Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
03/12/2012
MICRO-PASSEIOS DE LISBOA: Travessa das Mercês
Estas também são imagens do Planeta EMEL pois estamos no Bairro Alto, zona gerida por esta empresa municipal... Os peões nas faixas de rodagem e os veículos motorizados nos canais pedonais. Como diz o slogan da EMEL: «Prioridade às Pessoas».!
O que nos espanta é que pelo País fora e também em Lisboa depois da implantação dos PDMs 1994, continuaram a licencenciar passeios diminutos e que envergonharia aqueles que desenharam Avenidas com passeios largos. Não sei se Duarte Pacheco tinha estas visões. Talvez teria. O facto é que os centenas de autarcas ao longo destes 38 anos continuaram a avalizar projectos de engenheiros,arquitectos e urbanistas com larguras ridículas. Com agravantes dramáticas, porque entretanto construiram-se e bem edifícios com garagens. Como nestes anos o número de veículos multiplicou-se várias vezes, o dramatismo vai chegando ao limite. Não contemplam os PDMs o alargamento dos passeios? Para que serve o PNPOT? Não deveremos ser, nomeadamente Lisboa, os campeões do maior número de pilaretes por metro quadrado no território urbano. Quando escolhemos os autarcas em Lisboa, temos que os obrigar a assumir que vão comprometer-se a alargar os passeios, quando há prédios demolidos, logo deverão fazer recuar dois metros os novos edifícios. Nas novas urbanizações deverão ser salvaguardadas essas larguras. O que se faz está mal. Mantém-se a mesma largura e aumenta-se as cérceas dos prédios. Autoriza-se que nalguns passeios cresçam avançados, que servem de mais uma sala que se oferece à Restauração. Somos o terceiro Mundo.
Numa zona idiotamente declarada Amarela pela EMEL onde não há procura (há sempre MUITAS CENTENAS de lugares vagos) na Avenida de Brasília (a começar junto à Portugália / Meninos do Rio, perto do Cais-do-Sodré, e em todo o percurso - e parques de estacionamento - ultrapassando, no sentido de Belém, a estação de Santos da CP) essa empresa da treta tem sempre "trabalhadores" muito activos a multar e a BLOQUEAR veículos que lá não atravancam nem ocupam os passeios nem incomodam um bocadinho que seja.
os poderes da EMEL estão limitados pela lei. a EMEL só pode autuar veículos estacionados em lugares legais (se não pagaram pelo estacionamento). estacionamento em passeios é da responsabilidade da PM. a EMEL não pode fazer nada sobre isso. por isso precisamos de dar mais poderes à EMEL e de ter menos queixinhas. podem acreditar que se os empregados da EMEL pudessem receber bónus de produtividade por autuar veículos em cima dos passeios certamente que o fariam.
Tenho muitas fotos que mostram que não é como diz (a menos que documentem uma actuação ilegal por parte da empresa). Mostram a EMEL a multar, bloquear e até a rebocar carros em paragens da Carris (Av. Roma, p.ex.), passeios (Av. Roma, Marquesa de Alorna, José Duro, Av. República, R. António Pereira Carrilho, etc, etc.) e até em parques para motociclos!! (Av. EUA, junto ao Vá-vá e R. Oliveira Martins, junto à Telepizza). E também em 2ª fila e em locais de carregamento de carros elécticos!! (Praça de Londres, junto à Mexicana).
Posso enviar uma divertida sequência de fotos (que também contrariam o que escreve o leitor das 11h19m): A rua do Museu de Artilharia tem, do lado esquerdo quem desce, o passeio protegido com pilaretes. Ora, como isso não sucede do outro lado, o respectivo passeio está sempre cheio de carros, que a EMEL multa de uma enfiada, quando lá vai.
Pois bem; tenho uma foto que mostra, além dessas multas à dúzia, um jovem ao volante de uma carrina "AM" (da Aviação Militar) a chegar ali e a estacionar em cima do passeio num lugar "vago" que encontrou.
Se calhar, ele apostaria que, de facto, ali a EMEL não podia fazer nada. E, de facto (pelo menos enquanto ali estive a fotografar a cena), não foi incomodado - mas o motivo talvez fosse por se tratar de um carro do Estado...
