Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
12/04/2013
PASSEIOS DE LISBOA: Rua Feio Terenas
Rua Feio Terenas (torneja Rua António Maria Baptista e Rua Augusto José Vieira). Welcome to Lisbon!
A falta de estacionamento não pode ser desculpa para estas situações deploráveis e escandalosas.
Numa urbe como Lisboa, não podem todos os munícipes ter carro, pois senão a situação ficaria incomportável devido à escassez de espaço. Assim, recomendamos que pondere bem os seus meios de mobilidade, e que os adapte de forma adequada, equilibrada e respeitosa ao local onde habita.
Penha de frança - ruas ingremes, uma carreira de autocarro e metro longe. Querem que as pessoas se desloquem como, sobretudo à noite? Impute-se à junta de freguesia a responsabilidade de ter previsto que as pessoas precisam do carro, vão continuar a usá-lo, e num sítio destes é completamente impossível ter um. Solução: abandonar o bairro.
"Sem estacionamento não há moradores" disparate. os moradores automobilistas é que são demasiado mimados. em qualquer capital da europa civilizada isto era inconcebível.
@Filipe Melo Sousa "Se ha 50 lugares e 100 moradores" há lugares a mais! uma zona antiga consolidada não aguenta 1 carro por cada 2 moradores. não há hipótese. e sim, quem não gosta usa outros meios de transporte ou muda-se para fora de lisboa. muito simples. já chega de mimar os automobilistas.
@Filipe Melo Sousa a pé! porquê? não pode andar 10 ou 15 minutos até à paragem? o facto é que a usurpação do espaço público pelos carros é inadmissível. quanto é que custa uma casa (por m2) em Lisboa? e quanto pagas por ocupar a rua com um carro (área de estacionamento mínima de 6 m2)? é bonito abusar o que não nos pertence sem pagar..
10-15 minutos. Já estou a ver o tipo de mobilidade que caracteriza o Sr. Anonimo. Trabalha na mercearia da esquina. Não precisa de ir mais longe. ihihih
@Filipe Melo Sousa ridículo. serão 10 ou 15 minutos (no máximo!) até à paragem, não até ao trabalho.
mas não fujas ao assunto: ocupação do espaço público por automóveis particulares. um selo da EMEL custa 30 EUR por ano, o que dá 42 cêntimos/mês/m2 para ocupar o espaço público com um carro. é estupidamente barato; uma casa muito mais do que uma ordem de grandeza acima. e o estacionamento ilegal em cima do passeio é ainda mais grave porque é usurpação do espaço público.
o espaço nas cidades não dá para tudo e dar prioridade aos interesses dos moradores automobilistas sobre os interesses dos outros moradores não faz sentido.
[e já agora, a minha "mobilidade" inclui 5 minutos de bicicleta, 20-25 de metro (ou 30-40 de autocarro) e mais 10 a pé. se levar os meus filhos, em vez de 5 minutos de bicicleta são 15 a pé]
Nao me faça rir. A emel da selos a toda a gente, nao da é lugares, porque nao os há. Você respondeu completamente ao lado do meu reparo. Mas pronto você gosta de perder horas por dia na paragem do autocarro. O seu tempo nao deve valer muito. Revelador...
"respondeu completamente ao lado do meu reparo" Qual reparo? A referência arrogante sobre trabalhar numa mercearia? O comentário fanfarrão ao baixo valor do meu tempo?
"você gosta de perder horas por dia na paragem do autocarro" Mas alguém gosta?! não fazes sentido. o que não gosto é ter de ir para a estrada porque há carros estacionados no passeio, porque os donos acham que o seu tempo é demasiado valioso.
O assunto, de que tu foges como o diabo da cruz, é muito simples e vou repeti-lo: "ocupação do espaço público por automóveis particulares". Se o teu tempo é tão valioso que tens que ter o popó à porta de casa, então devias pagar por isso. O m2 de estacionamento devia custar tanto como o m2 de habitação (ou mais, porque é espaço público). Se queres viver junto à rampa de acesso à autoestrada, não podes viver numa zona consolidada de lisboa. Queres sol na eira e chuva no nabal. Os moradores "não automobilizados", prescindem de mobilidade adequada, segurança rodoviária, melhor ambiente, para os senhores estacionarem por uma ninharia onde bem lhes apetece, dificultando a vida dos outros.
