fórum Lisboa, na Avenida de Roma, para o tribunal). "O presidente deveria ter começado por ouvir a opinião da AML", disse António Prôa à Lusa.
O vereador da CDU na autarquia, Ruben de Carvalho, entende que "a câmara deveria ter sido informada" sobre a assunção de um encargo, mas ainda que não lhe pareça despropositada a nova localização da assembleia, pedirá esclarecimentos na próxima reunião do executivo. "Não é correcto dar como consumadas coisas que ainda não foram discutidas", sustenta o vereador.
Pelo CDS-PP, o vereador António Carlos Monteiro afirmou que a sua "primeira preocupação" será "analisar a viabilidade económica e financeira das propostas que vierem a ser formuladas", garantindo que também vai questionar a maioria liderada pelo PS.
e deputados municipais da oposição em Lisboa anunciaram ontem que irão pedir esclarecimentos ao presidente da câmara, António Costa (PS), sobre a transferência dos projectos de requalificação da frente ribeirinha para a responsabilidade do município, manifestando reservas sobre a assunção de encargos financeiros dos trabalhos e a falta de comunicação aos órgãos do município.
O Conselho de Ministros aprovou anteontem a extinção da Sociedade Frente Tejo, até então encarregada de conduzir os processos urbanísticos na área da Baixa Pombalina e no eixo Belém-Ajuda, tendo sido confiada ao município a conclusão daqueles trabalhos.
Horas depois do anúncio, António Costa disse ao PÚBLICO que a propriedade do antigo Tribunal da Boa-Hora, que agora funciona no Parque das Nações, será transferida para o município, mediante um protocolo a celebrar com o Governo. Aquele espaço, disse António Costa, passará a acolher os gabinetes da vereação espalhados pela cidade, e pelos quais a autarquia paga 500 mil euros anuais em rendas, mas também a assembleia municipal (AML), escola e jardim-de-infância e um espaço de memória judiciária.
O líder da bancada municipal do PSD, António Prôa, mostrou-se surpreendido com a notícia daquela transferência (do Fórum Lisboa, na Avenida de Roma, para o tribunal). "O presidente deveria ter começado por ouvir a opinião da AML", disse António Prôa à Lusa.
O vereador da CDU na autarquia, Ruben de Carvalho, entende que "a câmara deveria ter sido informada" sobre a assunção de um encargo, mas ainda que não lhe pareça despropositada a nova localização da assembleia, pedirá esclarecimentos na próxima reunião do executivo. "Não é correcto dar como consumadas coisas que ainda não foram discutidas", sustenta o vereador.
Pelo CDS-PP, o vereador António Carlos Monteiro afirmou que a sua "primeira preocupação" será "analisar a viabilidade económica e financeira das propostas que vierem a ser formuladas", garantindo que também vai questionar a maioria liderada pelo PS.
O «lider da oposição» devia estar por essa altura nalguma televisão a falar de outros assuntos quaisquer, em toda esta peça não é referido o Menino Guerreiro.
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