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25/02/2012
Clube de música africano B.Leza reabre no Cais da Ribeira
Por Carla B. Ribeiro e Luís J. Santos in Público
O clube de música africana B.Leza vai voltar a marcar as noites de Lisboa sete anos após abandonar o palácio do Conde Barão. A nova morada não é palaciana mas passa a dar música com o rio aos pés: o renascimento está marcado para 2 de Março no Cais da Ribeira e a entrada é livre, confirmou Madalena Silva, sócia do clube.
"O B.Leza (re)encontra agora o Tejo e o seu público para, com nova casa, receber velhos amigos e com eles cantar a poesia e a magia da cultura lusófona". É assim que se resume o regresso do B.Leza, marcado para 2 de Março. A nova casa fica no Cais da Ribeira, no Armazém B, mesmo ao lado do Espaço TMN. E tem direito a parede de vidro para o Tejo.
Não será por isso o mesmo B.Leza que se poderá reencontrar. "Não vale a pena querer voltar ao mesmo sítio onde já se foi feliz", resumiu Madalena Saudade e Silva.
A inauguração "é de entrada livre, até a lotação esgotar". Os ritmos serão marcados pela banda residente e pela voz quente de Calú Moreira.
O B.Leza começou a viver noites quentes - de música, mas também de uma programação cultural rica em cinema, teatro ou exposições - a 21 de Dezembro de 1995. Estava localizado na sala nobre do Palácio Almada Carvalhais, conhecido como o palácio do Largo do Conde Barão, em Santos.
As instalações eram subalugadas ao Casa Pia Atlético Clube e, entre alguns desentendimentos, o B.Leza viu-se forçado a fechar portas em 2005. Correram abaixo-assinados, houve reuniões com responsáveis autárquicos e outros, apontaram-se alternativas, mas o B.Leza não voltou ao Conde Barão. Mais tarde, tornar-se-ia nómada, com sessões pontuais em diversas casas da cidade, como no Maxime e, mais recentemente, no Teatro do Bairro.
Que ao menos não incomode a vizinhança.
ResponderEliminarOs tempos no Conde Barão, onde o B-Leza esteve, estão caóticos, com noitadas de botellón e after-hours junto ao Chafariz da Esperança, onde só deparar com o tipo de clientela que por ali arriba afugenta qualquer pessoa desprevenida por ali se eventure.