..algures nas Avenidas Novas
Por
toda Lisboa vamos assistindo ao último suspiro destes estabelecimentos.
Os hábitos vão mudando....e cada vez somos mais consumidores anónimos
nas bichas dos supermercados. A próxima (e maior) machadada no comércio
de Lisboa, será quando uma geração de comerciantes
envelhecidos....fechar as suas portas para sempre.
Discordo. O surgimento de projectos como "A Padaria Portuguesa" diz-nos que há espaço e clientes para as padarias. O que não há mais é para as padarias em que o pão não tem qualidade. E em que unicamente vendem pão. A maioria das que são geridas por pessoas dinâmicas evoluiu para café/padaria. As outras irão fechar.
ResponderEliminarconcordo.
ResponderEliminarÉ uma tristeza mas a sociedade está a evoluir para isto.
O que é contraditório, porque a tendência de desenvolvimento é mesmo esta de "REGRESSO AO PASSADO". Da especialidade. Cada casa, um serviço: padarias, retrosarias, sapateiros...
Que há clientes, claro que há! O conceito tem de mudar, é certo. As padarias não vendem só pão, introduziram os pastéis, os bolos.
ResponderEliminarMas a evolução não está nos hipermercados e sim exatamente nestas padarias. Com melhores produtos, e especializadas. O futuro é este conceito ancestral. Dou um exemplo: casas que só vendem sopa. Não fecham por isso, ao contrário, ganham clientes.
Porquê não as padarias?
TODOS compram pão todos os dias, pela manhã!
PÃO.
ResponderEliminar"Paz Pão Habitação..."
A Panificação eliminou os fornos de lenha e ajudou à industrialização.
Mas o grão de trigo continua a enriquecer imoralmente e excessivamente muita gente.
Se pensarmos que existem locais no Planeta Terra (não estamos a falar de Marte), em que se morre de fome, o Pão como a Água, não deveria permitir grandes abusos.
Como está o negócio mundial dos Cereais?
A OMC (comércio) quer lá saber da FOME.
Do Trigo e dos cereais retiram-se ou roubam-se, imensos nutrientes.
Depois aparecem as Indústrias, por exemplo das rações.
As imensas aplicações da casca dos cereais.
Depois dessas imensas viagens, consumimos as fibras e um imenso rol retirados ao simples grão de cereal.
Esta imensa engrenagem.
A Panificação em Portugal foi como a construção civil um modo de vida, de subsistência ou de enriquecimento rápido.
As Padarias foram vendendo Pão de pior qualidade, isto é, farinhas cada vez mais refinadas e simultâneamente começando a vender variedades novas de Pão a preços especulativos.
As antigas Panificações não se adaptaram nem quiseram reconverter o negócio.
Apareceram outras Sociedades em que a Pastelaria ganhou cada vez mais espaço.
Quantos industriais se preocuparam em contratar nutricionistas ou dietistas?
A saúde pública viu aumentar índices alarmantas de doenças como a diabetes ou do intestino.
A casca do grão de cereal foi desviada para outras viagens, que não aquela em um grão integral proporciona melhor saúde do estômago ao instestino.
O Pão branco e com poucos nutrientes continua a ser vendido.
Com esta crise quem vai consumi-lo mais?
Os mais pobres?
O Ministério da Saúde assobia para o lado.
Devem pensar que o assunto só tem que ver com a Indústria.
Políticas e Padarias.