«É com medidas destas que se pretende incentivar o uso de transportes alternativos?
Chutando-os para o canto da estrada onde nem os carros querem andar?
Depois queixam-se que ninguém usa as "ciclovias" feitas. Só pode ser culpa dos ciclistas.
Pedro Nóbrega da Costa»
De facto o estado do piso, a avaliar pela foto publicada, é lamentável. Mas a ideia de colocar as ciclovias integradas nas faixas de rodagem está de acordo com o que é correcto! A bicicleta é um meio de transporte e deve ser tratada como tal, logo deve circular onde circulam os outros meios de transporte e não nos passeios.
ResponderEliminarPortanto, cria-se uma ciclovia na Avenida mais importante da capital sem roubar espaço aos peões e isso é motivo de crítica por quem defendo o uso de transportes alternativos? Não entendo esta nossa matriz cultural de tudo criticar. É como se todos fossem pistoleiros com ordem para disparar antes de perguntar.
ResponderEliminarO piso é que não está em condições para se andar. A ideia para mim é excelente.
ResponderEliminarO único problema é o estado do piso, porque de resto está bem.
ResponderEliminarOu preferia a ciclovia no meio das faixas de rodagem? Francamente.
Esta obra consegue juntar várias más práticas que vêm escritas em todos os manuais de bom desenho ciclo-inclusivo:
ResponderEliminar- uma faixa que empurra os ciclistas para a margem direita ao mesmo tempo que há automóveis (incluindo pesados) que à sua esquerda querem virar à direita nas intersecções introduz um grande risco dos chamados "ganchos à direita" (automobilista que vira à direita sem reparar que à sua direita segue um ciclista que pretende continuar em frente), muitas vezes mortais para os ciclistas
- todos os manuais dizem que uma faixa ciclável como esta nunca pode ser tão estreita, pois põe em grande perigo o ciclista: basta imaginar que tem menos de 1m para se equilibrar nas 2 rodas, tendo a poucos cms do ombro veículos de 1ton a passar a 50km/h ou mais
- a berma está em particular mau estado, o que é perigoso e desconfortável para o ciclista; ao mesmo tempo, o ciclista é empurrado para a berma, pois a sinalética no solo assim o parece obrigar.
O perigo de quem pedalava na Av. Liberdade aumentou substancialmente. A razão são erros *técnicos grosseiros*, practicados por profissionais que têm o dever de estar plenamente cientes desses erros.
Quando houver um acidente grave, a CML será chamada a responder criminalmente por um acto de negligência técnica muito grave.
Espero sinceramente que a CML corrija rapidamente antes que haja acidentes graves.
De notar que na consulta pública houve pareceres de peritos que recomendaram que a CML não seguisse esta solução, alertando para os perigos da mesma.
Exemplo de um desses pareceres:
http://mubi.pt/wp-content/uploads/2012/08/201208_AvLib-Marques-contributo-da-MUBi.pdf
lmm v~e-se mesmo que você não anda de bicicleta de estrada para achar esse piso aceitável
ResponderEliminarA critica é feita em relação ao estado do piso não a ideia.
ResponderEliminarPor agora, não vejo outra solução radicalmente diferente da actual, mesmo que seja repavimentada a zona demarcada. Os autocarros vão continuar dominar a margem (a não falar das barragens que fazem quando param ao lado das paragens). Uma coisa que a CML pode fazer é marcar claramente a linha à esquerda da "ciclovia", e talvez utilizar um asfalto que tem uma cor diferente a do pavimento. Mas nada disto acontecerá...
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