No dia 17, além dos guitarristas dos Xutos & Pontapés e A Naifa, passarão ainda pelo palco do Ritz Clube os músicos da banda portuguesa Murdering Tripping Blues, também em formato DJ set, refere um comunicado hoje divulgado.
O Ritz Clube, situado na Rua da Glória, junto à Praça da Alegria, esteve fechado durante 12 anos por falta de segurança, reabrindo agora, com nova direcção, depois de o edifício ter sido alvo de reabilitação total.
A sala, que nas décadas de 1980 e 90 recebeu inúmeros concertos, voltará a estar dedicada «essencialmente à música», mas fica em aberto a hipótese de receber outro género de espectáculos.
O espaço estará aberto de terça a domingo.
Na semana de reabertura, passam também pelo Ritz Clube, o músico Jorge Palma, no dia 18, os DJ da agência Match Attack, no dia 19, o colectivo de hip-hop do Porto Dealema, no dia 20, e o espectáculo visual de cinema e cabaret da Madame Musgat.
Para Maio estão ainda marcados concertos dos Diabo na Cruz, dia 23, Linda Martini, dia 25, Marta Hugon, dia 30, e Ena Pá 2000, dia 31, e actuações de Pixel 82, DJ Rokk e Kenny Killer, no dia 24 na festa JackYaBody, e dos DJ Nel Assassin, Nery e da dupla 18 d’Atalaia, no dia 26.
Para dia 27 está marcada a Tell Ritz, que «é mais» do que apenas uma performance. «Trata-se de uma experiência sensorial», que terá como convidados da primeira sessão os músicos Simone de Oliveira, The Legendary Tigerman, Chullage, JP Simões e Ana Deus e o humorista Pedro Tochas.
O avançado estado de degradação do edifício do Ritz Clube, classificado como de interesse municipal, levou os gerentes a decidir pelo encerramento em 2000, por questões de segurança.
Em 2005, ano em que circulou na Internet uma petição pedindo à Câmara de Lisboa que recuperasse o Ritz Clube, o espaço acolhia os ensaios de algumas bandas e festas esporádicas, mas sempre com um número limitado de convidados.
Lusa/SOL
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