Provedor alerta para acumulação "excessiva" de Cabos
O provedor de Justiça pediu hoje à Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) e à câmara de Lisboa para fiscalizarem a acumulação "excessiva" de cabos nas fachadas dos edifícios da cidade, alertando para questões de estética e problemas de segurança.
Um comunicado publicado na página na internet da Provedoria de Justiça refere que Alfredo de Sousa advertiu a ANACOM e a Câmara Municipal de Lisboa "sobre a necessidade de pôr termo à crescente acumulação de cabos de telecomunicações, alguns deles já obsoletos". O texto explica que "esta iniciativa surge na sequência de uma queixa de uma proprietária de um prédio, do princípio do século XX, que tinha reabilitado o edifício por sua conta", mas que depois "foi impedida de remover os cabos cuja instalação não tinha consentido"."À medida que novas instalações são executadas, ninguém remove as precedentes, com grave prejuízo da estética urbana e com risco para a segurança de pessoas e bens", lê-se no texto.No entender do provedor de Justiça, deve ser suprido o vazio normativo que existe relativamente à conservação de cablagem anterior à introdução da fibra ótica nas fachadas dos edifícios.Por outro lado, Alfredo de Sousa sugere à câmara de Lisboa que promova medidas no sentido de eliminar das fachadas todas os equipamentos de telecomunicações que lesem a estética urbana.por Lusa, texto publicado por Sofia Fonseca
a história nao está muito bem contada. ninguém é impedido de remover os cabos se estiver disposto a pagar os custos de enterrar os mesmos, e a CML até ajuda no processo. agora, remover por remover já é diferente. de certeza que os cabos já lá estavam antes da reabilitaçao. nao obstante, concordo que a praga dos cabos tem de acabar.
ResponderEliminarUma boa parte desses cabos junto às caixas são cabos desactivados porque o cliente mudou de operador - e o antigo ficou lá.
ResponderEliminarNo caso dos que sobem pelas fachadas acima, há 2 coisas: desleixo de quem os passa, e dificuldade de acesso às residências intermédias, para os "ajeitar".
De qualquer forma, a PT tem sido alertada para alguns casos (nomeadamente os que são denunciados aqui e no "Sorumbático", e que eu remeto para lá.
Poderão verificar que têm vindo a ser corrigidos (ou, pelo menos, melhorados). No entanto, os funcionários da PT só mexem nos cabos da sua empresa, ficando os outros como estão...
Poderá perguntar-se «porque é que não se faz bem à primeira?!». É uma boa pergunta, cuja resposta é simples: estamos em Portugal, e o trabalhador típico português trabalha por tentativas...
Uma notícia com uma elevada dose de desonestidade (ou simples ignorância?!) intelectual.
ResponderEliminarA PT não se recusa a... muito pelo contrário, de entre os operadores é das mais proeficientes nas intervenções a este, e outros, níveis.
Sim, a praga tem de acabar mas também é certo que homens com visão se extinguiram com Marquês de Pombal ;) e os prédios e a cidade pensada durante muito anos, após aquele e antes da chegada do sec. XXI, não souberam ou não quiseram pensar mais além. E investir mais além.
Muitas das solicitações desses reabilitadores de prédios querem que pura e simplesmente se corte a passagem;
[Lembro-me de um senhor que contactou a dizer que pura e simplesmente não iria precisar de telecomunicações e que se optasse por ter seria de outro operador. No entanto, o contacto com a PT vinha no sentido de a PT construir condutas subterrâneas para se um dia ele quisesse optar por ter comunicações]
E os outros clientes? Antes e depois desse prédio? Ficam sem serviço? Quando lhes é proposto, pela Câmara e PT, as infraestruturas que devem construir - on their own - "é que nem pensar" "não dei autorização para que há 50 anos pusessem os cabos ali".
Bom, eu também não dei autorização ao poste de electricidade que encosta à minha casa. As pombas sujam-me o quintal e os meliantes têm nesses postes um escadote priveligiado para espreitar e entrar nela. Ah, e também não autorizei um post da ZON que nem sequer é o meu operador...
Isto não é uma questão empresarial. É uma questão cultural. Em que cada um de nós vai ter de se "chatear". Com o nosso e com o que é de todos.
Assim haja vontade. E honestidade em abordar com seriedade os temas.