15/09/2012

ACP apela aos automobilistas para congestionarem o Marquês e a Avenida.



Extracto de um mini-debate ontem no Fórum CidadaniaLX/Facebook
António Rosa de Carvalho Um equílibrio evidente neste tipo de coisas é conseguido passo a passo ... Ainda se lembra que a Praça do Comércio era utilizada como Parque de estacionamento ... ? Hoje é impensável ... Claro que um Boulevard deve ter acesso automóvel ... mas há uma grande diferença entre um equilíbrio com a sua função ORIGINAL de Passeio Público e aquilo que era ... uma auto estrada ... Repare que os grandes boulevards de Paris ... estão a ser invadidos também por bicicletas ... as margens/rive Gauche e Droite vão ser alvo de um projecto revolucionário de pedonalização ...Trata-se de equilibrar o uso do PóPó e reduzi-lo ao indispensável e necessário ... Todos sabem como tenho sido crítico em relação à dupla Costa/Salgado ... mas nisto têm o meu apoio e concordância ... passo a passo ... mudam-se as mentalidades e hábitos ...
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Trânsito

ACP apela aos automobilistas para congestionarem o Marquês e a Avenida
Por Ana Fernandes in Público
Obras que condicionam circulação deverão ficar concluídas durante o fim-de-semana e câmara apela a que se evite a zona
O Automóvel Clube de Portugal, numa carta ontem enviada aos automobilistas, apela aos condutores para que não sigam os conselhos da Câmara de Lisboa - que pede que se evite o Marquês de Pombal e a Avenida da Liberdade - e continuem a usar este percurso. Tudo para que "a obra seja vista por todos e o seu erro seja vincado na estrada".
Em causa estão as alterações à circulação na rotunda e as limitações ao tráfego na avenida, assim como mudanças de sentidos nas laterais desta via. As obras que a câmara está a fazer terminam este fim-de-semana, estando o trânsito condicionado desde as 22h de ontem. Segundo vaticina o ACP, com o regresso total às aulas na segunda-feira, "o Inferno rodoviário vai-se instalar em pleno coração da cidade".
Os objectivos da autarquia são a redução do trânsito na zona - e consequente diminuição da poluição atmosférica que atinge elevados valores na avenida -, a melhoria das condições de segurança para quem circula, separando carros de autocarros, e o aumento do conforto para quem anda a pé. No fundo, retirar automóveis da zona, pois "para ir à Baixa não se vai - não se deve ir - de carro", disse António Costa, presidente da autarquia, na passada segunda-feira quando explicava as alterações previstas para este eixo.
Para que este objectivo seja atingido, os condutores são convidados a encontrar vias alternativas que os façam evitar o Marquês e avenida.
E é isso que o ACP não quer. Para o clube, essas alternativas não existem. Mas serviriam para que os condutores se dispersassem pela cidade, evitando o Marquês, o que faria com que a câmara viesse "depois toda satisfeita dizer que a sua obra é um sucesso e que conseguiu travar a entrada de carros na cidade".
Acusando a autarquia de "prepotência" e de ter uma "obsessão anti-automóvel", o ACP critica também um dos principais argumentos do município: a da luta contra a poluição. "Se o trânsito é condicionado na avenida mais larga e passa para a malha envolvente, com vias muito mais estreitas e sinuosas, é bom de ver o resultado", acusa. E é "face a esta atitude arrogante e prepotente de quem julga que pode brincar desta forma com a vida de milhares de pessoas que precisam do carro para trabalhar e que entram diariamente na cidade pelo Túnel do Marquês, que o ACP apela a que não deixem de usar este percurso."
As obras que farão com que o trânsito no Marquês passe a circular por duas rotundas - uma interior e outra exterior - e que reduzirão as faixas na avenida devem terminar durante a noite de hoje. A autarquia teve, à última hora, de instalar um sistema de escoamento de água junto ao Instituto Camões, que não estava previsto. Uma lacuna salientada por um munícipe que na segunda-feira confrontou António Costa com a possibilidade de se estar a criar o "rio Marquês".
Confrontada pelo PÚBLICO, a câmara não reagiu às críticas do ACP.



12 comentários:

  1. Se "para ir à Baixa não se vai - não se deve ir - de carro", o sr Costa mais os seus bereadores mais os seus funcionários deverão dar o exemplo e não ir de carro para a Praça do Município.

