«Devia ter começado a funcionar em Junho de 2009, mas afinal a rede de bicicletas de uso partilhado de Lisboa já não vai sair do papel, pelo menos nos moldes em que tinha sido anunciada pela autarquia. Desde o início, o projecto encontrou resistências na câmara e na assembleia municipal, tendo a oposição questionado a sua excessiva ambição e os seus custos, numa altura em que se falava em 2500 bicicletas espalhadas por toda
a cidade e num encargo de 3,5 milhões de euros anuais para o município. A JCDecaux, empresa à qual a autarquia se preparava para adjudicar o serviço, chegou a propor um arranque mais tímido da iniciativa, com apenas 500 unidades nas Avenidas Novas, mas nem isso aconteceu. O vereador Sá Fernandes, que tem sido o rosto desta iniciativa (lançada por Marcos Perestrello quando ocupava a vice-presidência da Câmara de Lisboa), vai propor na reunião de amanhã a decisão de não contratar qualquer entidade para a criação de uma rede de bicicletas. “Não arranjámos financiamento. Hoje em dia, face à conjuntura económica, não há hipótese”, admitiu ao PÚBLICO. Mas a cidade, garante, não vai ficar sem
bicicletas de uso partilhado: a Empresa Pública Municipal de Mobilidade e Estacionamento
(Emel) vai lançar um concurso para a exploração de bicicletas eléctricas na frente ribeirinha, nas Avenidas Novas e na ligação entre as duas zonas, no eixo formado pela Fontes Pereira de Melo, Av. da Liberdade e Baixa. Segundo o vereador Nunes da Silva, este sistema não terá custos para o município e o objectivo é que esteja em funcionamento já no Verão.
I.B.»
...
É mesmo o planeta EMEL...
bicicletas eléctricas..??
ResponderEliminarEsta EMEL é gerida por quem ??
Bem, se o projecto não acarreta custos, qual o problema? Meramente Administrativo?...Enfim, veja-se a actualidade do texto de Fialho de Almeida...Que nervos!... (já passou..). Bons dias.
ResponderEliminarA propósito da EMEL e das bicicletas:
ResponderEliminarNa empresa onde trabalhei durante 3 décadas, tive um chefe que costumava dizer «Deixe-se de fantasias».
Se o interlocutor não percebia, ele clarificava:
«Comece por fazer (e bem) aquilo para que lhe pagam. Depois, então, pense noutras coisas».
se usarem o dinheiro dos parquímetros para financiar as bicicletas, parece-me uma boa aplicação do dinheiro.
ResponderEliminaré preciso começar a usar o dinheiro obtido com os automoveis para criar alternativas, seja a melhorar transportes, seja a melhorar a mobilidade suave.
é o que se faz la fora, e com bons resultados :)
Seria tudo muito bonito, não fosse mais uma negociata vergonhosa de quem está à frente dos destinos dessa empresa. Desta vez com um "insuspeito" Paulo campos. PJ, precisa-se!
ResponderEliminarPois... Mas, como atrás digo, a EMEL deve começar por fazer bem aquilo para que foi criada.
ResponderEliminarAté ver, a sua actuação é insuficiente, incompetente e arbitrária.
Há inúmeros locais (já aqui referidos inúmeras vezes) onde nem sequer põe os pés. Ou, se lá vai, é de fugida.
Rotunda e rua de Entrecampos, Violante do Céu, Pr. Chile, Amador Arrais, EUA, Óscar M. Torres, paragens da Carris...
Pois, pois....comecem com os carrinhos nos passeios, passadeiras e etc.
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