Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
04/02/2013
POSTAIS DO CONDE BARÃO
Cenário típico de uma Zona Especial de Protecção de Monumento Nacional em Lisboa. Largo do Conde Barão, na zona urbana do Parlamento da República Portuguesa.
Talvez a ironia do título. Foi dado ao senhor dois títulos. Conde e Barão. Vamos convidar os futuros candidatos para fazerem "Presidências Abertas"? O presente não tem tido tempo para o fazer. Soares teve tempo de as fazer pelo País. Isto é, Presidências Abertas, deve ser ir durante largas semanas aos Bairros de Lisboa, calcorrear as Ruas, falar com as pessoas, visitar as Colectividades, ouvir as pessoas nos Jardim e falar com os moradores dos prédios degradados. Não bastam as reuniões da Câmara e as reuniões descentralizadas. Não é durante a campanha que se faz as romarias e as promessas. A partir do momento em que Seara anunciou o propósito de servir Lisboa, deveria ter cancelado muitos actos, como papaguear sobre Futebol. Lisboa precisa de pessoas autênticamente e verdadeiramente dedicadas e em exclusividade de funções.
Embora as minhas raízes sejam deste local desde finais do séc. XIX,hoje, evito lá passar, pelo espectáculo degradante que se oferece. Tenho ainda memórias muito vivas da minha infância e juventude, passadas neste mítico Largo, bem como nas ruas e travessas adjacentes. O meu avô, que já não conheci, foi dos últimos cocheiros da capital, e guardava a tipóia e as bestas nas cavalariças do Palácio dos Condes de Pinhel (mais tarde Escola Académica), com entrada pela Rua dos Mastros, onde vivi até meados dos anos 80. Neste microcosmos, onde o comércio era abundante e as pequenas indústrias e oficinas serviam a população local, cruzavam-se gentes de toda a sorte: das varinas da Magragoa aos estivadores galegos, dos taberneiros minhotos aos cabo-verdianos da Rua de S. Bento. É realmente um grande sofrimento percorrer este espaço que outrora pedia meças à Baixa, em termos de movimento e de negócios.
E do lado oposto a esse prédio, que ardeu há semanas, a coisa está linda, e há anos sem fim...
ResponderEliminarO Largo do Conde Barão e a Rua de São Paulo podiam ser das zonas mais bonitas e com vida de Lisboa.
ResponderEliminarTalvez a ironia do título.
ResponderEliminarFoi dado ao senhor dois títulos.
Conde e Barão.
Vamos convidar os futuros candidatos para fazerem "Presidências Abertas"?
O presente não tem tido tempo para o fazer. Soares teve tempo de as fazer pelo País.
Isto é, Presidências Abertas, deve ser ir durante largas semanas aos Bairros de Lisboa, calcorrear as Ruas, falar com as pessoas, visitar as Colectividades, ouvir as pessoas nos Jardim e falar com os moradores dos prédios degradados.
Não bastam as reuniões da Câmara e as reuniões descentralizadas.
Não é durante a campanha que se faz as romarias e as promessas.
A partir do momento em que Seara anunciou o propósito de servir Lisboa, deveria ter cancelado muitos actos, como papaguear sobre Futebol.
Lisboa precisa de pessoas autênticamente e verdadeiramente dedicadas e em exclusividade de funções.
uma vergonha ... falta de civismo
ResponderEliminaro que faz a CML ??? nada de nada
Embora as minhas raízes sejam deste local desde finais do séc. XIX,hoje, evito lá passar, pelo espectáculo degradante que se oferece. Tenho ainda memórias muito vivas da minha infância e juventude, passadas neste mítico Largo, bem como nas ruas e travessas adjacentes. O meu avô, que já não conheci, foi dos últimos cocheiros da capital, e guardava a tipóia e as bestas nas cavalariças do Palácio dos Condes de Pinhel (mais tarde Escola Académica), com entrada pela Rua dos Mastros, onde vivi até meados dos anos 80. Neste microcosmos, onde o comércio era abundante e as pequenas indústrias e oficinas serviam a população local, cruzavam-se gentes de toda a sorte: das varinas da Magragoa aos estivadores galegos, dos taberneiros minhotos aos cabo-verdianos da Rua de S. Bento. É realmente um grande sofrimento percorrer este espaço que outrora pedia meças à Baixa, em termos de movimento e de negócios.
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