Por Nelson Pereira
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D.R
«Realizador culpa políticas da câmara de Lisboa, que estarão a contribuir para aumentar criminalidade
José Fonseca e Costa foi vítima de um assalto, na noite do último sábado, por volta das duas da manhã, no Bairro Alto, em Lisboa, quando se dirigia para o prédio onde mora. O cineasta foi abordado por um casal, que entretanto já terá sido detido pela PSP. A polícia não confirmou ao i a detenção dos dois assaltantes, mas admitiu a existência de uma ocorrência na rua João Pereira de Rosa. Fonte do Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) explicou que o assalto terá sido perpetrado “com o recurso à força física”. Fonseca e Costa foi inicialmente abordado por um homem, que o terá imobilizado através de um garrote, encostando-lhe depois uma faca ao pescoço. Enquanto isso, a mulher tentou tirar-lhe a carteira. “Tentaram tirar-me a carteira, arrancaram-me o dinheiro e vi-me no chão, pontapeado”, descreveu o cineasta ao i.
Além de ter sido agredido, o realizador queixa-se de ter sido atirado ao chão, tendo batido com a cabeça. O assalto terá sido de tal forma violento que José Fonseca e Costa teve mesmo de ser assistido no Hospital de São José, em Lisboa, onde recebeu tratamentos (ver foto).
“Culpa” é da câmara O cineasta responsabiliza agora a Câmara de Lisboa pela alegada “onda de violência” que existe no Bairro Alto. “As ruas estão tomadas por vândalos, os habitantes estão assustados e preocupados, receosos de passarem pelas ruas onde moram”, garante José Fonseca e Costa, lamentando que não sejam tomadas medidas para “garantir a segurança” naquela zona de Lisboa.
O cineasta atribui a culpa do actual estado de insegurança às “políticas” de António Costa – que, à frente da autarquia, “tem promovido no Bairro Alto um certo sentimento de impunidade”. O realizador garante que o “caos e a violência” estão a tomar conta de uma das zonas mais emblemáticas da cidade e critica o facto de “não existir qualquer tipo de policiamento visível”.
Realizador do cinema novo português, Fonseca e Costa é autor de filmes como “Os Demónios de Alcácer Kibir”, “Kilas, o mau da fita”, “Cinco dias cinco noites” ou “Viúva rica solteira não fica”. Recentemente, encenou “O Libertino” no Teatro da Trindade, em Lisboa, uma peça protagonizada por José Raposo, Maria João Abreu, Custódia Gallego e Filomena Cautela.
Nos últimos meses, têm vindo a público diversas críticas à actuação da polícia e da Câmara Municipal de Lisboa no Bairro Alto, sobretudo por parte dos comerciantes, que se queixam de insegurança e de “perseguição” por parte das autoridades.»
Como é realizador tem direito a um post. Todos os dias acontece o mesmo a centenas de pessoas que não têm direito a post, só a noticias no correio da manhã que alguns ridicularizam.
ResponderEliminarTodos nos apercebemos de que “As ruas estão tomadas por vândalos, os habitantes estão assustados e preocupados, receosos de passarem pelas ruas onde moram”, e não é apenas no BA.
ResponderEliminarQualquer um de nós, mesmo que só tenha sido vítima daquele tipo de furtos corrente nos transportes públicos (e cujos autores são bem conhecidos da polícia, mas se mantêm impunes e em plena actividade), conhece casos de familiares/amigos/conhecidos a quem roubos muito traumatizantes já aconteceram nesta pobre Lísbia.
E turistas a queixarem-se na esquadra da PSP aos Restauradores parece que são diariamente mais que muitos...