MP criou um grupo de trabalho para analisar um fenómeno que não pára de aumentar: a pintura de graffiti nos comboios da CP e do Metro. No ano passado, só em Lisboa, a PSP identificou 140 graffiters. Mais 133 do que em 2011.
Há quem percorra um túnel ou uma conduta de ar, sujeito a uma descarga de 750 volts, só para pintar um comboio. A quantidade de graffiti nas carruagens da CP e também do Metro aumenta a olhos vistos. Só na área da grande Lisboa, a PSP registou no ano passado 68 actos de vandalismo e identificou 140 suspeitos. Só na sexta-feira, dia 15, foram detidos cinco rapazes com idades entre os 17 e os 19 anos suspeitos de causar danos de 2.400 euros ao pintar graffiti na estação de metro do Saldanha - ficaram sujeitos a termo de identidade e residência. Um cenário bem mais grave do que em 2011, ano em que a Polícia investigou apenas sete suspeitos num total de 45 situações.
Na mira das autoridades estão «grupos de jovens delinquentes», com «necessidade de demarcar território». Mas não só. Fonte oficial da PSP adiantou ao SOL que este fenómeno está a crescer na proporção das «redes sociais» e tem outros protagonistas: «Existem diversos concursos entre graffiters europeus, que se deslocam de propósito ao nosso país. Depois, colocam as imagens no Youtube e assim ganham mais uma ‘estrela’».
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Nesta notícia está tudo dito e compreendido:
ResponderEliminarAntes de mais, as autoridades e a autarquia de Lisboa só agora saíram da sua letargia (se é que saíram...) - quando já não há nem mais um metro quadrado para pintar!! e, por coincidência, em ano de eleições...
Depois, atiram-nos com um enjoativo "grupo de trabalho" que vai estudar o que está mais do que estudado em todo o mundo.
Então e a guerra que o Zé que fazia falta anunciou que ia declarar aos graffiti?
ResponderEliminarJá está no terreno? Tem dado resultados?
(perguntas obviamente inúteis: não foi declarada guerra nenhuma)
Por todo o lado existem evidências que não há resultados. Afinal de contas é preciso organização, dá trabalho e ainda por cima ocorre essencialmente de madrugada... uma chatice.
ResponderEliminarEste é daqueles casos em que a defesa do bem comum terá de passar por nós, cidadãos. É que os "graffiteiros" não nascem nas árvores...
não vale a pena tentar inventar a roda existem cidades que souberam resolver o problema infelizmente neste país fazem reuniões e grupos de trabalho...
ResponderEliminaraqui está uma oportunidade para explicar o que se faz em singapura. mas pelos vistos singapura só serve de exemplo neste forum quando interessa....
ResponderEliminarBoas caros leitores. Até posso concordar que muitos de voces nao gostem de graffitis ou até mesmo nao os entendam.. uma pesquisa nao faz mal a ninguem...é verdade que o graffiti nunca foi visto com bons olhos pelos seus antepassados nas decadas de 80 nos estados unidos em que eles eram feitos de modo revolucionario a pulitica naquela epoca...nos writers pintamos por vezes com indignaçao e revolta com o que se passa neste pais...nos writers nao pintamos para deliniar zonas nem marcar territorios...eles dizem que vao apagar os graffitis...mas eu pregunto apagar porque ???...tanta casa abandonada em lisboa a espera de alguma intrevençao que poderia alujar muitos mendigo , muitas familias com filhos em condiçoes MISERAVEIS...caros eleitores pesquisem saiam a rua olhem o que vos rodeia , apreciem a nossa ARTE REVOLUCIONARIA PARA COM ESTE PAIS, olhem com olhos de ver, vejam onde ha graffitis e vejam onde sao feitos ( lugares degradados com o abandono , zonas mortas da cidade , fabricas degradadas , murais legalizados pelos que olham com olhos de ver , um de muitos exemplos o mural das amoreiras...vejam la por exmplo a nossa revolta que tambem é a vossa...eles nao querem apagaram nada , eles querem é esconder a porcaria que fazem... pensem nisto...graffiti never dies....abraço a todos...
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