Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
Como há sempre quem ache bem, temos o Costa que merecemos.
Já agora, aconselho a passagem junto à Urban Beach, bem cedinho (não é preciso exagerar), um local bem "in" da noite lisboeta e não propriamente frequentado por pessoas dos bairros periféricos, para se constatar o imenso chavascal que por lá vai. Elucidativo da bandalheira que é apreciada até pelos "famosos".
O problema, Jorge, é estar a ocupar quase todo o passeio, e ainda por cima com mobiliário de plástico com publicidade. O facto de fazer essa pergunta revela muito sobre o que levou esta cidade à mediocridade e à falta de brio. Visite qualquer capital ou grande cidade europeia e veja se encontra esplanadas semelhantes. O centro de Lisboa não deve ser idêntico a um food court de um centro comercial ou a uma esquina de um subúrbio qualquer... Mas pelos vistos os lisboetas têm o que gostam e o que merecem...
O problema é o uso abusivo do espaço público. Se devidamente licenciada/fiscalizada o espaço destinado à circulação de "não clientes" teria de ser muito maior
O problema é que, por definição, espaço público é espaço colectivo, que pertence à comunidade. Quando um comerciante se apropria de parte dele para seu proveito exclusivo (como é o caso das esplanadas), isso tem de ter alguma compensação, e a lei prevê que isso possa suceder, mediante taxas.
O problema é quando exorbitam o espaço que lhes está concedido.
Tudo indica que é o que sucede com «A Mexicana», ali ao lado: O espaço delimitado pelo toldo e pelos guarda-ventos foi estendido para poente, à custa do passeio, sendo os peões são obrigados a um desvio, ou a passar por entre as mesas e cadeiras.
Há problemas bem maiores. Passam por transformar este país num lugar de cidadão e não de sobreviventes que só tentam chegar ao fim do mês. O resto vem por arrasto. Vão dizer ao dono do café que está a ocupar o espaço público de forma abusiva (adorava saber como, já que o mesmo paga para ter ali a esplanada) e ele até se ri na sua cara.
Cabia perfeitamente mais uma fila de cadeiras até à extremidade do passeio. Assim não vão lá.
ResponderEliminarQual é o problema?
ResponderEliminarComo há sempre quem ache bem, temos o Costa que merecemos.
ResponderEliminarJá agora, aconselho a passagem junto à Urban Beach, bem cedinho (não é preciso exagerar), um local bem "in" da noite lisboeta e não propriamente frequentado por pessoas dos bairros periféricos, para se constatar o imenso chavascal que por lá vai. Elucidativo da bandalheira que é apreciada até pelos "famosos".
O problema, Jorge, é estar a ocupar quase todo o passeio, e ainda por cima com mobiliário de plástico com publicidade. O facto de fazer essa pergunta revela muito sobre o que levou esta cidade à mediocridade e à falta de brio. Visite qualquer capital ou grande cidade europeia e veja se encontra esplanadas semelhantes. O centro de Lisboa não deve ser idêntico a um food court de um centro comercial ou a uma esquina de um subúrbio qualquer...
ResponderEliminarMas pelos vistos os lisboetas têm o que gostam e o que merecem...
Em termos de ocupação abusiva do espaço público para além do autorizado (e que já é muito), «A Mexicana» ultrapassa, em muito, isto.
ResponderEliminarO problema é o uso abusivo do espaço público. Se devidamente licenciada/fiscalizada o espaço destinado à circulação de "não clientes" teria de ser muito maior
ResponderEliminarCaro Jorge,
ResponderEliminarO problema é que, por definição, espaço público é espaço colectivo, que pertence à comunidade.
Quando um comerciante se apropria de parte dele para seu proveito exclusivo (como é o caso das esplanadas), isso tem de ter alguma compensação, e a lei prevê que isso possa suceder, mediante taxas.
O problema é quando exorbitam o espaço que lhes está concedido.
Tudo indica que é o que sucede com «A Mexicana», ali ao lado:
O espaço delimitado pelo toldo e pelos guarda-ventos foi estendido para poente, à custa do passeio, sendo os peões são obrigados a um desvio, ou a passar por entre as mesas e cadeiras.
Meu deus. Que escândalo, pá!
ResponderEliminarMew Deus! Como é que há gente que aprecia toda a espécie de falta do mais elementar civismo?
ResponderEliminarHá problemas bem maiores. Passam por transformar este país num lugar de cidadão e não de sobreviventes que só tentam chegar ao fim do mês. O resto vem por arrasto. Vão dizer ao dono do café que está a ocupar o espaço público de forma abusiva (adorava saber como, já que o mesmo paga para ter ali a esplanada) e ele até se ri na sua cara.
ResponderEliminarComentários sempre da treta. Vão dizer aos da contrafacção que estão a vigarizar e eles até se riem...
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