09/01/2012

CML assina amanhã consignação da empreitada “Avanço de Margem e Nova Ribeira das Naus”


TEXTO ACTUALIZADO

Projecto da Ribeira das Naus passa a incluir silo de três andares na zona ribeirinha
In Público (10/1/2012)

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Então, mas já chegámos a isto? Não bastavam os projectos de urbanismo que são aprovados em reuniões de CML enquanto A e que durante a execução da obra viram B, por despacho; agora também são os projectos de espaço público, é? Lindo. Já se deram conta da asneira, do impacto visual? Já há algum negócio em perspectiva para alguém, é isso?...

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In Site CML

«Realiza-se na próxima terça-feira, dia 10 de Janeiro, às 10.30, nas Instalações Centrais da Marinha (Casa da Balança), com entrada pela Avenida Ribeira das Naus a cerimónia de assinatura do auto de consignação da empreitada relativa à obra de Requalificação do Espaço Público e Infra-estruturas “Avanço de Margem e Nova Ribeira das Naus" [...]

Esta assinatura entre a Câmara Municipal de Lisboa e o empreiteiro da obra, a empresa SETH, Sociedade de Empreitadas e Trabalhos Hidráulicos, realiza-se após a transmissão das responsabilidades do desenvolvimento de projectos e obras de requalificação da frente ribeirinha de Lisboa da Sociedade Frente Tejo para o Município de Lisboa.

O projecto da intervenção é da autoria do Consórcio PROAP/GLOBAL em colaboração com a Proman e prevê a criação de um espaço público de contacto com o Tejo em toda a sua extensão, bem como a revelação dos elementos fundamentais do Antigo Arsenal da Ribeira das Naus. A obra decorrerá durante o ano 2012.»

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Só duas perguntas, ainda:

1. As celebérrimas rampas já desapareceram do projecto ou é apenas a maquete que as dá como invisíveis?
2. Os plátanos gigantes que ainda se encontram no troço junto aos prédios que dão para o Corpo Santo (carvoeiro, antigo pub, etc.), vão ser deitados abaixo, com a tal desculpa que os autocarros não conseguem fazer a curva?

6 comentários:

  1. É impressão minha ou carros já não circularão junto ao rio?

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  2. Desculpem lá, mas até me vou rir quando o Tejo, nuns dias de Inverno, destruir essa tonteria, obviamente muito mais cara e demorada que uma obra digna, sem pretensões, rápida, barata como se impõe nos tempos que correm...

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  3. Deixem-se de delírios e façam uma estrada normal.

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  4. Realmente, depois de terem transformado a travessia do Cais do Sodré ao Campo das Cebolas (ou vice-versa) numa imensa perda de tempo, um silo automóvel ali era só o que mais faltava.

    Há certamente internados em hospitais psiquiátricos por muito menos...

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  5. JMTPacheco8:11 da tarde

    Os turistas que passeiam pela baixa não têm quase forma de usufruírem do contacto com o Tejo, que é um dos aspectos verdadeiramente únicos de Liboa. A excepção está na frente rio do Terreiro do Paço e basta lá passar para ver como isso é valorizado pelos turistas.

    O projecto de recuperação da Ribeira das Naus pretendia condicionar o transito automóvel, e recuperar a zona ribeirinha entre o Cais do Sodré e o Terreiro do Paço, ajardinando-o e tornando-o mais acolhedor para os lisboetas e para os turistas que nos visitam.

    Esta obra está parada há anos, por falta de verbas, sendo apenas visiveis os cartazes que anunciam os jardins prometidos, que supostamente iriam substituir o lamaçal do estaleiro que lá está esquecido.

    É por isso com enorme surpresa que vejo:
    - Que afinal há verba, mas é para construir um silo para automóveis e não para completar a recuperação da zona ribeirinha.
    - Que os previstos trajectos pedonais que deveriam ligar a baixa e o chiado à Ribeira da Naus, através da Praça do Municipio e da Rua do Arsenal são afinal interrompidos pela construção de um mamarracho de 3 andares.
    - Que o condicionamento de transito previsto será substituído por um parque de estacionamento e consequente incentivo ao transito automóvel.
    - Que numa zona classificada, onde ninguém pode sequer alterar uma fachada, se vai autorizar a construção de um silo de três pisos.
    - Que uma alteração desta magnitude é anunciada como facto consumado, na cerimónia de adjudicação da empreitada.

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  6. João das Regras4:17 da tarde

    Anónimo Anónimo disse...

    Desculpem lá, mas até me vou rir quando o Tejo, nuns dias de Inverno, destruir essa tonteria, obviamente muito mais cara e demorada que uma obra digna, sem pretensões, rápida, barata como se impõe nos tempos que correm...

    4:02 PM
    Blogger Filipe Melo Sousa disse...

    Deixem-se de delírios e façam uma estrada normal.

    9:14 AM




    Nem mais. Este projecto é mais para a categoria dos delírios de quem não vive no mesmo planeta (leia-se cidade) dos restantes cidadãos.

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