Exmo. Senhor Presidente da Câmara,
Dr. António Costa
Serve o presente para alertar V. Excelência, Senhor Presidente, para que interceda junto dos serviços respectivos no sentido da Câmara Municipal de Lisboa repor a dignidade que o Jardim-Praça Afonso de Albuquerque merece, julgamos nós, no que toca à iluminação pública que ali existe.
Não sendo a primeira vez que o fazemos, e mesmo tendo em conta que a responsabilidade da colocação dos paupérrimos candeeiros que ora existem naquele jardim-praça de Belém (fotos em anexo) não é desta Vereação mas de quem os colocou há cerca de 20 anos, voltamos a insistir junto da CML para a necessidade de os substituir por exemplares condignos e, preferencialmente, genuínos de finais do séc. XIX, ou semelhantes aos que dali foram então mal abatidos.
Tendo em conta o exposto e o facto de em 2008, já com esta Vereação, terem sido abatidos candeeiros de finais do séc. XIX no Bairro da Calçada dos Mestres (ao Aqueduto), candeeiros em tudo semelhantes aos que urge agora repor em Belém, somos, uma vez mais, a reclamar de Vossa Excelência, Senhor Presidente, para que assim instrua os serviços, valorizando desta forma o Jardim-Praça Afonso de Albuquerque, um dos jardins mais bonitos e visitados de Lisboa.
Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos
Fernando Jorge, Nuno Caiado, João Oliveira Leonardo e Virgílio Marques
A CML tem a tendência de ver e gerir o centro histórico como qualquer outra zona da cidade ou suburbio. Os candeeiros são um exemplo. Na Baixa devia haver a prioridade de devolver os antigos, sobretudo na Praça do Comércio. Lisboa não é toda igual. A incapacidade de ver isso é o grande flagelo da cidade e o que a impede de ser uma verdadeira capital europeia.
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