Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
14/12/2012
Anúncio de protesto contra o estacionamento ilegal
Chegado por e-mail:
«O Passeio Livre está à procura de advogado para intentar ação judicial contra algumas das autoridades responsáveis pelo estacionamento em Lisboa
E porque não pedir à CML para criar mais lugares de estacionamento. Em certas ruas não há um único! P.S. - Antes que comecem a criticar, 80% do meu percurso urbano é feito como peão)
E porque não pedir a CML para retirar estacionamentos. Em certas ruas os peões não passam ou tem menos de 70 cm. PS - são os restantes 10% do seu percurso que me preocupam.
Não se vê outra cidade na Europa com tanto desleixo quanto ao estacionamento ilegal. É escandaloso em todas as ruas, em todas as esquinas existe um carro em cima do passeio ou um carro em segunda fila. Chegam a colocar o carro em 4 piscas a ocupar uma faixa para irem tomar um café. E nada se faz quanto a isso. Absolutamente nada. Destruam estas entidades que não sabem defender os direitos das pessoas!
Há parques de estacionamento sub-aproveitados ao nível do sub-solo. Os cidadãos não podem ter mais que um automóvel e querer deixá-los na via pública. Podem ter os automóveis que quiserem mas têm que pagar e serem taxados crescentemente pela utilização na via pública. Mesmo aqueles que só têm um veículo não podem ter a liberdade e não pagar mais,durante as 24 horas, pelo deixar o veículo na via pública, ao nível do solo. Há residentes que não têm automóvel e não devem ser "segregados" por este modelo ausente que foi crescendo e está a chegar a pontos de ruptura em muitos locais da cidade. Tem que haver coragem e criar um Modelo. Sustentável. Que não "segregue" o peão, o deficiente, os velhos etc. Há cidades no Mundo onde estas preocupações já começaram a ser encaradas. Em vazios, em ruas com prédios em ruínas e não recuperáveis, construir e incentivar a construção de silos dentro da volumetria permitida e não ultrapassar as cérceas. A CONSTRUÇÃO DE CENTENAS DE SILOS em toda a cidade, programadas, e devidamente lincenciadas, sem arquitecturas esquisitas iria permitir rentabilidades a imensos senhorios. Como é possível que esta ideia ("devidamente patenteada") não conseguiu que os iluminados autarcas e técnicos tivessem vontade de levar adiante. Quantos silos existem em Lisboa e arredores? É claro que o "modelo" "pato-bravo", construção no sub-solo, gerou muitos lucros e continuarão a gerar por muitos anos e não foi a grande solução. O crescimento do caos nos últimos 20 anos está à vista. Foi uma solução à portuguesa. Não há massa crítica para fazer estas discussões. Os competentes técnicos que existem com credenciais inclusivé do MIT, já estão "engajados" em modelos de cidades insustentáveis e não conseguem ou não querem fazer outras abordagens. Os silos poderão não ser a única solução, mas Lisboa teria de construir um Modelo, talvez não único, porque os Bairros têm as suas idades e características. A Cidade não deve continuar a ser e a crescer desta forma, um estacionamento a céu aberto. É altura de começar a fazer este DIÁLOGO.
Boa iniciativa!
ResponderEliminarE porque não pedir à CML para criar mais lugares de estacionamento. Em certas ruas não há um único!
ResponderEliminarP.S. - Antes que comecem a criticar, 80% do meu percurso urbano é feito como peão)
E porque não pedir a CML para retirar estacionamentos. Em certas ruas os peões não passam ou tem menos de 70 cm.
ResponderEliminarPS - são os restantes 10% do seu percurso que me preocupam.
Não se vê outra cidade na Europa com tanto desleixo quanto ao estacionamento ilegal. É escandaloso em todas as ruas, em todas as esquinas existe um carro em cima do passeio ou um carro em segunda fila. Chegam a colocar o carro em 4 piscas a ocupar uma faixa para irem tomar um café. E nada se faz quanto a isso. Absolutamente nada. Destruam estas entidades que não sabem defender os direitos das pessoas!
ResponderEliminarHá parques de estacionamento sub-aproveitados ao nível do sub-solo.
ResponderEliminarOs cidadãos não podem ter mais que um automóvel e querer deixá-los na via pública.
Podem ter os automóveis que quiserem mas têm que pagar e serem taxados crescentemente pela utilização na via pública.
Mesmo aqueles que só têm um veículo não podem ter a liberdade e não pagar mais,durante as 24 horas, pelo deixar o veículo na via pública, ao nível do solo.
Há residentes que não têm automóvel e não devem ser "segregados" por este modelo ausente que foi crescendo e está a chegar a pontos de ruptura em muitos locais da cidade.
Tem que haver coragem e criar um Modelo.
Sustentável.
Que não "segregue" o peão, o deficiente, os velhos etc.
Há cidades no Mundo onde estas preocupações já começaram a ser encaradas.
Em vazios, em ruas com prédios em ruínas e não recuperáveis, construir e incentivar a construção de silos dentro da volumetria permitida e não ultrapassar as cérceas.
A CONSTRUÇÃO DE CENTENAS DE SILOS em toda a cidade, programadas, e devidamente lincenciadas, sem arquitecturas esquisitas iria permitir rentabilidades a imensos senhorios.
Como é possível que esta ideia ("devidamente patenteada") não conseguiu que os iluminados autarcas e técnicos tivessem vontade de levar adiante.
Quantos silos existem em Lisboa e arredores?
É claro que o "modelo" "pato-bravo", construção no sub-solo, gerou muitos lucros e continuarão a gerar por muitos anos e não foi a grande solução.
O crescimento do caos nos últimos 20 anos está à vista.
Foi uma solução à portuguesa.
Não há massa crítica para fazer estas discussões.
Os competentes técnicos que existem com credenciais inclusivé do MIT, já estão "engajados" em modelos de cidades insustentáveis e não conseguem ou não querem fazer outras abordagens.
Os silos poderão não ser a única solução, mas Lisboa teria de construir um Modelo, talvez não único, porque os Bairros têm as suas idades e características.
A Cidade não deve continuar a ser e a crescer desta forma, um estacionamento a céu aberto.
É altura de começar a fazer este DIÁLOGO.