A soberba que mostraste nos teus comentários é exemplificativa do desdém que alguns "automobilizados" têm pelo espaço público e pelos interesses e direitos dos outros.
É escusado tentar dar-lhe qualquer argumento racional. Os seus preconceitos a priori contra quem trabalha, e tem de se deslocar impede-o de ver a realidade na sua globalidade. A verdade é que os automobilistas pagam avultadas taxas sobre os veículos, o combustível. Os proprietários de imóveis pagam pelo imóvel assim como as zonas comuns (ex. ruas, passeios e lugares de estacionamento na zona envolvente). Se existem lugares na rua é porque a sociedade num todo ganha. Incluindo residentes, e demais inquilinos parasitas (pagam 5€ por mês) que nada pagam e muito gostam de se queixar do "incómodo" que a classe trabalhadora lhes causa. Por existir e ter que se deslocar para os alimentar com o dinheiro dos impostos do seu trabalho.
#1 "Os seus preconceitos a priori contra quem trabalha, e tem de se deslocar" quais preconceitos? eu desloco-me (utilizando os transportes públicos) e trabalho. desfigurar a questão da utilização do espaço público pelos automóveis particulares para uma questão de trabalhadores versus não-trabalhadores é uma batota que não faz qualquer sentido, porque assume que quem trabalha tem de usar automóvel e quem não usa automóvel não trabalha (ou, nas tuas palavras, "trabalha na mercearia da esquina).
#2 "os automobilistas pagam avultadas taxas sobre os veículos, o combustível" outra vez a tentar distorcer a questão: os impostos sobre o combustível não são uma taxa para ocupação do espaço urbano. se fossem, não se pagava estacionamento; estaria incluído no imposto. o pagamento pela ocupação do espaço público (para os moradores) é feito através do selo da EMEL (os tais 0.42EUR/mês/m2...).
#3"Se existem lugares na rua é porque a sociedade num todo ganha" depende da tua definição de "lugar" e de "todos". o que se vê nas fotos é a usurpação do passeio público, com a qual tu concordaste no teu segundo comentário. ou seja, par ti "lugar" significa "onde quer quer que caiba o automóvel"! assim, não me parece que "todos" beneficiem de ter carros em cima do passeio. por outro lado, o facto de "existir" não significa que seja benéfico para todos: a poluição e o crime também existem.. não é justificação.
#4 "...inquilinos parasitas..." a actualização das rendas é um assunto importante, mas não é isso que se discutiu no post. chega de desviar a conversa.
#5 "a classe trabalhadora lhes causa. Por existir e ter que se deslocar para os alimentar com o dinheiro dos impostos do seu trabalho" porque quem não tem carro não paga imposto? não trabalha? é alimentado por quem tem carro? estás outra vez a fazer batota, substituindo as duas partes em conflito(ambas com interesses perfeitamente legítimos), que são os cidadão "automobilizados" e "os outros", por "classe trabalhadora" versus "o que são alimentados".
#6 "Já era altura de ganhar vergonha na cara" calma.. o benfica ganhou. está tudo bem. para alguém que comenta às 10:14 AM, 12:11 PM, 9:21 AM, 9:46 AM, 5:12 PM, 9:14 AM, enfim, não me parece que tenhas muita autoridade moral para falar em trabalho... a não ser que o teu trabalho seja ver blogues.
Deixe estar que o tempo vai-lhe dar aquilo que merece. Os jovens que estão fartos de impostos, ver os seus carros multados e bloqueados e de ser maltratados dessa forma vão todos pagar impostos para o estrangeiro.
Um dia você terá a cidade limpinha de carros, e uma reforma de 500$00 por mês, que é o que dará para pagar com um país que tem uma capital sem mobilidade. Ou com mobilidade até à mercearia da esquina.. não precisa de mais.