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  2. O Marquês já era caótico em horas de ponta, depois da redução de faixas ficará ainda pior. Medidas mais idiotas não poderiam ter sido.

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  3. Mas será possível? Apelo que quem tenha uma assinatura do ACP a cancele.
    Isto é de uma falta de visão! Como é que vamos ser um dia alguma coisa quando até instituições da importância do ACP têm uma atitude de obstar à imposição de um regime de circulação automóvel mais equilibrado e saudável.
    O que têm esses senhores a dizer sobre osconstantes atropelos ao Código de Estrada perpetrados pelos seus associados?

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  4. joao barreto11:46 da tarde

    Tanta falácia num único comunicado, não é fácil.

    Estes tipos, à custa de um bom seguro automóvel e outras regalias,
    conseguem dizer baboseiras e ter um lóbi fortíssimo em nome de milhões (?)
    de sócios que calam e consentem.

    Fosse eu ainda sócio, era hoje que rasgava o cartão.

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  5. amigo, boulevard? deixe-se de pinderiquices e trate as coisas pelos nomes: AVENIDA!

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  6. Deixem lá, a avenida irá bloquear-se por si mesma...

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  7. Vocês só aceitam os comentários que vos interessam?

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  8. Quando é que o ACP percebe que a cidade não é dos carros mas dos peões!

    Continuem com esta mentalidade, e deixo de ser vosso sócio...

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  9. Bárbaro dos Subúrbios que não tem casinhas nas Avenidas Novas e que corre em vez de andar de bicicleta9:18 da tarde

    Habituem-se, caros fanáticos anti-automóvel, que estas obras são uma estupidez monumental e a suposta proibição de circulação a veículos fabricados ou registados antes de 1991/92 foi um fraco sucesso e um falhanço relativo, por assim dizer. Vão complicar a vida a quem tem de utilizar forçosamente o carro para ir para a zona e prejudicar o comércio na Baixa, só o idiota do Dr. António Costa é que não percebe isso, coadjuvado pelo "flop" Salgado e pelo Zé Escroque que não faz falta.

    Repito: quanto mais tráfego automóvel tirarem na zona, pior será.

    Não, não vem ninguém dos subúrbios de Lisboa ver concertos ou jantar fora de transportes públicos à zona da Baixa, convençam-se disso; na Linha de Sintra são inseguros, na de Cascais os horários são maus e da Margem Sul nem se fala de ligações posteriores. Quanto ao povo das bicicletas: curioso que só façam pressão para haver faixas para bicicletas em zonas planas e chiques; subam Alfama, a Mouraria ou a Rua das Trinas, por exemplo. Ah, isso custa muito, que armar ao pingarelho é típico desta burguesia medíocre e cobardolas de Lisboa.

    Bando de burros que povoa a CML: o esquema anterior, de mais faixas para sair do que para entrar, era superior a este. E, claro, o Zé Contribuinte é que vai pagar estes desvarios todos.

    O egoísmo de muitos lisboetas contra quem é de fora da cidade é para lá de nojento: é uma demonstração de arrogância e de falta de cidadania. Criticam o ACP mas são iguais na presunção e jactância, cambada de imbecis.

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  10. a ACP não tem peso nenhum e por isso é constantemente ignorada. ainda bem. afinal automobilistas somos quase todos nós, mas membros da ACP muito poucos são. quanto mais atitudes destas tiver a ACP mais se afunda como entidade social.

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  11. Quem fala NA ACP obvimente nem sabe do que fala...

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  12. Bárbaro dos subúrbios - anónimo das 9:18.

    Não precisa de apanhar esses comboios. Pode trazer o carro até à estação de metro do Campo Grande, de Odivelas, do Senhor Roubado e deixar o carro lá no parque de estacionamento e ir de metro para o centro da cidade. É isso que um cidadão europeu e civilizado faz. Soluções não faltam, é só proculá-las. É mais rápido, cómodo e barato. Eu faço-o todos os dias, por isso deixe-se de discursos destruidores e faça como qualquer cidadão civilizado. Os carros não sao para o centro das cidades.
    Por alguma razão a Av. da Liberdade é a Avenida mais poluída da Europa... Porque será?

    PS: quanto aos combios da linha de cascais, nem percebeu a sua indignação, passam a toda a hora e são sempre pontuais mesmo à noite.

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