12/05/2013

Av. Guerra Junqueiro: o fim para breve das esplanadas caóticas?


A Av. Guerra Junqueiro é outra das zonas de Lisboa onde proliferam esplanadas caóticas, desqualificadas, cheias de publicidade. Com excepção de 1 ou 2 estabelecimentos, a maioria não presta qualquer atenção à qualidade das suas esplanadas. É o vale tudo: venham daí as cadeiras de plástico gratuitas com publicidade a cerveja, gelados ou café, sejam amarelas, vermelhas ou verdes! Nesta imagem é interessante ver o contraste entre uma esplanada onde os proprietários têm plena consciência das vantagens em ter mobiliário de design mais cuidado e sem publicidade no espaço público e outra, da velha guarda, onde a ordem do dia é o "quero lá saber" da estética ou do património! Mas facilmente verificamos que o ambiente urbano da nossa cidade poderia ser muito melhor caso a via pública fosse objecto de ocupações mais qualificadas neste tema das esplanadas. 

Fomos entretanto informados pela CML de já estarem a decorrer reuniões com o Sr. Vereador Sá Fernandes e a UIT Centro da CML, para uniformização do mobiliário das esplanadas dos estabelecimentos localizados na Av. Guerra Junqueiro. Parece que já ficou acordado nas reuniões que foram efetuadas a substituição de todo o mobiliário das esplanadas e chapéus de Sol, que ocorrerá no início do mês de Junho do presente ano. 

7 comentários:

  1. A Guerra Junqueiro há 20, 15 anos era um local icónico para as compras das senhoras lisboetas. Uma rua de referência, com todas as lojas de marca que eram necessárias.
    Hoje é um pálido reflexo do que aquilo foi. Resta o sítio do "bom" café e do brunch de Domingo.
    Acredito que estas mesas são o mal menor para o dinamismo desta artéria lisboeta.

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  2. E quem paga? os proprietários das pastelarias? Com a crise não sei se estão dados a esse investimento. Enquanto este blog e a câmara se armam em finos os cafés fecham e a rua fica ainda mais deserta. Depois são mais 5 posts a crticar e a não perceber porquê que as pesoas deixaram de frequentar essa rua! Já não chega ser uma zona de velhos que há medida que vão morrendo não são substituidos... Mais um para a censura como todos os comentarios que dizem a verdade e quem não são do agrado dos admnistradores do blog!

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  3. E já fizeram reuniões de alto nível para empandeirar os arrumadores de automóveis?
    E mais reuniões para abordar o problema dos pedintes profissionais (com horário e local de trabalho certo)?
    E ainda mais reuniões para tratar do lixo?
    E também vão reunir para tratar dos grafitos?!

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  4. Ah, bom, se o senhor bereador Zé que meteu faz tempo na ordem todas as esplanadas da Baixa (veja-se a Rua das Portas de Santo Antão, por exemplo) já entrou em conversações, o problema está resolvido, ou quase.

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  5. Não vejo em que é que as esplanadas são alegadamente caóticas. Pelo que vejo, as mesas e as cadeiras aparentam estar dentro de um layout pre-estabelecido e provavelmente aprovado pela CML.

    Nem vejo qualquer vantagem em ter mobiliário diferente, seja ele "design" ou à antiga portuguesa. Também não tenho qualquer objecção contra o uso de materiais poliméricos. Não ficámos parados no tempo. A engenharia colocou à disposição do homem novos materiais, com indiscutíveis vantagens.

    De um ponto de vista económico é completamente suicida estrangular ainda mais os comerciantes com custos acrescidos, mais regulamentos e encargos. Heróicos são os estabelecimentos que sobrevivem com a quebra de consumo e o aumento do IVA.

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  6. Já repararam que as esplanadas "mantêm" os carros afastados dos passeios?

    Eu sei, "that`s hardly a compensation", e não justificam a sua existência. Apenas uma observação.

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  7. a CML apenas precisa de cobrar uma taxa de publicidade por cadeira e mesa. e se a taxa for tal que não compensa ter esse mobiliário o problema fica resolvido. não é preciso legislar, que não vai dar em nada.

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