Por Helena Freitas
«Controlar e assegurar a sanidade dos materiais de propagação e monitorizar e erradicar as doenças não é possível sem recursos técnicos adequados.
Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
O uso de espécies exóticas bem adaptadas ao nosso clima, como a palmeiras-das-canárias, fez-se exactamente pela sua baixa susceptibilidade a pragas, resistência à seca, à poluição, etc. Era esse o caso até se ter inadvertidamente "importado" também um escaravelho que parasita naturalmente outro tipo de palmeiras na polinésia. As espécies autóctones têm mais "inimigos naturais" cá e apenas algumas conseguem vegetar sob as condições muito restritivas e severas dos meios urbanos. Pensar que podemos seleccionar espécies ornamentais tendo como critério primordial uma hipotética susceptibilidade a pragas (que em muitos casos nem se conhecem) é utópico, tal como o é, pensar que as espécies autóctones são "mais imunes" (veja-se o caso da grafiose e galerucella no ulmeiro, ou do cancro cortical dos ciprestes). É também lógico que as espécies que são frequentemente parasitadas e são vulgarmente atacadas por pragas passam a ser preteridas na escolha em relação às outras, nem que seja pelos elevadíssimos custos (finaceiros e ambientais) que os seus tratamentos implicam, agora é muito difícil preparar-nos para problemas com causas desconhecidas. O melhor é ter, na arborização, uma biodiversiodade elevada, para evitar "perdas totais" no futuro.
ResponderEliminarAs palmeiras da Cidade de Lisboa vêm aos poucos a serem destruídas, como será possível que a CML não tenha protegido as palmairas centenárias. A CML foi avisada, a prga começou no Algarve, atingiu Setubal, e neste momentos devido à incuria desta gestão autarquica ficamos mais pobres. A CML com a responsabilidade de proteger e manter o património tem vindo a promover a sua destruíção. Quer em termos de património construido como de jardins historicos, tudo serve para promover os pequenos egos dos vereadores de Antonio Costa, Salgado promovendo arquitectura desestruturada e no urbanismo, Nunes da Silva com as suas experiencias de trafego, Sá Fernandes com a plhaçada das pistas de bicicleta,hortas urbanas e corredores mais ou menos verdes, Roseta nas suas fantasias sociais, um verdadeiro desastre. Lisboa está mais pobre, mais suja, mais entrega a meia dúzia de oportunistas.
ResponderEliminarLisboa deveria ter tomado como prioridade máxima. Incúria desta gestão autarquica é imperdoável os Lisboetas não podem esquecer as prioridades desta gestão da CML.
ResponderEliminarUm prejuízo irreparavel.
No jornal Publico de 27-12-2011
Em 2007, ano em que a praga foi detectada pela primeira vez em Portugal, a União Europeia considerou obrigatória a luta contra a mesma, estabelecendo medidas de emergência. Por essa altura já Espanha, Itália e outros países mediterrânicos se debatiam há vários anos com o escaravelho (Rhynchophorus ferrugineus), que é oriundo da Indonésia mas se expandiu a partir da importação de palmeiras do Egipto para a Europa.
VER ARTIGO do PUBLICO
http://www.publico.pt/ciencia/noticia/escaravelho-vermelho-esta-a-matar-palmeiras-de-lisboa-1526606