Será aceitável que a fachada de um edifício classificado como de INTERESSE PÚBLICO seja tapada com uma mega tela de publicidade? Foi isso que o DN, a EGEAC e a CML fizeram com a sede do DN na Avenida da Liberdade (IIP). Será que o IGESPAR deu parecer de aprovação? Mandam as boas práticas que a publicidade - institucional ou não - se adapte às características arquitectónicas do imóvel - e nunca o contrário como acontece neste caso. É mais um exemplo do assalto que todos os anos se faz ao património arquitectónico de Lisboa.
Cada vez gasto menos tempo a ler e a escrever sobre as desgraças de Lisboa. Sinto que estou velho (pelo que o meu tempo é escasso e, portanto, precioso...) e que os protestos não servem para nada - a menos para espremer a bílis.
ResponderEliminarQuem tem mandado em Lisboa (refiro-me aos autarcas actuais e anteriores, evidentemente) são pessoas sem um pingo de sensibilidade, pelo menos para os problemas que infernizam os munícipes: trânsito, estacionamento, lixo, grafitos...
(Cont.)
ResponderEliminarComo é que podemos esperar que esses autarcas tenham alguma sensibilidade em relação à fachada de um edifício (mesmo o do «DN») quando os mesmos autorizam, ali ao lado, que o Marquês de Pombal seja usado para publicidades disto e daquilo, e que a própria Avenida (a principal da capital) seja usada (e mesmo encerrada, se necessário for) para actividades da Renault, da SIC, do Continente...?
Não, meus caros. Essas pessoas "estão noutra".
Pelo menos na questão do lixo o problema já é mais velho que eu....e não melhorou (?) assim tanto.
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