Dr. José Sá Fernandes
C.c. PCML, AML, Media
No seguimento de muitos outros alertas sobre variadíssimas esplanadas que em nada embelezam esta cidade, e porque não desistimos, serve o presente para alertar V.Exa. e os Serviços que tutela para a necessidade de intervir no Largo do Carmo.
As imagens falam por si:
- Número excessivo de mobiliário nas esplanadas, ocupando áreas ilegais;
- Mobiliário de esplanada sem coerência estilistica (ex: esplanadas com 4 tipos diferentes de cadeiras, com publicidade);
- Descontrolo de dispositivos de afixação de menus (ex: dimensões excessivas e com referências a diversas marcas);
- Lixo depositado de forma incorrecta, em sacos de plástico junto a árvores do largo;
Tudo isto acontece num largo classificado e protegido no PDM, e com dois Monumentos Nacionais: antiga Igreja do Carmo e Chafariz do Aqueduto das Águas Livres.
Consideramos ser inaceitável que a CML se revele inacapaz de ordenar um espaço público como o presente, tão histórico e tão central, apesar de todos os contributos da sociedade civil que tem recebido nos últimos anos. De que serve a CML apelar à participação dos cidadãos e apresentar-se como campeã das boas práticas se depois tudo se revela um logro?
Com os melhores cumprimentos
Luís Marques da Silva, Nuno Caiado, António Branco Almeida, Fernando Jorge e Júlio Amorim
De facto estas esplanadas com aspecto desmazelado, mais comum num subúrbio do que numa praça monumental, afastam em vez de convidar a ficar na praça. Frequento o Chiado quase diáriamente e não me lembro de alguma vez ter-me sentado em algum destes cafés. Prefiro os que existem nas ruas à volta mesmo sem esplanada, e para ficar ao ar livre sigo para o Pátio do Siza. É uma pena. É um espaço tão mal aproveitado.
ResponderEliminarComo dizia uma estrangeira que passava por ali à bem pouco tempo: Hideous!
ResponderEliminarO Largo do Carmo é um dos locais mais fantásticos de Lisboa. Como é possível a CML deixar que se "abandalhe" desta forma um Largo com o simbolismo e a riqueza patrimonial do Carmo???
ResponderEliminarA cidade está entregue às "tascas"!!! É vergonhoso!!!
É importante evitar a bagunça com algumas das nossas esplanadas, mas também não se pode ser fundamentalista, à semelhança do que a ASAE tem sido. Ter “esplanadas topo de gama na Primavera”, pode não ser assim tão curial, como afirma o sr. vereador Sá Fernandes. Atenção que a restauração passa por uma crise. Há que não criar mais polémica e mais túneis do Marquês que, por causa de fundamentalismos, tão caro ficou ao país.
ResponderEliminarEstamos na Era em que a aparência é o vector dominante. O restaurante pode ser a maior "espelunca", mas se tiver dentro dos padrões que o senhor vereador gosta, está tudo bem! A partir de agora um reles Kebab vai passar a ser degustação "gourmet" numa esplanada de topo de gama. Já agora, sugiro que regulamentem também um "dress code" dos pedintes e sem-abrigo que habitam o Rossio e zona circundante. E viva a democracia e a liberdade!
ResponderEliminarExm Sr Sá Fernandes que quer Lisboa à sua imagem. Os quiosques que o sr. tanto apregoa são da sua tutela, e dos seus amigos. Lisboa sabe que o senhor cobra aos que lá trabalham 1500 euros, e só vai para a câmara 500 euros. E quem é que lhe disse que esses quiosques reúnem condições para estar abertos. Está à vista de todos as más condições de trabalho que lá existem. Falta de higiene e no inverno ninguém lá pode parar com frio.Mas o senhor não está preocupado com isso porque o seu lucro é garantido. Mil Euros vão para o seu bolso e dos seus amigos. Porque as esplanadas vão a concurso mas só ganha os seus amigos. Está na hora do senhor sair da câmara de Lisboa. O seu futuro está garantido com as suas esplanadas que não tem estética nenhuma, estão localizadas nas zonas mais poluídas. Então as da Avenida são a sua cara uma grande aberração. Mas quem manda pode.
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