Obras custaram mais de 2,3 milhões de euros, pagos pela autarquia e pelo Turismo de Portugal
Na cerimónia de ontem não houve referência aos trabalhos que ainda é preciso fazer antes de se darem por concluídas as obras na Casa dos Bicos. José Sucena, administrador da Fundação Saramago, admitiu a necessidade de se proceder à "estabilização da parede da fachada" do edifício, por via da consolidação dos alicerces. Um trabalho que, segundo o PÚBLICO apurou junto de fonte ligada ao projecto, se tornou necessário depois das escavações arqueológicas destinadas a destapar partes de antigas muralhas que se encontravam enterradas. "Há aspectos da obra que não estão no nosso controlo", limitam-se a dizer os arquitectos encarregues da remodelação da Casa dos Bicos. O director municipal de Cultura, Motta Veiga, desvaloriza a questão e adianta que a recuperação de fachadas e estruturas foi custeada pelo Turismo de Portugal, com verbas do jogo, e orçou em 812 mil euros. As restantes obras custaram 1,5 milhões, provenientes de um empréstimo que a autarquia contraiu. A.H.
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