Supressão das ligações marítimas de Lisboa à Trafaria/Porto Brandão e ao Seixal, redução do horário de funcionamento do Metropolitano de Lisboa, supressão de 22 carreiras de autocarros da Carris e de uma de eléctricos e redução do número de lugares nos comboios da CP nos períodos de menor procura. Estas são algumas das medidas previstas pelo grupo de trabalho nomeado pelo Governo para estudar a reformulação da rede de transportes da Área Metropolitana de Lisboa.
Este grupo de trabalho, nomeado em Setembro por despacho do Secretário de Estado dos Transportes, inclui repersentantes da Autoridade Metropolitana de Transportes, do Metropolitano de Lisboa, da Carris, da CP, da Transtejo e da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros.
As propostas do grupo, que foi também chamado a propôr soluções para uma "simplificação tarifária", foram já dadas a conhecer às câmaras municipais da Área Metropolitana de Lisboa. E merecerem, como apurou o PÚBLICO, a "rejeição absoluta" dos vereadores da mobilidade, que estiveram reunidos esta manhã.
O estudo agora apresentado às autarquias, e ao qual o PÚBLICO teve acesso, não contém qualquer estimativa de qual a redução de custos prevista com estas medidas.
O resumo das alterações pode ser o seguinte:
Carreiras da Carris a suprimir totalmente
10: ISEL-Pç. Chile
21: Saldanha-Moscavide Centro
22: M. Pombal-Portela
25: Est. Oriente-Prior Velho
201: Cais do Sodré-Linda-a-Velha
202: Cais do Sodré-Linda-a-Velha
203: ISEL-Boa Hora
205: Cais do Sodré-Bairro Padre Cruz
206: Cais do Sodré-Sr. Roubado (Metro)
207: Cais do Sodré-Fetais
208: Cais do Sodré-Estação Oriente
210: Cais do Sodré-Prior Velho
49: ISEL-Est. Entrecampos
76: Algés-Cruz Quebrada-Fac. Motricidade Humana
79: Olivais (circ.)
753: Pr. José Fontana-Centro Sul
797: Sapadores-Arco do Cego
799: Colégio Militar (Metro)-Alfragide Norte
745: Terreiro do Paço-Prior Velho
764: Cidade Universitária-Damaia de Cima
777: Campo Grande (Metro)-Ameixoeira
790: Gomes Freire-Príncipe Real
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18 (Eléctrico) R. Alfândega-Cemitério da Ajuda
Nota: Além destas 23 supressões totais, a proposta do grupo de trabalho inclui mexidas noutras 24 carreiras, seja encurtamento do percurso ou redução do período de funcionamento.
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Cenários para Transtejo:
Cenário 1
Supressão das ligações Lisboa à Trafaria/Porto Brandão e Lisboa ao Seixal
Ligação ao Montijo só aos dias úteis e períodos de ponta
Cenário 2
Supressão da ligação Lisboa à Trafaria/Porto Brandão
Ligação ao Montijo e ao Seixal só aos dias úteis e períodos de ponta
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Metropolitano
Diminuição da velocidade máxima de 60 para 45 km/h, fora dos períodos de ponta
Na Linha Verde, diminuição de quatro para três carruagens
Encerramento da rede às 23 horas; nos troços entre Pontinha e Amadora Este (Linha Azul) e Campo Grande e Odivelas (Linha Amarela), encerramento às 21h30.
Público Local 3-11-11
Sem comentários!!
O mais ridiculo da cena é que estão a prolongar o metro da Falagueira à Reboleira ao mesmo tempo que cortam no serviço para diminuir custos. LOL
ResponderEliminarQuando o metro fôr prolongado ao Aeroporto quero ver se tambem é para terminar ás 21 horas.
O 745 que é feito com articulados vais terminar e o 44 encurtado. O que vai dar dinheiro agora é ser carteirista no 36 e no metro. As pessoas reparam que alguem lhes roubou, mas quem...no meio daquela multidão. Nos dias de futebol tambem acabam com o metro ás 21 e 23?!!!
Lisboa vai ficar uma cidade boa é para andar de mota. Na Grécia já aconteceu isso por isso cá tambem vai acontecer, estamos a seguir todos os passos da Grécia com 2 anos de atraso.
