...será mais uma construção nova, provavelmente do tipo autista, com impermeabilização de logradouro
e a sacrosanta cave para estacionamento. Mas talvez nas estatística da CML vá aparecer como
"reabilitação urbana" de bairro histórico! Lá andam os operários, atarefados a remover "obsoletas" paredes em alvenaria de pedra, vigamentos, soalhos e portas nesse material sustentável "fora de moda" que é a madeira, já para não falar no "horrível estorvo" que é o simples solo, a terra que absorve águas pluviais e onde as plantas crescem e produzem oxigénio! Que uma demolição integral destas aconteça em pleno bairro histórico do Principe Real dá bem a medida da gravidade do nosso atraso civilizacional - em particular das supostas elites que nos governam. Em Lisboa ainda andamos a fazer muita
coisa às avessas do que se faz no resto da Europa desenvolvida. Lisboa continua com comportamentos de Capital Europeia da Demolição.
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ResponderEliminar"obsoletas paredes em alvenaria de pedra, vigamentos, soalhos e portas nesse material sustentável "fora de moda" que é a madeira"
ResponderEliminarNão percebo a ironia. Esse tipo de construção numa zona sísmica como Lisboa é mesmo obsoleta, por muito bonita que seja. Quando a terra tremer (e nem é preciso que trema muito) desmorona-se como um castelo de cartas. Porquê insistir nisto?
NT
NT, deixa os morrer todos, eles ficam felizes.
ResponderEliminarQuando a dita terra tremer veremos quais o que ficam, se os 'reabilitados' ou se os reabilitados.
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