21/06/2013

Lisboa quer ser a capital do mar mas também uma cidade de investigação e cultura


In Público (21/6/2013)
Por Inês Boaventura

«São dez as áreas prioritárias e outros tantos os projectos estruturantes a elas associados que a Câmara de Lisboa e um conjunto de parceiros chamados a participar no processo elegeram como os "mais relevantes para promover um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo na cidade".

A intenção é que esses projectos possam ser concretizados com recurso a fundos europeus, no âmbito do Quadro Comunitário de Apoio 2014-2020.

O documento LX Europa 2020 - Áreas de Intervenção na Cidade de Lisboa, que hoje será apresentado na Reitoria da Universidade de Lisboa, na presença do ministro do Desenvolvimento Regional, Poiares Maduro, elenca as intervenções previstas. As entidades a quem caberá promover cada uma delas e "as questões de governança" consideradas necessárias para garantir o seu sucesso são também apontadas.

"Lisboa cidade da aprendizagem e da investigação; Empreendedorismo e empregabilidade; Lisboa cidade da cultura e da interculturalidade; Afirmação do turismo na base económica de Lisboa; Lisboa capital do mar; Reabilitação do parque edificado/Prevenção de riscos; Acessibilidade para todos/Mobilidade inteligente e inclusiva; Qualidade de vida e ambiente urbano; Regeneração urbana; e Inclusão e coesão social" são as áreas de intervenção prioritária. Para cada uma delas é apresentado "um projecto que, pelo seu carácter estruturante e poder de arrastamento, se assume como preponderante para alcançar os objectivos de desenvolvimento da cidade".

O presidente da câmara considera que, com o LX Europa 2020, "o município fica em boas condições para se candidatar ao próximo ciclo de programação comunitária, a partir de Janeiro".»

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Pergunta imediata: se Lisboa esteve fora da generalidade do QCA que ainda decorre por o seu rendimento médio per capita ser superior ao da média comunitária, como é que poderá vir a ser tudo isto no QCA que vigorará a partir de 2014? Pois.

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