Desejo-lhe muita sorte nos transportes públicos lisboetas tão seguros, higiénicos e bem frequentados.
#1 "Os jovens que estão fartos de impostos, ver os seus carros multados e bloqueados e de ser maltratados dessa forma vão todos pagar impostos para o estrangeiro" estás outra vez a tentar misturar duas coisas distintas: os cidadãos que pagam impostos e os cidadão que estacionam mal e são multados/bloqueados. não, estes grupos não são de todo coincidentes. se só os trabalhadores pagadores de impostos é que fossem multados/bloqueados, podia ser a Autoridade Tributária e Aduaneira a gerir o estacionamento nas cidades..
#2 "Um dia você terá a cidade limpinha de carros" pelo menos limpinha de carros nos passeios e nas passadeiras. gostava muito.
#3 "uma capital sem mobilidade. Ou com mobilidade até à mercearia da esquina.." automóveis não são sinónimo de mobilidade. há vários anos que passo mais de metade do ano na suíça - aluguei carros duas ou três vezes, em férias. tenho reuniões em zürich, aargau, st. gallen, bern e nunca precisei de utilizar carro! para se ser produtivo não é preciso carro. antes pelo contrário: 45 minutos de comboio dão para pôr muitas coisas em dia.
#4 "Desejo-lhe muita sorte nos transportes públicos lisboetas tão seguros, higiénicos e bem frequentados" não preciso de sorte. tenho passe desde miúdo e toda a minha vida andei de metro, autocarro e até a pé! e a qualquer hora! vê lá o sacrilégio! nada disso me impediu de me tornar um cidadão produtivo, pagador de impostos e com actividade bastante para além da mercearia da esquina.
#5 recentrando OUTRA VEZ a questão levantada pelo post: estacionamento ilegal e ocupação do espaço público pelo automóvel. a minha opinião (e é o que vejo a ser adoptado pela europa) é que uma mobilidade urbana eficiente só se consegue limitando o tráfego automóvel e promovendo outros modos de deslocação. e as "mercearias na esquinas" também são importante, porque podem evitar uma deslocação de quilómetros ao colombo..
E o óscar para o analfabetismo vai para o Sr. Anónimo. Poupa 1 litro de gasolina para não ter de ir ao colombo, mas gasta 800 litros de querosene no avião até à Suíça. E na suíça gaba-se da sua pegada ecológica por poupar mais 100g de gasolina no percurso de bike. Depois gasta mais 500 litros de querosene para voltar a Portugal, e usa um poluente mercedes dos anos 80 (taxi) para voltar a casa.
Isso lembra-me os restaurantes que nos inundam com greenwashing, menu impresso em papel reciclado, e depois têm 10 patio heaters lá fora queimar gás para aquecer a rua.
Há pessoas que não vivem no nosso tempo. Desejam modelos de mobilidade insustentáveis fora do tempo. Sugerem soluções que pertencem a outros tempos e outros países, em jeito saloio.
Curioso verificar que aqui reclamaram em tempos de haver carros estacionados num passeio que não era utlizado, visto que há mais de 8 anos a continuação deste mesmo passeio estava interrompida pelo enorme taipal de obras que interditou 350 metros de rua. Para além de também o caro bloguista não ter reparado no elevado número de carros pertencentes às oficinas do bairro que ocupam durante meses as vias públicas, os taxis que pernoitam na rua porque a empresa a que pertencem lembrou-se de arrendar os lugares de estacionamento... já agora poderia ter tido o bom senso de ter ocultado as matrículas.
Onde aconselha os moradores a estacionar? Sem estacionamento não há moradores. Apenas uma cidade cada vez mais vazia.
ResponderEliminarFilipe Melo Sousa - das poucas vozes críticas deste blog que fazem sentido!
ResponderEliminarCaro Filipe Melo Sousa,
ResponderEliminarA falta de estacionamento não pode ser desculpa para estas situações deploráveis e escandalosas.