Para ver como este plano foi feito por gente que percebe de transportes públicos e de Lisboa basta ver esta proposta de alteração: eliminar o percurso suburbano da 714 desviá-la para a Buraca, ou seja, Pç da Figueira, Belém, Caselas, Pq de Campismo, Buraca. Parece familiar? Pois é o 43 e tão popular que ele era nos seus últimos dias.
ResponderEliminarA 714 não tarda nada é encurtada a Caselas. Mandá-la para a Buraca e Est. Benfica não tem lógica. Ou então passa a terminar no Parque de Campismo de modo a ter ligação à 750.
ResponderEliminarA 717 não tarda muito e é encurtada à Charneca (Campo das Amoreiras). A 108 chega para o volume de passageiros da Charneca para as Galinheiras e entre a Charneca, Galinheiras e Fetais há a 310 da RL.
As restantes devem-se aguentar com as alterações propostas.
A 83 e 781 devem ganhar autocarros articulados. A 36 passa a circular com articulados à noite.
Esta vai ser uma grande oportunidade para os operadores privados: Rodoviária de Lisboa, Vimeca e Transportes Sul do Tejo ganharem novos clientes e sobretudo ficarem bem vistos de modo a fidelizar clientela.
ResponderEliminarÉ bom que estes operadores preparem-se para o aumento de passageiros nas carreiras:
RL: 201, 211, 226, 307, 308, 310, 312, 313, 319, 320 e 329.
Vimeca: 20, 101, 132, 142, 163 e 185
TST: 151, 160, 162 e 176
com aumento de oferta em termos de horários e capacidade dos veiculos. Considero mesmo que é a sorte grande a cair-lhes nas mãos.
Nunca vi o Estado a fazer tanto pelos operadores privados em deterimento dos operadores publicos de transporte.
As carreiras da TST da Costa da Caparica para Lisboa tambem vão ganhar com o fim do serviço da Transtejo para Belem assim como a carreira 159 a partir da Charneca/Pilotos e até mesmo do Monte da Caparica embora um pouco afastada.
ResponderEliminarÉ melhor acabar com tudo, que a fiscalização dá trabalho.
ResponderEliminarAcabe-se com tudo que a crise serve de desculpa. Não sei se voltam a ter oportunidade tão boa no futuro...
curioso, estão a desvirtuar completamente a coisa. Em vez de cortarem nas regalias imorais e nos salários dos trabalhadores e despedir pessoal, cortam na única função das empresas que é o transporte de passageiros.
ResponderEliminarMais vale privatizar tudo já! as privadas investem melhor e não alimentam chulos
ridiculo, até o electrico querem acabar?
ResponderEliminare vao fechar estacoes com clientes e deixar estacoes fantasmas como carnide, parque, avenida, e muitas outras abertas?
por ai se ve o rigor destes estudos, querem é cortar, nem vêm onde
Ads disse...
ResponderEliminarÉ melhor acabar com tudo, que a fiscalização dá trabalho.
Acabe-se com tudo que a crise serve de desculpa. Não sei se voltam a ter oportunidade tão boa no futuro...
11:55 PM
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O quê que isto tem a ver com fiscalização!!!
Tem a ver com redução de custos e pôr as empresas lucrativas com vista a serem vendidas aos privados. Como estão ninguem as quer mesmo que fossem oferecidas.
Mesmo que não fossem para privatizar, passa-se que o Estado não tem dinheiro para manter o serviço publico conforme existia até aqui. Aliás duvido que privatizem a TT. Acho impossivel pô-la lucrativa.
Anónimo disse...
ResponderEliminarridiculo, até o electrico querem acabar?
e vao fechar estacoes com clientes e deixar estacoes fantasmas como carnide, parque, avenida, e muitas outras abertas?
por ai se ve o rigor destes estudos, querem é cortar, nem vêm onde
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Que confusão que vai nessa cabeça!
O eléctrico é o mais óbvio de acabar. Já era para ter acabado à cerca de 10 anos, só não acabou porque o presidente da JF-Ajuda ninguem sabe como (mas lá que tinha uma ganda cunha, lá isso tinha) mexeu os cordelinhos e conseguiu mantê-lo. Há muito que essa carreira era para ter sido substituida pelas 742 e 760 até porque tem sobreposição.
