13/12/2012

Câmara de Lisboa aprovou orçamento com mais 86 milhões do que em 2012 Presidente da câmara diz que o aumento é o "resultado contabilístico" da venda dos terrenos do aeroporto da Portela.




Câmara de Lisboa aprovou orçamento com mais 86 milhões do que em 2012
Presidente da câmara diz que o aumento é o "resultado contabilístico" da venda dos terrenos do aeroporto da Portela


A Câmara de Lisboa aprovou ontem, por maioria, o orçamento municipal para 2013, de quase mil milhões de euros, superior em 86 milhões ao deste ano. O documento foi aprovado com o voto favorável dos vereadores do PS e independentes que integram a maioria, a abstenção do PSD e os votos contra do PCP e do CDS-PP.
A proposta de orçamento municipal para 2013 é de 998.813.128 euros, superior em quase 86 milhões de euros ao aprovado para 2012, no montante de 911.856.432 euros. Segundo a agência Lusa, o presidente da câmara, António Costa, afirmou na terça-feira que este aumento "é um resultado contabilístico" da "inscrição como receita do acordo que foi estabelecido com o Estado pela compra dos terrenos do aeroporto". O acordo permite um encaixe financeiro municipal de cerca de 290 milhões de euros.
Do lado da receita, em 2013, o executivo municipal estima obter a maior fatia do orçamento - 37,6% - através da venda de bens de investimento, num total de 375.083.922 euros, e cerca de 283 milhões em impostos directos.
Através do aumento da receita proveniente dos impostos Municipal sobre Imóveis (IMI) e Único de Circulação e a derrama, a câmara prevê receber mais 19 milhões do que em 2012, sendo que a previsão de receita proveniente do Imposto Municipal sobre Transmissões (antiga sisa) é a única a diminuir.
Do lado da despesa, o executivo reserva para o passivo financeiro 310.670.376 euros, valor superior ao fixado no orçamento para este ano, que atingiu o montante de 250.191.821 euros. Depois do serviço da dívida, os encargos com pessoal continuam a liderar as despesas em 2013, com cerca de 226,7 milhões, num aumento de seis milhões em comparação com este ano. A autarquia tinha reduzido esta verba em 33 milhões de 2011 para 2012.

1 comentário:

  1. A primeira questão que se deve levantar é que de agora para a frente deve ainda haver mais rigor e transparência orçamental e de contas.
    Ainda há muito desperdício e falta de empenho na C.M.L.

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