Enquanto em Lisboa , a Autoridade do património desiste de proteger Avenida da Liberdade e a C.M.L. se empenha através do exercício da sua assim denominada “Reabilitação Urbana”em destruir ou alienar o que resta de Valor Patrimonial nas Avenidas, Paris vive, utiliza, aprecia e protege o seu Património do Sec. XIX .
Aqui um conjunto de imagens da vida quotidiana do Património do Sec. XIX : Passage Vivienne …
Ontem o Público publicou um completo e ilustrativo artigo, assinado por Ana Henriques (“Autoridade do património desiste de proteger Avenida da Liberdade”), a mesma jornalista que já tinha chamado a atenção meses antes para a Grave ameaça que paira sobre centenas de Monumentos e Edifícios com Valor Patrimonial Arquitectónico, cuja a indefinida e nebulosa - simultâneamente personalizada por um Líder ( Elísio Summavielle) e vagamente e burocráticamente “desconstruida” / ideológicamente esvaziada – Instituição denominada como “Direcção Geral do Património” vai deixar caducar.
Através de uma sucessão de anúncios – relativizadores dos valores que deveria representar e defender, esta Pseudo-Instituição que não representa mais nada - além de um não claramente defínivel Projecto Pessoal do mesmo Director – vai assim confirmando que além de não representar ao nível da Defesa do Património absolutamente nada, pelo contrário, constitui mesmo um perigo activo descontrutivo e relativizador dos Princípios fundamentais que deveria defender …
Com que intenções e objectivos desconhecemos …
Este último artigo tratava de algo bastante Grave , nomeadamente que esta dita Instituição desistia de proteger a Avenida da Liberdade … pois …Para Elísio Summavielle, neste momento "é difícil justificar a coerência da Avenida como conjunto" patrimonial, e se alguma coerência existe "limita-se ao alcatrão".
Estamos como cidadãos e Lisboetas portanto entregues exclusivamente a nós próprios, mas com a séria agravante de que a Instituição que deveria proteger o Património está activamente em conjunto com a C.M.L. a trabalhar para a destruição do Património que resta nas Avenidas …
O que motiva Elísio Summavielle é um mistério … para além de um nítido projecto pessoal exprimido numa semi-invisibilidade e penumbra burocrática … mas não esqueçer que o mesmo foi o desconstrutor das duas Instituições que liderou anteriormente: a DGEMN e o IGESPAR.
António Sérgio Rosa de Carvalho.
Lindíssima galeria. Fiquei certa ocasião no TimHotel (passe a publicidade) perto dela e lembro-me perfeitamente dessa maravilha.
ResponderEliminarCaro António, o que sugere que se faça? Será porventura tempo de quem tem interesse pelo património, em particular da cidade de Lisboa se organizar de uma forma mais estruturada. Admito que não tenho bem a certeza como, mas pode contar com o meu e participação para outras formas de pressão que não apenas este blog.
ResponderEliminarCps.