Se o troço do metro Colégio Militar - Amadora fechar ás 21 horas obviamente que Carnide tambem fecha.
Agora lá que há cortes estupidos lá isso há. Por exemplo cortar a rede da madrugada (que apenas são 15 chapas). Deixar de haver autocarro ao Bairro do Calhau com vista a reduzir uma unica chapa na 70!
Quanto ao Parque e Avenida, acabam por ser beneficiadas por estarem a meio da linha. Caso ficassem numa ponta tinham o encerramento mais cedo como destino traçado. É verdade que se gasta dinheiro em electricidade, mas tambem se gasta imensa nos candeeiros dos tuneis e ainda ninguem se lembrou de os apagar.
Anónimo disse...
ResponderEliminarcurioso, estão a desvirtuar completamente a coisa. Em vez de cortarem nas regalias imorais e nos salários dos trabalhadores e despedir pessoal, cortam na única função das empresas que é o transporte de passageiros.
Mais vale privatizar tudo já! as privadas investem melhor e não alimentam chulos
12:02 AM
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Atenção que as privadas têm menos viagens previstas nos horários, veiculos mais velhos na maioria das vezes adquiridos em segunda mão noutros países da Europa, má ou total ausência de limpeza nos veiculos, etc...
Com isto apenas quero dizer que há vantagens nas empresas privadas mas tambem as há nas publicas. Há que ver os dois lados e não ser faccioso.
Para quem quiser ter acesso ao documento oficial, já que os jornalistas inventam à maneira deles:
ResponderEliminarhttp://politicaportugal.com/wp-content/uploads/mobilidade-mais-sustentavel.pdf
Os privados são melhores? basta ver os transportes rodoviarios sul do tejo,autocarros podres e velhos em quinta mão,poluentes,desconfortaveis e ineficientes.
ResponderEliminarEstes cortes são na sua maioria vergonhosos. Quanto ao electrico lá vai mais uma linha,o ódio que esta gente tem ao eléctrico e assustador.O corte dos barcos para a trafaria e seixal é criminoso e o castigo que eu dava a estes entendidos era obriga-los a morar numa destas zonas ,a trabalhar por turnos numa empresa de segurança em lisboa com ordenado minimo durante pelo menos 2 anos,sem barco nem automovel.Talvez aprendessem alguma coisa.
Até que enfim que desactivam aquele trambolho sobre ferros entre a Alfandega e a Ajuda. Espero que arranquem os carris, que são um perigo para qualquer carro que circula nessas estradas.
ResponderEliminaros carris são perigo para um carro? essa é boa. Mota ou bicicleta sim agora carro já é viajar muito...
ResponderEliminarFace a estes cortes nas carreiras e ás dividas que a empresa tem era bem melhor para todos os portugueses que fossem privadas...
Atenção que a TST tem vindo a renovar a frota constantemente. Aos mais modernos não se pode apontar esses defeitos A. Lourenço. Quanto aos veiculos dos anos 80 que ainda circulam na empresa é uma questão de tempo. Dentro de um ano ou 2 desaparecem. Já deveriam ter desaparecido, mas houve problemas graves com a estrutura de alguns autocarros dos anos 90 que ditaram o abate permaturo e prolongaram a vida a outros mais velhos. No entanto alguns dos autocarros mais velhos receberam motores dos mais novos, alguns a cumprirem as normas de emissões poluentes Euro 1 e Euro 2.
ResponderEliminarAnónimo disse...
ResponderEliminaros carris são perigo para um carro? essa é boa. Mota ou bicicleta sim agora carro já é viajar muito.
Face a estes cortes nas carreiras e ás dividas que a empresa tem era bem melhor para todos os portugueses que fossem privadas...
1:21 PM
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Os carris são perigosos sim para os carros, principalmente para os mais leves. Perdem a estabilidade e podem ficar sem efeciência de travagem. Tenho um primo que já teve um acidente com um Citroen Saxo devido aos carris da Calçada Ribeiro Santos e acabou por ir ao passeio e mandou a baixo uns 5 ou 6 pilaretes. Passou-se em 2002 e foram 2 mil euros de arranjo. Se fosse hoje o carro era abatido, mas na altura o carro ainda valia 5 mil euros por isso foi arranjado.