Numa urbe como Lisboa, não podem todos os munícipes ter carro, pois senão a situação ficaria incomportável devido à escassez de espaço. Assim, recomendamos que pondere bem os seus meios de mobilidade, e que os adapte de forma adequada, equilibrada e respeitosa ao local onde habita.
Não respondeu a minha pergunta. Se ha 50 lugares e 100 moradores, aconselha que metade nao vá dormir a casa? Ou que se mude para fora de Lisboa?
ResponderEliminarPenha de frança - ruas ingremes, uma carreira de autocarro e metro longe. Querem que as pessoas se desloquem como, sobretudo à noite? Impute-se à junta de freguesia a responsabilidade de ter previsto que as pessoas precisam do carro, vão continuar a usá-lo, e num sítio destes é completamente impossível ter um. Solução: abandonar o bairro.
ResponderEliminar"Sem estacionamento não há moradores"
ResponderEliminardisparate. os moradores automobilistas é que são demasiado mimados. em qualquer capital da europa civilizada isto era inconcebível.
@Filipe Melo Sousa
ResponderEliminar"Se ha 50 lugares e 100 moradores" há lugares a mais! uma zona antiga consolidada não aguenta 1 carro por cada 2 moradores. não há hipótese.
e sim, quem não gosta usa outros meios de transporte ou muda-se para fora de lisboa. muito simples.
já chega de mimar os automobilistas.
"Outros meios de transporte". Interessante. Naquela zona? Equacione e desenvolva, para eu me rir um bocado.
ResponderEliminar@Filipe Melo Sousa
ResponderEliminara pé! porquê? não pode andar 10 ou 15 minutos até à paragem?
o facto é que a usurpação do espaço público pelos carros é inadmissível. quanto é que custa uma casa (por m2) em Lisboa? e quanto pagas por ocupar a rua com um carro (área de estacionamento mínima de 6 m2)?
é bonito abusar o que não nos pertence sem pagar..
10-15 minutos. Já estou a ver o tipo de mobilidade que caracteriza o Sr. Anonimo. Trabalha na mercearia da esquina. Não precisa de ir mais longe. ihihih
ResponderEliminar@Filipe Melo Sousa
ResponderEliminarridículo. serão 10 ou 15 minutos (no máximo!) até à paragem, não até ao trabalho.
mas não fujas ao assunto: ocupação do espaço público por automóveis particulares.
um selo da EMEL custa 30 EUR por ano, o que dá 42 cêntimos/mês/m2 para ocupar o espaço público com um carro. é estupidamente barato; uma casa muito mais do que uma ordem de grandeza acima.
e o estacionamento ilegal em cima do passeio é ainda mais grave porque é usurpação do espaço público.
o espaço nas cidades não dá para tudo e dar prioridade aos interesses dos moradores automobilistas sobre os interesses dos outros moradores não faz sentido.
[e já agora, a minha "mobilidade" inclui 5 minutos de bicicleta, 20-25 de metro (ou 30-40 de autocarro) e mais 10 a pé. se levar os meus filhos, em vez de 5 minutos de bicicleta são 15 a pé]
Nao me faça rir. A emel da selos a toda a gente, nao da é lugares, porque nao os há. Você respondeu completamente ao lado do meu reparo. Mas pronto você gosta de perder horas por dia na paragem do autocarro. O seu tempo nao deve valer muito. Revelador...
ResponderEliminar@Filipe Melo Sousa
ResponderEliminarvamos ser sérios, pá!
"respondeu completamente ao lado do meu reparo"
Qual reparo? A referência arrogante sobre trabalhar numa mercearia? O comentário fanfarrão ao baixo valor do meu tempo?
"você gosta de perder horas por dia na paragem do autocarro"
Mas alguém gosta?! não fazes sentido. o que não gosto é ter de ir para a estrada porque há carros estacionados no passeio, porque os donos acham que o seu tempo é demasiado valioso.
O assunto, de que tu foges como o diabo da cruz, é muito simples e vou repeti-lo: "ocupação do espaço público por automóveis particulares".
