Sobre o estado de ruína do centro comercial Cruzeiro já muita tinta foi derramada, alertando para a erosão do tempo e inacção política na salvaguarda do património arquitectónico do Estoril. O primeiro do país, construído a partir de 1947, merecia outros cuidados para preservar a sua traça modernista. Adquirido por um banco, o imóvel tem o destino traçado: um moderno prédio de quatro pisos para habitação. A câmara, que não atribuiu excepcional valor ao edifício, sacudia as críticas com a falta de aprovação final do projecto. Mas eis que, em sessão camarária, se ficou a saber que o betão do centro comercial, que “nunca teve grande êxito”, sofre de doença incurável. No seu lugar surgirá algo “marcante”, embora outras obras recentes em Cascais aconselhem a uma ida à farmácia, que resiste no antigo Cruzeiro, para comprar pastilhas que previnam a insónia. LFS in Público
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