Estes cortes todos nas carreiras é precisamente o que existe nas empresas privadas de trnasportes. Mas já toda a gente percebeu que estes cortes todos têm em vista a privatização.
Os únicos eléctricos que valem a pena manter são os que sobem a encosta do castelo, pelo valor turístico. Todas as outras carreiras, bastará fazer umas simples contas para qualquer pessoa perceber que é incomportável mantê-los.
ResponderEliminarFilipe Melo Sousa disse...
ResponderEliminarOs únicos eléctricos que valem a pena manter são os que sobem a encosta do castelo, pelo valor turístico. Todas as outras carreiras, bastará fazer umas simples contas para qualquer pessoa perceber que é incomportável mantê-los.
1:43 PM
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Os eléctricos nesses locais não têm só interesse turistico, tambem têm interesse como transporte publico. As carreiras E12 e E28 têm muito mais eficiência a serem feitas com electricos do que com autocarros (apesar dos electricos terem o piso muito alto e custar muito aos idosos subir e descer). Têm muito mais conforto aos passageiros por não tremerem tanto naquelas calçadas em empedrado. Os electricos acabam por ter mais capacidade de transporte do que carrinhas Mercedes Sprinter que seriam as unicas a conseguir passar na esquina das Escolas Gerais com a CC de S. Vicente e na Rua dos Cavaleiros. A suspensão e estrutura das carrinhas iam-se estragar muito mais depressa devido ao piso irregular face ao serviço operado por electricos.
"Todas as outras carreiras, bastará fazer umas simples contas para qualquer pessoa perceber que é incomportável mantê-los."
ResponderEliminar-------------------------------
Filipe e Srs. do grupo de trabalho encomendado pelo governo:
É um mito dizer que todos os bons sistemas de
transportes públicos no resto do mundo desenvolvido são economicamente
auto-sustentáveis.
No mundo inteiro, há apenas meia dúzia de exemplos de transportes público de grande/média dimensão cujos lucros pagam as despesas, todos em cidades asiáticas em sociedades muito diferentes das nossas sociedades ocidentais.
Exemplos do défice económico dos transportes públicos em vários países
desenvolvidos (ditos mais desenvolvidos que nós) - vejam a tabela
(pena Lisboa não aparecer):
http://en.wikipedia.org/wiki/Farebox_recovery_ratio
Extrato da página acima que vale a pena destacar:
"There are several practical reasons for government subsidies of
public transit. By subsidizing mass transit, it encourages ridership
and subsequently lowers traffic congestion. Another benefit is
lowering pollution from single occupant vehicles that are no longer on
the roads. The third benefit is reducing infrastructure costs needed
to build and maintain more street, highway, and freeway lanes
associated with increased traffic congestion. These factors considered
together also contribute to a better quality of life as defined by
global quality of living measurements.[1]
Some[who?] argue that there would be no need to subsidize mass transit
in the United State if gasoline (petroleum) were not also subsidized.
In 1965, in The Urban Transportation Problem, John R. Meyer argued
that the urban transportation problem was actually a pricing
problem.[citation needed] Consumers do not pay the actual cost for
congestion and the government subsidizes all modes. This creates a
modal imbalance between all modes but particularly between subsidized
urban highways and transit. A study by the International Center for
Technology Assessment found that after accounting for government
subsidies, pollution cleanup and other costs, the real price of
gasoline is estimated to be somewhere between US$5.60 and US$15.37 per
gallon.[2] Were gasoline sold within this range of prices, people
might voluntarily drive less, choose more fuel-efficient vehicles, and
use mass transit."
E, entretanto, o podium continuará a ser nosso:
http://www.forbes.com/2008/07/30/energy-europe-automobiles-biz-energy-cx_wp_0730cars_slide_2.html?thisSpeed=undefined
E a dependência de combustível importado, a poluição do ar, o tráfego
caótico, o estacionamento selvagem, a sinistralidade rodoviária
também.
Logo, largem este pressuposto de que os transportes tÊm de dar lucro como pretexto para reduzir os serviços.
Foquem-se, isso sim, na redução da gordura das empresas de transportes (e não na redução do serviço oferecido).