Se o teu tempo é tão valioso que tens que ter o popó à porta de casa, então devias pagar por isso. O m2 de estacionamento devia custar tanto como o m2 de habitação (ou mais, porque é espaço público).
Se queres viver junto à rampa de acesso à autoestrada, não podes viver numa zona consolidada de lisboa. Queres sol na eira e chuva no nabal. Os moradores "não automobilizados", prescindem de mobilidade adequada, segurança rodoviária, melhor ambiente, para os senhores estacionarem por uma ninharia onde bem lhes apetece, dificultando a vida dos outros.
A soberba que mostraste nos teus comentários é exemplificativa do desdém que alguns "automobilizados" têm pelo espaço público e pelos interesses e direitos dos outros.
É escusado tentar dar-lhe qualquer argumento racional. Os seus preconceitos a priori contra quem trabalha, e tem de se deslocar impede-o de ver a realidade na sua globalidade. A verdade é que os automobilistas pagam avultadas taxas sobre os veículos, o combustível. Os proprietários de imóveis pagam pelo imóvel assim como as zonas comuns (ex. ruas, passeios e lugares de estacionamento na zona envolvente). Se existem lugares na rua é porque a sociedade num todo ganha. Incluindo residentes, e demais inquilinos parasitas (pagam 5€ por mês) que nada pagam e muito gostam de se queixar do "incómodo" que a classe trabalhadora lhes causa. Por existir e ter que se deslocar para os alimentar com o dinheiro dos impostos do seu trabalho.
ResponderEliminarJá era altura de ganhar vergonha na cara.
@Filipe Melo Sousa
ResponderEliminar#1 "Os seus preconceitos a priori contra quem trabalha, e tem de se deslocar"
quais preconceitos? eu desloco-me (utilizando os transportes públicos) e trabalho.
desfigurar a questão da utilização do espaço público pelos automóveis particulares para uma questão de trabalhadores versus não-trabalhadores é uma batota que não faz qualquer sentido, porque assume que quem trabalha tem de usar automóvel e quem não usa automóvel não trabalha (ou, nas tuas palavras, "trabalha na mercearia da esquina).
#2 "os automobilistas pagam avultadas taxas sobre os veículos, o combustível"
outra vez a tentar distorcer a questão: os impostos sobre o combustível não são uma taxa para ocupação do espaço urbano. se fossem, não se pagava estacionamento; estaria incluído no imposto. o pagamento pela ocupação do espaço público (para os moradores) é feito através do selo da EMEL (os tais 0.42EUR/mês/m2...).
#3"Se existem lugares na rua é porque a sociedade num todo ganha"
depende da tua definição de "lugar" e de "todos". o que se vê nas fotos é a usurpação do passeio público, com a qual tu concordaste no teu segundo comentário. ou seja, par ti "lugar" significa "onde quer quer que caiba o automóvel"!
assim, não me parece que "todos" beneficiem de ter carros em cima do passeio.
por outro lado, o facto de "existir" não significa que seja benéfico para todos: a poluição e o crime também existem..
não é justificação.
#4 "...inquilinos parasitas..."
a actualização das rendas é um assunto importante, mas não é isso que se discutiu no post.
chega de desviar a conversa.
#5 "a classe trabalhadora lhes causa. Por existir e ter que se deslocar para os alimentar com o dinheiro dos impostos do seu trabalho"
porque quem não tem carro não paga imposto? não trabalha? é alimentado por quem tem carro?
estás outra vez a fazer batota, substituindo as duas partes em conflito(ambas com interesses perfeitamente legítimos), que são os cidadão "automobilizados" e "os outros", por "classe trabalhadora" versus "o que são alimentados".
#6 "Já era altura de ganhar vergonha na cara"
calma.. o benfica ganhou. está tudo bem.
para alguém que comenta às 10:14 AM, 12:11 PM, 9:21 AM, 9:46 AM, 5:12 PM, 9:14 AM, enfim, não me parece que tenhas muita autoridade moral para falar em trabalho... a não ser que o teu trabalho seja ver blogues.