O que nos espanta é que pelo País fora e também em Lisboa depois da implantação dos PDMs 1994, continuaram a licencenciar passeios diminutos e que envergonharia aqueles que desenharam Avenidas com passeios largos. Não sei se Duarte Pacheco tinha estas visões. Talvez teria.
ResponderEliminarO facto é que os centenas de autarcas ao longo destes 38 anos continuaram a avalizar projectos de engenheiros,arquitectos e urbanistas com larguras ridículas.
Com agravantes dramáticas, porque entretanto construiram-se e bem edifícios com garagens.
Como nestes anos o número de veículos multiplicou-se várias vezes, o dramatismo vai chegando ao limite.
Não contemplam os PDMs o alargamento dos passeios?
Para que serve o PNPOT?
Não deveremos ser, nomeadamente Lisboa, os campeões do maior número de pilaretes por metro quadrado no território urbano.
Quando escolhemos os autarcas em Lisboa, temos que os obrigar a assumir que vão comprometer-se a alargar os passeios, quando há prédios demolidos, logo deverão fazer recuar dois metros os novos edifícios. Nas novas urbanizações deverão ser salvaguardadas essas larguras. O que se faz está mal.
Mantém-se a mesma largura e aumenta-se as cérceas dos prédios.
Autoriza-se que nalguns passeios cresçam avançados, que servem de mais uma sala que se oferece à Restauração.
Somos o terceiro Mundo.
Numa zona idiotamente declarada Amarela pela EMEL onde não há procura (há sempre MUITAS CENTENAS de lugares vagos) na Avenida de Brasília (a começar junto à Portugália / Meninos do Rio, perto do Cais-do-Sodré, e em todo o percurso - e parques de estacionamento - ultrapassando, no sentido de Belém, a estação de Santos da CP) essa empresa da treta tem sempre "trabalhadores" muito activos a multar e a BLOQUEAR veículos que lá não atravancam nem ocupam os passeios nem incomodam um bocadinho que seja.
ResponderEliminarQue imbecil sentido das prioridades!!!
os poderes da EMEL estão limitados pela lei. a EMEL só pode autuar veículos estacionados em lugares legais (se não pagaram pelo estacionamento). estacionamento em passeios é da responsabilidade da PM. a EMEL não pode fazer nada sobre isso. por isso precisamos de dar mais poderes à EMEL e de ter menos queixinhas. podem acreditar que se os empregados da EMEL pudessem receber bónus de produtividade por autuar veículos em cima dos passeios certamente que o fariam.
ResponderEliminar@anónimo das 11:19
ResponderEliminarTenho muitas fotos que mostram que não é como diz (a menos que documentem uma actuação ilegal por parte da empresa).
Mostram a EMEL a multar, bloquear e até a rebocar carros em paragens da Carris (Av. Roma, p.ex.), passeios (Av. Roma, Marquesa de Alorna, José Duro, Av. República, R. António Pereira Carrilho, etc, etc.) e até em parques para motociclos!! (Av. EUA, junto ao Vá-vá e R. Oliveira Martins, junto à Telepizza).
E também em 2ª fila e em locais de carregamento de carros elécticos!! (Praça de Londres, junto à Mexicana).
E ainda:
ResponderEliminarPosso enviar uma divertida sequência de fotos (que também contrariam o que escreve o leitor das 11h19m):
A rua do Museu de Artilharia tem, do lado esquerdo quem desce, o passeio protegido com pilaretes.
Ora, como isso não sucede do outro lado, o respectivo passeio está sempre cheio de carros, que a EMEL multa de uma enfiada, quando lá vai.
Pois bem; tenho uma foto que mostra, além dessas multas à dúzia, um jovem ao volante de uma carrina "AM" (da Aviação Militar) a chegar ali e a estacionar em cima do passeio num lugar "vago" que encontrou.
Se calhar, ele apostaria que, de facto, ali a EMEL não podia fazer nada. E, de facto (pelo menos enquanto ali estive a fotografar a cena), não foi incomodado - mas o motivo talvez fosse por se tratar de um carro do Estado...