Se é para reduzir serviço, também eu conseguia elaborar uma proposta em poucos minutos.
se não são rentáveis, encerrem o serviço, simples
ResponderEliminarJoao Pedro Barreto escreveu:
ResponderEliminarLogo, largem este pressuposto de que os transportes tÊm de dar lucro como pretexto para reduzir os serviços.
Foquem-se, isso sim, na redução da gordura das empresas de transportes (e não na redução do serviço oferecido).
Se é para reduzir serviço, também eu conseguia elaborar uma proposta em poucos minutos.
4:29 PM
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Meu amigo, depreendo que o amigo ainda não compreendeu a gravidade da situação financeira do país e das empresas publicas de transporte. Não se trata dum problema de gordura, senão mandava-se as aempresas de transporte participar no "Peso pesado" da Sic e resolvia-se o problema duma forma simples. Era melhor para as empresas e melhor para os passageiros.
Se você perder umas horas a ler os relatórios e contas das empresas publicas vê que é impossivel manter o serviço publico conforme o conhecemos.
Tem toda a razão que nos outros países da Europa Ocidental há um excelente serviço publico de transporte que dá prejuizo, mas simplesmente eles têm dinheiro para o manter, nós não temos. Ainda para mais quando os utilizadores do serviço publico de transporte em Portugal querem tudo do bom e do melhor, autocarros novos cheios de extras, limpos, com horários xpto, isto tudo numa região com cerca de um milhão de utilizadores ou nem isso e com uma área geográfica gigante equivalente noutros países a uma metrópole de 8 milhões de habitantes. Se a expansão urbana de Lisboa foi mal feita, sim foi, já todos sabemos disso, mas agora é o que há e temos que saber viver com o que há, agrade-nos ou não. É a vida e a vida custa, e quem não aprendeu isso logo de pequeno foi mal ensinado e agora sofre na pele uma maior dificuldade de adaptação à sociedade, politica e economia.
A mim nada de isto me espanta porque já sabia que isto ia acontecer e preparei-me quanto antes e tambem sei que isto não vai ficar por aqui. Há mais de um ano que os portugueses sabem que foi pedida ajuda ao FMI e eles não iam ser meigos. A ajuda ao FMI é o ultimo recurso dum país, significa que o país assume que está falido sem modelo de gestão para fazer face ás situações e pede socorro, que lhe venham resolver os problemas internos que o país assume que não consegue sozinho. A partir daqui sujeitamo-nos à maneira de trabalhar de quem nos está a ajudar. Se não o queriamos tinhamo-nos desenrascado sozinhos. O Sócrates fez o PEC 1 e não deu resultado, o PEC 2 tambem não, nem o 3 nem o 4 nem o 5. Não se esqueça disso. O Sócrates foi um mau govgernante? Olhe foi o escolhido pela maioria dos portugueses para 2 mandatos.
Filipe Melo Sousa disse...
ResponderEliminarOs únicos eléctricos que valem a pena manter são os que sobem a encosta do castelo, pelo valor turístico. Todas as outras carreiras, bastará fazer umas simples contas para qualquer pessoa perceber que é incomportável mantê-los.
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Apenas quem não conhece sistemas modernos de eléctricos em outras cidades e quem não sabe quantos turistas visitam Lisboa por causa dos "amarelos" pode fazer um comentário destes...
Afinal são os carris que incomodam o carros (ou os seus condutores). Meu Deus! Algumas vez tentou mudar de perspectiva e saiu do seu carro? Ponha-se num eléctrico e vai ver como é que os carros incomodam. Já passei horas à espera nos eléctricos só porque alguns condutores acharam boa ideia estacionar em cima dos (perigosos) carris. Neste caso, alguem já fez a proposta de abater os carros?
Acho que as cidades modernas precisam de um transporte público eficiente e atrativo.
Portugal apostou no transporte individual construindo muitas autoestradas. Isto levou ao endividamento do país e torno os transportes públicos cada vez menos competitivos com todas as consequências negativas para o meio ambiente. Agora serão os utentes dos transportes públicos a pagar a conta?
Assinem as petições contra estes cortes:
http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N15917
http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N16007
Está-me a aconselhar deixar o carro e fiar-me nos transportes publicos que está visto ao tempo que vão ser todos encerrados??
ResponderEliminarah! ah! ah! ah! ah! ah!