Deixe estar que o tempo vai-lhe dar aquilo que merece. Os jovens que estão fartos de impostos, ver os seus carros multados e bloqueados e de ser maltratados dessa forma vão todos pagar impostos para o estrangeiro.
ResponderEliminarUm dia você terá a cidade limpinha de carros, e uma reforma de 500$00 por mês, que é o que dará para pagar com um país que tem uma capital sem mobilidade. Ou com mobilidade até à mercearia da esquina.. não precisa de mais.
Desejo-lhe muita sorte nos transportes públicos lisboetas tão seguros, higiénicos e bem frequentados.
@Filipe Melo Sousa
ResponderEliminar#1 "Os jovens que estão fartos de impostos, ver os seus carros multados e bloqueados e de ser maltratados dessa forma vão todos pagar impostos para o estrangeiro"
estás outra vez a tentar misturar duas coisas distintas: os cidadãos que pagam impostos e os cidadão que estacionam mal e são multados/bloqueados. não, estes grupos não são de todo coincidentes. se só os trabalhadores pagadores de impostos é que fossem multados/bloqueados, podia ser a Autoridade Tributária e Aduaneira a gerir o estacionamento nas cidades..
#2 "Um dia você terá a cidade limpinha de carros"
pelo menos limpinha de carros nos passeios e nas passadeiras. gostava muito.
#3 "uma capital sem mobilidade. Ou com mobilidade até à mercearia da esquina.."
automóveis não são sinónimo de mobilidade. há vários anos que passo mais de metade do ano na suíça - aluguei carros duas ou três vezes, em férias. tenho reuniões em zürich, aargau, st. gallen, bern e nunca precisei de utilizar carro! para se ser produtivo não é preciso carro. antes pelo contrário: 45 minutos de comboio dão para pôr muitas coisas em dia.
#4 "Desejo-lhe muita sorte nos transportes públicos lisboetas tão seguros, higiénicos e bem frequentados"
não preciso de sorte. tenho passe desde miúdo e toda a minha vida andei de metro, autocarro e até a pé! e a qualquer hora! vê lá o sacrilégio! nada disso me impediu de me tornar um cidadão produtivo, pagador de impostos e com actividade bastante para além da mercearia da esquina.
#5 recentrando OUTRA VEZ a questão levantada pelo post: estacionamento ilegal e ocupação do espaço público pelo automóvel. a minha opinião (e é o que vejo a ser adoptado pela europa) é que uma mobilidade urbana eficiente só se consegue limitando o tráfego automóvel e promovendo outros modos de deslocação. e as "mercearias na esquinas" também são importante, porque podem evitar uma deslocação de quilómetros ao colombo..
E o óscar para o analfabetismo vai para o Sr. Anónimo. Poupa 1 litro de gasolina para não ter de ir ao colombo, mas gasta 800 litros de querosene no avião até à Suíça. E na suíça gaba-se da sua pegada ecológica por poupar mais 100g de gasolina no percurso de bike. Depois gasta mais 500 litros de querosene para voltar a Portugal, e usa um poluente mercedes dos anos 80 (taxi) para voltar a casa.
ResponderEliminarIsso lembra-me os restaurantes que nos inundam com greenwashing, menu impresso em papel reciclado, e depois têm 10 patio heaters lá fora queimar gás para aquecer a rua.
Há pessoas que não vivem no nosso tempo. Desejam modelos de mobilidade insustentáveis fora do tempo. Sugerem soluções que pertencem a outros tempos e outros países, em jeito saloio.
Curioso verificar que aqui reclamaram em tempos de haver carros estacionados num passeio que não era utlizado, visto que há mais de 8 anos a continuação deste mesmo passeio estava interrompida pelo enorme taipal de obras que interditou 350 metros de rua. Para além de também o caro bloguista não ter reparado no elevado número de carros pertencentes às oficinas do bairro que ocupam durante meses as vias públicas, os taxis que pernoitam na rua porque a empresa a que pertencem lembrou-se de arrendar os lugares de estacionamento...
ResponderEliminarjá agora poderia ter tido o bom senso de ter ocultado as matrículas.