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27/12/2011
Suspeita de acção criminosa no incêndio em prédio que ardeu na Avenida Elias Garcia
Por Carlos Filipe in Público
Um recipiente contendo um líquido inflamável foi encontrado na manhã de ontem nos escombros do incêndio que na madrugada de domingo consumiu um imóvel devoluto, o número 73 da Avenida Elias Garcia, em Lisboa, reforçando a suspeita de que uma mão criminosa terá estado na origem do sinistro.
Os rumores que ontem circularam entre os moradores dos prédios vizinhos, segundo os quais aquele fogo tivera origem criminosa, apenas acrescentavam mais uma acha ao historial de suspeitas relativas a outros dois sinistros semelhantes, ocorridos no mesmo local, em Maio e Julho passados. No incêndio ocorrido no Verão foram ali encontradas três bilhas de gás. Ontem os Sapadores Bombeiros descobriram um recipiente com um líquido inflamável, não identificado.
Com tais suspeitas, alguns dos mais de 60 moradores dos prédios vizinhos afectados - dos quais 20 já regressaram às suas casas - falavam ontem na possibilidade de mover uma acção judicial contra a Câmara Municipal de Lisboa, acusando o município de não ter tomado as devidas medidas preventivas, apesar das muitas comunicações que lhe foram dirigidas pelos moradores, como alertou um daqueles moradores, Rui Meneses, citado pela agência Lusa.
O mesmo alerta já tinha sido feito pela Associação de Moradores das Avenidas Novas. Segundo José Soares, um dos seus dirigentes, a câmara não tomou as medidas de segurança necessárias, como selar o prédio para impedir a entrada de pessoas.
Técnicos da Protecção Civil Municipal fizeram na manhã de ontem uma vistoria aos imóveis contíguos e deram por seguras as suas estruturas, excepção feita à cobertura do prédio n.º 79. Devido ao estado da mesma, os moradores, que foram acolhidos em residências de familiares, só serão autorizados a regressar às suas casas depois da realização de obras.
"[A casa] está sem tecto e é perigoso ir para lá", disse à agência Lusa Lurdes Santos, moradora no último andar do edifício, lamentando não poder entrar no prédio para retirar alguns bens. De acordo com os serviços da Protecção Civil Municipal, os moradores no edifício número 77 deveriam regressar às suas casas ainda durante o dia de ontem.
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A imagem foi acrescentada ao artigo do Público ...
António Sérgio Rosa de Carvalho
Aqueles que poem fogos, proprietários ou a mandato destes, deveriam suportar a pena máxima prevista para estes casos e serem desapropriados(caso sejam os proprietários) dos terrenos onde os prédios estavam. Aqui nao está só em causa a destruicao de um edificio mas o pior ainda, o risco em que muitas vidas se encontraram. Isto merece pena por "morte planeada"!!!
ResponderEliminareste descobriu a pólvora... E depois de tanto criticar o Brasil foi lá buscar um sinal de transito!
ResponderEliminarNão existem duvidas em relação aos responsáveis. Mandem os proprietários para a prisão, o que aconteceu foi escandaloso!
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