Boa sorte ;) E boa companhia também, pois a frequência é do melhor.
É exatamente por isso que os transportes públicos deveriam ser mais atrativos e não menos. Se a oferta é tão má como está previsto para Lisboa, todos os que podem vão de carro.
ResponderEliminarBasta comparar cidades como Los Angeles (pouco metro, muita autoestrada) e Nova Yorque (muito metro - 24 horas por dia!, poucas autoestradas) para perceber como a OFERTA muda a procura nos transportes públicos.
Com os danos ambientais (poluição, ruido, mortes de acidentes) causados pelos carros, mais cedo ou mais tarde vamos perceber que o carro não é ideal para os transportes.
Aliás, também tenho carro, mas opto pelos transportes públicos sempre que possível.
dê-me a morada para eu lhe enviar a medalha
ResponderEliminarNova Iorque é uma metrópole gigante e à poucos anos foi anunciada a falência dos transportes publicos. Não acabaram porque se trata dum país rico que conseguiu e consegue subsidiá-los com a vantagem que tem muuuuuuitos mais utilizadores que os transportes de Lisboa, até porque lá vivem mais habitantes que em Portugal inteiro, talvez o dobro. Sabemos nós que quanto mais utilizadores mais facil é de manter uma rede de transportes. Estamos a comparar escalas diferentes de Nova Iorque para Lisboa e situações financeiras diferentes. O problema dos transportes em Lisboa e Porto é que o Estado já não tem dinheiro para sustentá-los enquanto que no resto do país se dimitiu dessa função à muito, limita-se a subsidiar transportes escolares atravez das câmaras municipais (e muitas delas por não pagarem o serviço ás transportadoras, já os viram cortados) e a subsidiar transporte de doentes atravez de taxis e carros de bombeiros.
ResponderEliminarPor vivermos num Estado social, ninguem está contente em acabar com os serviços deficitários prestados à população, mas para que estes sejam prestados tem que haver dinheiro. Num Estado em que quem pode foge aos impostos e acabam por ser os assalariados da classe média que sustentam o país com os seus impostos... Não se pode ter um serviço publico DE LUXO conforme existia até ao ano de 2011. Países muito mais ricos não têm o serviço publico à população que Portugal tem. O Estado teve que definir prioridades e preferiu manter o serviço nacional de saude e a rede escolar como a conheciamnos até agora (tudo bem que fecharam uns quantos centros de saude e escolas primárias com pouca procura) do que redes de transportes socialissimas conforme tinhamos até agora em Lisboa e Porto. As pessoas têm que interiorizar que há um buraco financeiro gigante que é preciso tapar e que os gastos do Estado são bastante superiores ás receitas à muitos anos.
QUER DIZER, RENOVAM AS ESTAÇÕES DA LINHA VERDE E GASTAM UM DINHEIRO IMENSO NESSA RENOVAÇAO (NECESSÁRIA) PARA QUE POSSA HAVER 4 CARRUAGENS A CIRCULAR NESSA LINHA E AGORA, DEPOIS DE QUASE CONCLUÍDAS TODAS AS RENOVAÇÕES DECIDEM MANTER AS 3 CARRUAGENS?!
ResponderEliminarA verificar-se, é um bom exemplo do planeamento que temos em Portugal
Há muitos anos que a linha verde é servida por 4 carruagens.
ResponderEliminarA redução para 3 carruagens tem a ver que não há fundos para renovar a estação de Arroios, e deste modo não vai ser possivel pôr a linha verde com 6 carruagens. Há muitos anos que o metro tem guardadas nas Calvanas carruagens de reboque praticamente novas que não são utilizadas porque o conjunto de 4 carruagens não as permite utilizar. Com a passagem para 3 carruagens passa a ser possivel usar essas carruagens reboque.
O planeamento muda consoante o governo. Até agora era tudo à grande sem preocupações se havia dinheiro ou não, recorria-se a um emprestimo e está a andar, agora já não se pode fazer isso por isso se não há dinheiro não se faz. O ridiculo da coisa é a linha verde estar toda pendente devido à estação de Arroios. Antes tivessem renovado esta estação e tivessem deixado de lado a megalomania da ligação subterranea da estação de metro do Areeiro à estação da Refer de Roma-Areeiro, até porque há ligação de Roma a esta estação.