O cenbtro histórico da cidade de Vicenza, terra natal do Arquitecto Andrea Palladio, é um bom exemplo tanto de gestão do espaço público como do património arquitectónico. Grande parte dos arruamentos são pedonais ou têm muitas restrições ao trânsito automóvel. A nossa EMEL podia aprender com o modelo aplicado pois ao contrário dos bairros históricos de Lisboa onde a empresa municipal parece estar apenas preocupada em controlar as entradas e saidas, em Vicenza os lugares de estacionamento à superficie foram reduzidos ao mínimo como se vê por esta pequena selecção de imagens. Porque afinal não basta gerir as entradas e saídas nas zonas históricas - é preciso também gerir o número de lugares de estacionamento caso contrário estamos a fazer apenas 50% do trabalho pois mantemos a usurpação do espaço público por uma minoria dos habitantes da cidade. No Bairro Alto a EMEL chegou ao cúmulo de marcar lugares de estacionamento em cima de passeios! E uma visita a largos em Alfama, Castelo ou Mouraria prova que esta lamentável realidade anti democrática reina sem grande problemas.
Quem diz Vicenza diz qualquer grande ou pequena cidade de Itália, Espanha, e pela Europa fora. Só em Lisboa (e também Porto, Coimbra ou Portugal em geral) é que o automóvel tem prioridade ao peão e depois estranham não haver gente a frequentar a Baixa e o resto do centro histórico. Como se o caos dos carros e um espaço público decadente e deprimente fosse convidativo...
ResponderEliminaro post não conta a história toda pois apenas refere que os "lugares de estacionamento à SUPERFICIE foram reduzidos ao mínimo". isso não quer dizer que não seja possível estacionar....
ResponderEliminarhttp://www.vicenza.com/temi/conosci_vicenza/come_muoversi/parcheggi.php
Ps prédios parecem bem conservados
ResponderEliminarQual foi, em Vicenza, o regime de arrendamento? Será que há rendas de 80 euros, como na R. Castiho em Lisboa?
Convém comparar apenas o comparável.