11/04/2013

Janelas abertas à destruição


Segundo o Lisboa Arruinada, este conjunto de 3 prédios do gaveto da Av. Defensores de Chaves com o Av. Duque d'Ávila e Arco do Cego - que, comprovadamente, está de boa saúde e de obras fáceis - já está vazio e, inclusive «umas boas almas abriram janelas, deixando o interior do imóvel "ao fresco"». A CML não faz nada acerca disto???

Foto: Nuno Castelo-Branco

10 comentários:

  1. Como é possível? Os prédios estão em perfeito estado! E o conjunto é bastante harmonioso, espero que não se ponham com ideias... Mas em Lisboa já nada me surpreende.

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  2. Mais um não! Mais 4!

    Vejam o artigo no "Lisboa Arruinada"!
    Aqui perto existem outros 3 que já estão "alinhados"
    Já é uma constante presenciar acções de demolição de edifícios de "traça" antiga assim como ler noticias como esta!

    E ninguém faz nada!

    Áreas urbanas de identidade histórica a desaparecerem... Para quê?
    Para darem lugar a projectos de aspecto periférico dos subúrbios!

    Reconheço cada vez menos a Lisboa do Marquês para "cima"!

    Qualquer dia emigro!






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  3. Se os "inquilinos" pagassem 30 anos de retroactivos de rendas se calhar o prédio teria outro destino...

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  4. A CML pactua com isto, vejam e investiguem a vergonha no palacete da quinta das conchas onde está os serviços de feiras e mercados, apesar de estar classificado uma das alas foi recentemente emparedada, mas foram deixadas janelas em cima sem vidros, com a desculpa que é para arejar. O truque é sempre o mesmo deixar degradar, para se gastar mais dinheiro ou fazerem o que lhes apetece no espaço. Uma vergonha, verdadeira incúria e má fé. Tudo feito para destruir a cidade e os organismos públicos, tudo a favor do dinheiro com a complacência e oportunismo de muitos mediocres e mal formados funcionários públicos que pactuam com estes crimes.

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  5. Muito ingénuo este Filipe!
    Não faria a mínima diferença, somente espicaçaria a gula dos proprietários. Porque ganhar x com 8 frações se se pode ganhar y ao quadrado pelo dobro de frações? E quem perde é o património e a cidade.
    Sabe Filipe, para um homem novo a viver no estrangeiro, aprende muito pouco com o que vê, não é? Já aprendeu a falar holandês, pelo menos, ou é daqueles que pensa que inglês dá para tudo, mesmo não vivendo num país onde se fale naturalmente a língua? Conheço vários casos assim.

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  6. Acho irónico você fazer juízos de valor sobre uma imaginaria gestão livre do seu património mas nada tem a dizer sobre a ocupação abusiva da casa dos outros. Durante décadas sem pagar.

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  7. Caro Filipe.
    a lei era o que era e mesmo que errada e com resultados devastadores não estamos a falar de ilegalidades.
    Cada intervenção sua vai no sentido ou de deixar o lixo na rua, ou de destruir património ou de estacionar ilegalmente. Ainda quer falar de leis e legalidades?

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  8. Com que raio de moralidade me fala de legalidade? Estamos a falar de um proprietário que é obrigado a sabordar o seu património para reaver algo, por causa de uma lei que o despojou do uso do seu bem.

    Sabe, existem leis opressoras. Tal como na história existem pessoas que são condenadas por terem "cumprido a lei" durante o regime anterior.

    Você em vez de sancionar moralmente o ocupante, sanciona moralmente a vítima da ocupação. Pergunto-me de que tipo de estrutura moral você é originário.

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  9. Caro Filipe,

    existem leis opressoras e existe opressão pelo desrespeito da lei. E esse segundo caso é o que vemos mais no nosso país onde nem as autoridades parecem vocacionadas para fazerem cumprir a lei.
    Como parece querer ir à deriva pela vastidão de argumentos, mais ou menos exatos e de cariz romantico/histórico tenho de relembrá-lo que a lei que congelou as rendas teve uma função social e, mesmo percebendo ou suspeitando que para si, questões sociais são desvarios de uma esquerda empedernida - e eu sou insuspeitamente longe de ser de esquerda na aceção rígida histórica - não sei se o seu ideal de sociedade compreende o despojamento de casa pelo rápido e sumário despejo dos inquilinos que não podem pagar as novas rendas e que, porventura, são idosos e/ou doentes. Quer falar de moral?

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  10. Não pode haver rendas sociais à custa dos senhorios. Ter uma casa para arrendar é um negócio. Há quem tenha mais despesas de manutenção das casas do que recebe de renda e isso nã pode ser. O senhorio não tem que suportar velhos e doentes. Já que os bancos estão na posse de tantas casas que não vão conseguir escuar e gastam milhões a pagar os condominios e impostos dessas casas, façam eles rendas sociais. Há imensas casas à venda por 20 mil euros que não se vendem porque ninguem quer investir em certos locais associados à pobreza. Por exemplo na Fonte da Prata, no Vale da Amoreira, em Setubal, no Pinhal Novo, no Algueirão, na Vialonga, etc...

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