«Olá,
Gostaria, caso achem que se adequa à linha do vosso blogue, que divulgassem a situação com que me deparei há poucos dias ao utilizar o carregamento Zapping no meu cartão Lisboa Viva através de Multibanco.
Quem anda de autocarro da Carris já terá reparado na forte publicidade que está a ser feito ao novo método de carregamento Zapping através do Multibanco (posters, panfletos, etc). O Zapping é um sistema que permite o carregamento no Lisboa Viva de quantias como 5€, 10€ e 15€ que podem ser utilizados em viagens na Carris, Metro e CP (entre outros). Por cada quantia carregada é dado um bónus ao utente (informação retirada do site da Carris):
Bónus de carregamento de 5,00€ a 6,99€ € 0,15 Bónus de carregamento de 7,00€ a 9,99€ € 0,35 Bónus de carregamento de 10,00€ a 14,99€ € 0,75 Bónus de carregamento de 15,00€ € 1,15
No entanto, ao efectuar o carregamento de 15€ através do Multibanco, apercebi-me que não me tinha sido atribuido o bónus de carregamento de 1,15€ a que teria direito (equivalente a 1 hora de viagens na Carris/1 viagem no Metro de Lisboa). Depois de contactar o Provedor do Cliente da Carris, fui informada que de facto o carregamento Zapping através de Multibanco não atribui o bónus de carregamento Zapping. Afirmaram que iriam alterar a informação divulgada no site da Carris mas, pergunto eu, e quanto à publicidade enganosa já amplamente disseminada através de panfletos e posters nos autocarros?
Sinto-me completamente enganada pois se não fosse esta publicidade, onde em lado algum os utentes são informados que o bónus a que têm direito por utilizar o sistema Zapping não lhes será atribuído, teria efectuado o meu carregamento numa Payshop, como sempre faço (e, obviamente, continuarei a fazer!). Gostaria de alertar as pessoas para esta situação. Euro a euro, imagino a fortuna que estas empresas vão fazer ao enganar desta forma os utentes. Quando informarem devidamente os utentes, então aí estes poderão prescindir conscientemente do bónus. Até lá, trata-se de pura desonestidade.
Anexo a imagem do panfleto que está a ser distribuido aos utentes através dos autocarros da Carris, caso achem pertinente utilizarem.
Muito obrigada pela atenção e aproveito para vos dar os parabéns por este blogue. Depois de procurar em vão pela internet alguém ou alguma instituição a quem denunciar esta situação, mais uma vez acabo por fazê-lo através do vosso blogue.
Cumprimentos e continuação de excelente trabalho,
Inês Dias»
Apreciei o alerta, pois sou utilizador desse cartão, já tinha visto a publicidade e tencionava experimentar.
ResponderEliminarBastam estes simples pormenores para se ver que vivemos numa terra sem rei nem roque onde a vigarice e a roubalheira imperam, como se não bastasse já esse cartão ter uma validade de um ano e, mesmo que esteja em perfeito estado de conservação no fim desse prazo, ir à vida mais o saldo que tiver sobrado da sua última utilização.
E também: para que raio servirá o provedor do cliente da Carris se nem sequer declara que já propôs à companhia a correcção dessa anomalia e se limita a dizer que a informação irá ser alterada, como se isso não passasse de algo que em letras muito pequeninas (e de que ninguém conseguirá aperceber-se) irá acontecer e obviamente apenas quando lá na Carris não tiverem mais nada que fazer?
O serviço público acabou. "Viva" o imposto público! No caso vertente ... é mais esquema público!
ResponderEliminarA Carris faz o que quer e bem lhe apetece.
ResponderEliminarQuanto à pregunta do comentário do anónimo sobre "para que raio servirá o provedor do cliente da Carris", eu faço a mesma pergunta. Envio reclamações mas não recebo respostas.
O que faz falta é concorrência nos operadores de transportes em Lisboas, não fusão.
Os operadores não cumprem as condições contratuais definidas para carregamentos zapping, quando o cartão expira etem dinheiro carregado segundo as condições esse valor pode ser transferido para um cartão válido, a Soflusa, os TCB a CP não fazem essa transferência, estão simplesmente a enganar os clientes que andam de transportes publicos, mesmo reclamando ninguém resolve.
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